quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SEM MEDO DE MUDAR

Hoje tive contato com uma pessoa que está passando por um momento complicado... alguém muito querido se foi. A dor e a saudade batem forte no coração dessa amiga. Mais ainda... a perda desta pessoa vai fazer com que ela passe a ter algumas responsabilidades até então não assumidas, pois não eram cobradas... Teria, literalmente, que mudar muita coisa em sua vida.
Todos nós passamos por momentos assim, às vezes dolorosos, às vezes inexplicáveis... todos passamos, por iniciativas próprias ou forças alheias a nós, por mudanças! E temos muito medo delas... Alguns reclamam, outros culpam Deus pelas dores causadas, outros ainda resistem...
Porém, já reparou como todas estas mudanças são necessárias e trazem em seu bojo sempre algo que leva para melhor?
Os bebês nascem sem dentes, e são fofuchos.. nascem os primeiros, coçam, causam desconforto, mas logo eles estão sorrindo só com dois dentinhos..rsrsrsrsrs.... Depois que todos eles nascem, logo começam a cair, e surgem as "janelinhas", os incômodos dentes molinhos... para então vir a dentição firme de quem já está começando a se tornar independente. E as mudanças continuam a ocorrer, até o fim de nossas vidas. Quem as aceita e as considera positivas, vive feliz... quem as rejeita ou não quer que elas ocorram, vive na infelicidade.
Lembro-me da história da lagarta macho e da lagarta fêmea...
O casalzinho vivia rastejando, pra lá e pra cá... Tinham medo de ser pisoteados, sabiam que um pássaro qualquer poderia devorá-los, mas não se desgrudavam... e eram felizes...
De repente, o macho começou a ficar doente... a fêmea ia buscar comida pra ele, mas ele não se mexia...
Um dia ela saiu e, quando voltou, ele não estava mais lá.
A lagarta ficou triste... tão triste que se envolveu numa manta, e nela ficou, sem contato com ninguem...
Até que um dia, uma bela borboleta se aproximou e a chamou... A lagarta achou que estava sonhando... Como aquela borboleta poderia falar com ela, sendo ela uma lagarta nojenta?
Mas tinha algo de familiar ali...a voz que ela ouvia... parecia a de seu grande companheiro...
E a lagarta então abriu a manta, saiu dela... e só então percebeu que também era uma borboleta, das mais belas, e que seu amado, transformado antes, estava ali para buscá-la.
Às vezes, as mudanças são dolorosas. Às vezes, parece melhor ficar no lugar comum, na zona de conforto...
No entanto, basta um pouquinho de coragem e de aceitação, para ver que não nascemos para viver rastejando.
Para que tudo vá adiante, é preciso passar por transformações... Mas para que isso ocorra, entenda: é preciso que você, antes tudo, deixe a mudança agir em sua mente, pois assim ela se refletirá positivamente no exterior.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MEDO DO NOVO?

É incrível como muita gente reclama quando tem que aprender algo novo, diferente, mesmo que seja desejável ou necessário... Tudo parece tão dificil...
No entanto, se lembrarmos que hoje andamos, falamos, e fazemos tantas outras coisas com maestria sem sequer pensar, então redescobriremos e buscaremos de volta aquela curiosidade alegre que tinhamos quando crianças. 
Aí está o verdadeiro caminho do aprendizado e do sucesso!

ONDE ESTÁ A MAGIA?

