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TRATAMENTO ACABA COM MEDO DE ARANHAS

Técnica consiste em expor quem sofre de aracnofobia a fotos que lembram vagamente uma aranha.

DO SITE DO GLOBO REPÓRTER (ISBELA ASSUMPÇÃO)

Pessoal, adorei esta novidade apresentada por uma psicóloga para eliminar o medo de aranhas. Depois que vocês tiverem entendido legal como funciona isso, posto também algumas técnicas da PNL para eliminar fobias. Confira a matéria, como está no site do Globo Repórter.

"Ela é pequena, mas poderosa. Estrela de famosas histórias de terror. Na vida real, também causa um pavor único.
"Eu achei que ia ter um ataque cardíaco mesmo, que ia morrer naquele momento", conta a assistente administrativa Dalva Rita Braga.
Dalva lembra bem o dia que, em um acampamento, ficou frente a frente com uma aranha-armadeira. "Eu comecei a suar frio, travei, tive taquicardia, meu coração começou a betr muito forte, não conseguia me mexer", descreve.
O medo era tanto que ela até criou uma rotina em casa: só dormia depois de fazer uma revista minuciosa. "Passava uma vassoura, revistava embaixo da cama, olhava tudo, todos os cantinhos. Enrolava um tapetinho e colocava no vão debaixo da porta. De madrugada, se eu tivesse vontade de ir ao banheiro ou tomar uma água, eu saía do quarto. Quando eu voltava, era a mesma coisa. Revistava tudo de novo, colocava o tapetinho na porta e só então estava segura", lembra.
Foram 34 anos vivendo com o terror. Mas hoje essas são histórias do passado. Dalva perdeu o medo. "Isso não atrapalha mais a minha vida", garante.
Ela se livrou da fobia depois de participar de uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) pela psicóloga Laura Granado. A técnica usada é a de enfraquecer as conexões que o medo provoca no cérebro. "A gente reage antes de pensar. Primeiro, sai correndo. Depois, pensa que era um evento perigoso", diz a psicóloga.
Os voluntários foram expostos a situações de falso medo, isto é, fotos que lembravam vagamente uma aranha. "Um guarda-chuva, por exemplo, tem alguma coisa que lembra as pernas da aranha", conta Laura Granado.
As imagens disparavam os sinais de medo no cérebro, mas sem a mesma intensidade. "Aquela informação pequenininha que gerava uma reação estrondosa da amídala deixa de acontecer", explica a psicóloga.
Em apenas oito semanas o medo vai desaparecendo. "Podemos dizer que o sintoma fóbico, aquela reação de sudorese e taquicardia diante da aranha foi diminuindo em uma quantidade significativa de pacientes", diz Laura Granado.
A arquiteta Cíntia Braga também participou como voluntária na pesquisa. Ela relembra as sensações que as imagens provocavam. "Davam calor nas costas, uma sensação ruim. Mas eu acabava mais brincando do que me sentindo mal com as imagens", conta. De repente, ela percebeu uma mudança. De repente, ela percebeu uma mudança. "De um dia para o outro, minha percepção com as figuras tinha mudado", lembra.
A angústia tinha acabado. "Hoje eu consigo conviver como uma pessoa normal com um bicho de que não gosta. Consigo olhar para uma aranha. Se ela for pequeninha, eu simplesmente mato e limpo. Se ela for grande, eu desvio", diz Cíntia.
O tratamento também foi marcante na vida da Dalva. "Ali se iniciava um novo ciclo da minha vida, uma vida sem limitações", diz.
Para ver se o tratamento realmente funcionou e Dalva perdeu mesmo o medo de aranha, a equipe do Globo Repórter acompanhou uma visita dela ao Zoológico de Sorocaba, para ver de perto um desses bichos horríveis.
Dalva olhou o aquário com aranhas. "Como diziam no tratamento, sem nenhuma ansiedade", disse. Com ajuda da bióloga, ela aprendeu até a pegar a aranha na mão. "Essa é a prova definitiva. Com cuidado e segurança, dá para pegar o animal", garante.

Quer ver mais sobre o tema? http://g1.globo.com/globoreporter

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