domingo, 27 de novembro de 2011

DOAÇÃO NÃO É INVESTIMENTO, É PRESENTE

Há muitos anos atrás, eu atuava na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Tarabai, interior de São Paulo. Era membro da Pastoral da Juventude e também catequista. Eram meados dos anos de 1980, e foi neste período que, certo dia, o Padre Aurélio Ribeiro, falecido recentemente em Presidente Prudente, me deu uma grande lição.
Assim como hoje ainda ocorre, não eram poucas as pessoas que iam à Casa Paroquial "pedir uma ajuda pra passagem de ônibus". Mendigos que usavam este artificio para os pedidos geralmente eram de outras cidades e, não raro, quando tinham o dinheiro em mãos o gastavam em bebida. Isso quando alguns espertinhos não se aproveitavam para "avaliar o local" e depois voltar para praticar furtos.
Sabendo disso, também não eram poucos os que recusavam essa "ajuda", e ainda botavam os pobres coitados para correr como se fossem cães raivosos. Mas, diante de uma destas pessoas o padre Aurélio, pra minha surpresa, pegou uma nota de Dez mil cruzeiros (que hoje não valeria R$ 1,00, mas na época era muito dinheiro) e o entregou ao pedinte.
Todos os que estavam na residência questionaram a atitude do bom e velho pároco. "Padre, o senhor sabe que ele vai beber, que não vai viajar coisa nenhuma. Não seria mais interessante tentar oferecer outro tipo de ajuda?. Além disso, não demora e vai começar a sumir coisas do quintal da Casa Paroquial, porque o senhor deixa essa gente entrar e eles se aproveitam pra roubar".
Pe. Aurélio respondeu, serenamente: "Meus queridos... Pode ser que esse homem se embriague, pode ser que viaje, pode ser que compre comida... Pode ser também que a paga que me dê seja voltar e me roubar... mas, seja o que for, isso está no futuro, e só ele pode decidir. Este homem fez um pedido, contou a sua história... Deus irá cobrar dele se o que disse é verdade ou mentira. Além do mais, doação não é investimento, é PRESENTE. Quando se dá um presente, a alegria está na entrega, não em saber destino que ele terá, e tampouco se haverá retorno
Aprendam, irmãozinhos, se não quiser doar nada a ninguém, não culpe as atitudes de quem pediu pela sua recusa. No entanto, se resolver doar, entenda que você está apenas fazendo a sua parte".
É... grande Padre Aurélio....

"Minha querida alma, faça de mim um doador autêntico, livre de preconceitos e feliz por ajudar"

domingo, 16 de outubro de 2011

PRA QUÊ?

Uma frase de minha amiga Maria Amélia no facebook, sobre simplicidade, me remeteu a esta bela lição, que aprendi logo nos primeiros cursos de PNL dos quais participei e que nunca mais esqueci.
Eram cerca de três horas da tarde, e um grande empresário da área de pesca resolveu sair com sua lancha para ver como estavam os trabalhos de seu barcos. No decorrer da fiscalização, viu um barco de pesca ancorado perto de uma pequena praia, seguida de uma montanha. O barco não era de sua empresa, mas lhe chamou a atenção o fato de que o dono dele estava deitado entre as pedras da montanha, e ao seu lado tinha uma vara de pesca "na espera".
Ele pensou: "Acho que vou fazer a minha boa ação do dia. Esse cara precisa aprender como ganhar dinheiro".
Se aproximou com a lancha e chamou o pescador. O homem, de bermuda, camisa aberta, tirou o chapéu que protegia o rosto na hora do cochilo e perguntou o que ele queria.
"Não vai pescar mais? Ainda tá cedo pra parar, meu caro!"
"Ah, não... já pesquei o suficiente pra hoje. Até já enviei parte do pescado para sua empresa".
"Hum... então. Se você voltar, pode pescar mais".
"Hum... pra quê?"
"Ora.. pescando mais, eu compro seus peixes, e você ganha mais dinheiro".
"Ah.. ganho mais... mas... pra quê?"
"Puxa vida... Ganhando mais dinheiro, você investe em melhorias no seu barco".
"É... melhorar o barco é bão.. mas... pra que?
"Melhorando o barco, você pega mais peixes, e consequentemente vende mais, e ganha mais dinheiro, e pode até comprar outros barcos".
"Nossa... isso é bão... mas... pra quê?"
O empresário já estava ficando exasperado.
"Ora essa! Desta maneira você contrata empregados, ganha mais dinheiro e fica rico, rapaz!"
"Ah.. então é pra ficar rico, que nem o senhor..."
"Isso!", animou-se o empresário.
"PRA QUE?"
O empresário perdeu a paciência!
"Olha aqui, seu burro! Ganhando mais dinheiro, você compra mais barcos, pesca mais, ganha mais, fica rico, e um dia então vai poder curtir a vida!!!"
"Hummm... então é pra isso?", perguntou o pescador.
E colocando de volta o chapéu no rosto, foi respondendo com sua calma habitual:
"Mas isso eu já faço! E o senhor?".
Precisa explicar?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

