quinta-feira, 26 de agosto de 2010

NEM TUDO É COMO APARENTA - É SÓ PARADIGMA

Esta história está no livro "Os sete hábitos das pessoas muito eficazes" de Steven R. Covey. Leia com atenção e depois medite um pouco sobre suas reações diante dos acontecimentos que lhe ocorrem.

"Eu me recordo de uma mudança de paradigma que me aconteceu em uma manhã de domingo, no metrô de Nova York. As pessoas estavam calmamente sentadas, lendo jornais, divagando, descansando com os olhos semicerrados. Era uma cena calma, tranqüila.
Subitamente um homem entrou no vagão do metrô com os filhos. As crianças faziam algazarra e se comportavam mal, de modo que o clima mudou instantaneamente.
O homem sentou-se a meu lado e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação. As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam coisas e chegavam até a puxar os jornais dos passageiros, incomodando a todos. Mesmo assim o homem a meu lado não fazia nada.
Ficou impossível evitar a irritação. Eu não conseguia acreditar que ele pudesse ser tão insensível a ponto de deixar que seus filhos incomodassem os outros daquele jeito sem tomar uma atitude. Dava para perceber facilmente que as demais pessoas estavam irritadas também. A certa altura, enquanto ainda conseguia manter a calma e o controle, virei para ele e disse:
– Senhor, seus filhos estão perturbando muitas pessoas. Será que não poderia dar um jeito neles?
O homem olhou para mim, como se estivesse tomando consciência da situação naquele exato momento, e disse calmamente:
– Sim, creio que o senhor tem razão. Acho que deveria fazer alguma coisa. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora. Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não conseguem lidar com isso.
Podem imaginar o que senti naquele momento? Meu paradigma mudou. De repente, eu vi as coisas de um modo diferente, e como eu estava vendo as coisas de outro modo, eu pensava, sentia e agia de um jeito diferente. Minha irritação desapareceu. Não precisava mais controlar minha atitude ou meu comportamento, meu coração ficou inundado com o sofrimento daquele homem. Os sentimentos de compaixão e solidariedade fluíram livremente.
– Sua esposa acabou de morrer? Sinto Muito. Gostaria de falar sobre isso? Posso ajudar em alguma coisa? – Tudo mudou naquele momento.

Depois que sai do trem, me pus a refletir sobre o que aconteceu, e tomei consciência que muita gente passa por uma experiência fundamental similar de mudança no pensamento, quando enfrenta uma crise séria, encarando suas prioridades sob nova luz. Isso também acontece quando as pessoas assumem repentinamente novos papéis, como marido, esposa, pai, avô, gerente ou líder".

Steven R. Covey

Pois é... Você já passou por mudanças assim, e continuará passando.
Esteja sempre pronto a ampliar o seu "mapa". O mundo nem sempre é como você o representa.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

METÁFORA DO DIA: O TOLO SÁBIO

Todos os dias aquele senhor ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de bobo. Eles aplicavam o seguinte truque: Mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. O pobre mendigo sempre escolhia a menor. A história corria por toda a região, e chegou a fazer a fama do homem.
Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e ele sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver o pedinte sendo ridicularizado daquela maneira. Ele o chamou a um cantinho pra conversar, e lhe disse:
- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros.
O mendigo lhe respondeu:
- O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque.
E cheio de sabedoria acrescentou:
- Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar para fazer tolices.
Pois é..."Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"