Ontem resolvi acompanhar um joguinho de futebol que garotos resolveram fazer numa das ruas de Poço Fundo. Estava um pouco cansado, apesar de ser um domingo (algo normal para quem trabalha com reportagens) e resolvi dar uma caminhada quando os encontrei.
Foi então que notei que um dos jogadores mal pegava na bola, e parecia estar totalmente à margem do jogo. Com essa mania de me meter onde não sou chamado (e que muitas vezes me causa problemas, mas em outras traz alegrias), perguntei a ele porque não "ia pra cima", não pedia a bola. "Tô só completando o time. Não sei jogar direito", ele respondeu, com as mãos para trás.
No entanto, era nítido o seu desejo de participar mais do jogo, e não resisti: tratei de incentivá-lo, principalmente quando a bola vinha em sua direção. Não adiantou muito, já que ele muitas vezes ia com medo para a jogada e, quando acertava algum chute, geralmente acabava alvo de chacotas: "Pé torto", "perna de pau!", "chuta direito, cara!". Isso o deixava ainda mais envergonhado.
Então resolvi fazer algo diferente. Chamei ele de lado e disse baixinho: "Quer uma dica pra arrebentar nesse joguinho aí?". Ele não estava muito animado, mas insisti. O garoto então disse "sim" com a cabeça.
Nem sabia o que ia fazer direito, mas mandei-o esperar e fui a um bar próximo. Pedi um pedaço de papel e fiz um rabisco parecido com um "R9", como uma assinatura, e escrevi em cima: "Do amigo Ronaldo. Vá e mostre o que sabe!". Coloquei o papel dentro de um plástico, voltei e o chamei de novo. Disse que fui à minha casa e peguei um presente pra ele. "Este é um autógrafo do Ronaldo Fenômeno, quando estava pra ir pra Seleção pela primeira vez. Meu sobrinho treinava no Cruzeiro e ganhou quando ainda era pequeno. Quando ele colocava esse papel na caneleira, arrasava no jogo. Quer pra você?". Os olhos do menino brilharam. Deu pra ver que sua respiração ficou mais acelerada e a pele corou. Botou o papel plastificado dentro do meião e imediatamente começou a pedir a bola. Alguns dos coleguinhas ainda resistiram, mas um deles lhe fez um passe...
E não é que o garoto fez um golaço?
Depois disso, passou a ter mais confiança, jogou o que sabia e ainda acabaram as brincadeiras de mau gosto com ele. Fui embora e nem vi o restante da partidinha, que deve ter durado horas (pelo menos quando eu era criança funcionava assim). O fato é que esse menino mostrou que sabia, sim, jogar, e um dia irá descobrir que a magia não tinha nada a ver com o papel que lhe dei.

domingo, 21 de agosto de 2011

NOVO AMBIENTE, NOVAS IDÉIAS!

Hoje resolvi fazer uma limpeza. Não uma limpeza qualquer, mas uma faxina na alma! É incrível como simples mudanças externas acabam se refletindo no nosso interior.
Sempre aconselho meus amigos que, se sentirem uma estagnação, não adianta "sentar e chorar". A idéia é se mexer, fazer algo, mesmo que não se saiba o que (o próprio inconsciente te conduz).
Foi o que aconteceu comigo: Acordei com aquela sensação de que a criatividade tinha se esvaído, que as coisas estavam paradas... Em outros tempos, pegaria um caderno ou ligaria o computador e ficaria ali, observando o papel ou a tela, esperando "chegar a inspiração".
Felizmente, um dia conheci um cara chamado José Osvaldo, o "Zé Ó", que me passou esta dica: "Quando estou travado em minhas idéias, trato de mexer tudo o que está à minha volta. Assim mexo com a minha cabeça e saio da mesmice". Uma das formas de fazer isso é renovando o ambiente onde você mora ou dorme.
Foi o que fiz. Ao invés de ficar reclamando da falta de inspiração, comecei um árduo trabalho de "Amélia", ao mesmo tempo em que mudava de casa sem sair de dentro dela. Troquei os móveis de lugar, ampliei o espaço, joguei um bocado de papéis fora...
Incrível como isso muda o nosso estado de espírito...
Logo depois, a sensação de que estava num lugar novo me trouxe uma paz gostosa... Em seguida, me vieram a coragem para estudar algo novo, a vontade de escrever sobre novos temas e, acima de tudo, o desejo de voltar a postar neste blog, que estava até esquecido.
Talvez você tenha vindo pra cá exatamente buscando este "estalo", essa libertação. Pois é.. se eu não tivesse feito o mesmo um dia (procurar alguém que me ajudasse), talvez não pudesse te dar esta dica.
Então, que tal começar?
Não precisa ser em toda a casa (mesmo porque pode não dar tempo ou as regras de uma residência onde moram várias pessoas não permita), mas pelo menos no seu espaço pessoal (seu quarto, o lugar onde você gosta de estudar, sua mesa de trabalho).
Nem preciso dizer aqui o que acontece quando se faz essa tarefa. Mesmo porque, melhor mesmo é você descobrir por si mesmo(a) como isso funciona!
Então, bom trabalho! Mexa-se!

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