STEVE JOBS, MODELO DE SIMPLICIDADE

Sempre digo que para alcançar a excelência em qualquer área devemos ter pelo menos um bom exemplo em termos de quem conseguiu chegar onde queria e como fez para conseguir. Steve Jobs, o grande visionário da tecnologia dos computadores, é um dos meus.
O homem que conseguiu fazer com que a Aple saisse de uma situação de falência para a lista das principais empresas do mundo, o criador do Ipod, do Ipad, do Macintosh e outras maravilhas, infelizmente morreu em decorrência de um tipo raro de câncer, nesta quarta-feira (5).
Este homem especial foi quem me convenceu que para se ter sucesso não é preciso fazer coisas muito complicadas. Pelo contrário, o que sempre se deve procurar é a simplicidade das ações. Por isso, fiz questão de repassar aqui algumas das frases ditas por ele sobre a vida, e que me serviram como referências altamente motivadoras.
É a minha homenagem a quem me ensinou tanto, mesmo sem saber que o estava fazendo.


“Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates” –Newsweek, 2001

“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”–The Wall Street Journal, 1993

“Você quer passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”– em entrevista a John Sculley para o livro “Odyssey: Pepsi to Apple”

“Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

domingo, 18 de setembro de 2011

"ELE É MEU IRMÃO" - DÊ FIM ÀS CRISES DE AMOR FRATERNO

Ontem passei boas horas numa conversa com um amigo que tem dificuldades de relacionamento com alguns familiares. Como sempre, as justificativas para o problema são várias: "Ela (a) não ME respeita", "Ele (a) faz coisas com as quais EU não concordo", "Ele (a) é EGOISTA", etc....
Fico geralmente meio chateado com conversas do gênero. Sou de uma familia grande, que também apresenta alguns desequilibrios de vez em quando, mas não consigo me ver com ódio, afastado ou desejando "distância emocional" de nenhum dos meus entes.
No caso do meu amigo, o principal problema era o de um irmão que está afundado no mundo das drogas e, consequentemente, do crime. A mãe faleceu recentemente, depois de muitas frustrações em tentativas de libertá-lo desta triste prisão do vicio. Naturalmente, o caminho mais fácil para o restante da familia foi o de culpar o jovem pela morte da matriarca. A partir daí, a explicação para mantê-lo "bem longe das vistas" estava na ponta da língua. "Aceitá-lo é como trair a memória de nossa mãe", disse o meu querido interlocutor, chorando.
Mas foi esse choro que me deu a pista. Meu amigo estava sofrendo do que eu chamo de "crise de amor fraterno". Por mais que ele quisesse pensar em si e nos familiares que "seguiam as regras", ele se preocupava com o mano "vida loka". Ele o amava! Mas misturava o amor que sentia pela mãe (e a raiva por tê-la perdido) com os próprios sentimentos de impotência para ajudr o irmão. Por não saber como explicar o que estava acontecendo, usava os recursos mais defendidos pelo nosso mundo atual e globalizado, voltado para resultados, para o sucesso: culpar o outro por suas próprias frustrações.
A grande questão é que ele precisava entender que ajudar o irmão não significava concordar com as besteiras que ele cometia. Tampouco significava trair a memória de sua mãe (afinal, ela morreu tentando, e se estivesse viva ainda estaria na luta). Tendo ele aceitado minha sugestão de relaxar e ouvir estas argumentações, senti que sua pele ficou mais limpa, sua respiração mais forte... Foi como se uma janelinha se abrisse num túnel sem nenhuma luz no final.
Mesmo assim, resolvi ainda contar uma pequena história, sempre repetida por um de meus professores na Congregação do Irmãos do Sagrado Coração, quando a aula era sobre fraternidade.
Ele dizia:
"Um homem caminhava pela rua de uma grande cidade, sempre desviando dos mendigos, dos viciados que se aproximavam. Quando não era possível, os encarava e os botava pra correr. Não se conformava com o fato de tanta gente preferir a rua e a falta de responsabilidade a um trabalho digno e o respeito por si mesmo.
Este homem estava frustrado, em especial porque se julgava uma pessoa religiosa, mas seus irmãos não seguiam a mesma linha de pensamento. Optavam  pelos bares, prostituição, drogas..."Prefiro viver como se não tivesse familia do que com pessoas que não acreditam em Deus", pensava.
De repente, uma imagem lhe chamou a atenção. Um rapaz dos seus 1,60 m, magro, mas relativamente musculoso, carregava outro nas costas. O transportado tinha perto de 1,80m, cerca de 100 quilos e as pernas eram moles. Na hora, o homem entendeu que a musculatura forte do jovem se devia ao fato de carregar o outro há muito tempo.
Não resistiu e resolveu perguntar: "Meu jovem, você carrega este homem há muito tempo?".
"Sim, desde os meus 12 anos... ele já tinha uns 19. Meu pai morreu e não tinha mais ninguém para fazê-lo", respondeu o rapaz.
"Mas você não acha ele pesado?"
O jovem olhou surpreso para o homem, e respondeu rapidamente: "Não!".
"Como não? Vc tem uns sessenta quilos, e ele tem quase 100. Você é baixinho e ele é grande. E você é magro e ele gordo", insistiu o questionador.
"É, mas tudo isso fica pequeno quando me lembro de uma coisa só".
"Do que?".
"Que ele é MEU IRMÃO".
Naquele exato instante, um nó na garganta foi a única coisa sentida pelo homem, e ele deixou os dois irmãos seguirem caminho. Em seguida, deu meia volta, e tratou de ir até a casa do seu mano mais complicado, enquanto ligava para os outros e dizia: "Descobri uma coisa importante: Viver sem vocês é a pior doença de minha vida, e eu quero me curar!".