Autor desconhecido

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UMA CORRENTE PELA PAZ


A semana passada foi uma das mais tristes para muitas familias. Foi também a que mais chamou a atenção da Imprensa para uma forma de violência que assusta, mas parece aumentar a cada dia: os crimes por motivos fúteis, assassinatos por questões banais. Uma mulher foi morta porque chamou a atenção de uma criança por ela ter cuspido nos outros em um shopping. A tia não gostou e, com outras três, a espancaram. Um homem foi assassinado só porque seu carro atingiu o retrovisor de outro. Levou um tiro após reclamar por ter o filho baleado pelo assassino. Nem os apelos da familia impediram o ato insano do atirador.
Uma esposa traida perguntou a uma adolescente se ela sabia quem estava tendo um romance com o marido. A menina disse que não sabia, mas o simples ato de conversar com a mulher fez com que as amigas da suposta amante espancassem a garota. Ela morreu após agonizar por um mês.
Um marido deu três facadas na esposa simplesmente porque ela cortou o cabelo. Para ele, o ato foi uma forma de lhe mostrar que ela não o respeitava, pois achava que tudo foi feito apenas para chamar a atenção de outros homens.
Um menino tentou pegar uma pipa que havia caido no quintal de um vizinho. Foi preso dentro da casa do sujeito e enforcado durante uma sessão de espancamento.
Um rapaz quase esbarrou numa mulher grávida, quando corria para pegar o ônibus. Pediu desculpas, as desculpas foram aceitas, mas um homem que viu os fatos simplesmente telefonou para um assassino, que entrou no ônibus e atirou várias vezes contra o jovem, que tinha apenas 16 anos.
Muitas explicações são dadas para fatos como estes, e tantos outros que ocorrem no dia-a-dia do Brasil e do mundo. Jogam a culpa no estresse, na falta de recursos financeiros, na constante guerra pela sobrevivência... Muitos nem sequer se lembram que todas estas justificativas passam por apenas uma: Nós nos tornamos máquinas de ganhar (ou perder) dinheiro, e não aprendemos a ser simplesmente HUMANOS. Não buscamos nos entender (a si mesmos primeiro, porque senão não conseguimos entender ninguém), não procuramos fazer uma viagem interior para compreender e controlar nossas emoções... Vivemos em função do que pede a sociedade, que impõe suas regras e não se importa com a vida, com o amor, com as vivências de cada um.
Somos todos responsáveis por tudo que está acontecendo, mesmo que não aceitemos este fato.
O mundo é o que acontece nele é reflexo do que somos, do que pensamos, do que vivemos, do que acreditamos. Mesmo que inconscientemente, promovemos atos como os descritos acima e até piores, porque no fundo, no fundo, já achamos "normal" que insanidades assim aconteçam.
Por isso, é hora de assumir nossas responsabilidades!
Como? Vamos sair por aí protestando contra a violência com faixas e cartazes, pedindo providências às autoridades?
Não... mesmo porque não adianta pedir providências para os outros quando nossas mentes continuam a produzir o ambiente ideal para o aumento da violência.
As dicas que ofereço são apenas duas, e podem ser feitas na tranquilidade de sua casa, nos momentos em que você quiser.
A primeira delas é simplesmente se entender. Começar a prestar atenção em suas emoções, em como se deixa levar por elas, e passar a aceitá-las como parte de seu ser, mas com a certeza de que você é o unico (a unica) que tem controle sobre elas, e não elas sobre você. Quando você decide agir negativamente com base em uma emoção, o faz por decisão própria, e não por "uma força maior". Por mais violenta que seja uma emoção (que muitos advogados até apontam como justificativa para crimes), ela não tem o poder de interferir na sua capacidade de decidir o que é melhor para si e para os outros. Se você decide agredir, ferir, matar... é porque pensa que isso vai lhe trazer algo de bom (ou seja, é egoismo puro).
A segunda vem do Ho´oponopono, esta técnica havaiana maravilhosa que nos ensina a assumir a parte que nos cabe de responsabilidade pelo que acontece à nossa volta. Com base na oração básica do Ho´oponopono, resolvi iniciar uma corrente pela paz.
Cada vez que vejo, ouço ou acompanho um caso de violência (e como repórter isso é muito comum no meu dia-a-dia), digo para mim mesmo, olhando firme para as pessoas envolvidas na matéria ou para os que estão à minha frente no caso que vou registrar: "Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um, limpe em mim o que estiver contribuindo para este problema (a briga, o assassinato, o furto...). Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato".
Todos os dias, na hora em que acordo, ao meio-dia em ponto e na hora de dormir, a oração tem algumas mudanças nas palavras, mas o mesmo sentido. "Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um, limpe em mim o que estiver contribuindo para a violência em minha cidade, no Brasil e no Mundo. Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato". Repito esta oração por um minuto, e depois retomo as atividades ou me deito para descansar.
Como vê, não é nada dificil. Se um médico conseguiu curar praticamente um pavilhão inteiro de um hospital psiquiátrico onde só ficavam criminosos cruéis, porque nós não conseguiríamos mudar o mundo? Eu acredito, e peço que você também acredite: NÓS PODEMOS!
Faça esta oração todos os dias, junte-se a nós (outros amigos já aderiram à proposta) nesta batalha pela Paz, e vamos limpar em nós tudo que provoca tanta negatividade, para carregar o mundo de positividade.

"Minha querida alma, seja fonte de equilibrio. Minha querida alma, seja fonte de PAZ!".

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