Já parou pra pensar nisso alguma vez, Irmão ou Irmã? 

"Minha querida Alma.. Seja fonte de amor constante e fraterno em minha vida"

terça-feira, 6 de setembro de 2011

TÍTULO NÃO É HISTÓRIA

Quantas vezes você avaliou algo pela capa ou pelo Título apresentado? Com certeza não foram poucas. Saímos em busca de informações, mas acabamos nos encantando com as manchetes, e então nos frustramos com o conteúdo.
Somos assim com quem encontramos em nossas vidas também. Vemos uma pessoa que ostenta riqueza, mostra belas roupas, dirige carros potentes... e a tratamos como "boa gente", "VIP". Encontramos um morador de rua, muitas vezes sujo, barbudo, no meio de um lixão, e sentimos nojo e medo.
No entanto, todos nós temos uma história. O que mostramos em nossas "capas" nem sempre significa exatamente o que temos a contar, mas é apenas uma chamariz para o que queremos mostrar. Quem quer ver, investiga, nos "lê". Quem não quer, muitas vezes opta pela primeira impressão.
Talvez se resolvermos contar a história do que ostenta luxo, encontremos um trabalhador que "deu certo". Alguém que batalhou até chegar onde chegou, sem pisar em ninguém, tomando boas decisões e aprendendo com os equívocos.
Talvez o homem do lixo não tenha realmente uma boa personalidade. Talvez não se dê bem com os familiares, ou caiu no mundo das drogas por puro prazer e acabou se dando mal... e agora vive na rua, onde ninguém lhe cobra nada, numa prova total de sua preguiça e covardia para encarar o mundo.
Ou pode ser o oposto.
Pode ser que ao levantarmos a história do milionário, encontremos em suas linhas um corrupto, um assassino, um traficante de drogas, um explorador de mulheres ou crianças, um escravagista... Pode ser que encontremos alguém que cresceu às custas de pagamento de baixíssimos salários, da exploração da fome de trabalhadores, do não pagamento de impostos...
E o que vive na rua pode ter escolhido esta vida por falta de opções melhores, por promessas não cumpridas de polticos nos quais ele votou, porque bandidos mataram seus familiares, porque não teve oportunidade de formação... Aliás.. já parou pra pensar que grande parte das pessoas que vivem catando recicláveis no lixão poderia estar, na verdade, nas esquinas da prostituição ou segurando armas para defender pontos de tráfico pelas favelas de nosso Brasil afora? Pois é... A maioria destas pessoas opta por viver no meio da sujeira, mas com a dignidade e a honra sempre limpas!
Mas não dá pra saber isso se olharmos apenas a primeira imagem.. É preciso ter coragem para ler a história completa.
Falando em títulos e capas, lembrei-me de um amigo que me procurou para contar algo interessante. Ele havia lido um post que eu tinha feito sobre auto-conhecimento e metáforas, e resolveu procurar livros que falassem sobre o assunto, para aprender mais.
Encontrou os mais diversos títulos, com as capas mais belas. Palavras como "Poder", "Felicidade" e "Sucesso" pareciam saltar aos seus olhos a cada passada nas prateleiras. Comprou alguns, levou para casa... Alguns eram bons, mas não tinham o que ele procurava. Outros mal conseguiram segurá-lo no primeiro capítulo, de tão chatos.
Voltou à livraria, e resolveu procurar um pouco mais. Uma capa lhe chamou a atenção. Não era lá aquelas coisas em termos de tecnologia e diagramação... era simples demais, e parecia mais um livro de histórias para crianças... No entanto, naquela simplicidade havia algo que o atraiu, e ele resolveu comprá-lo.
Chegou em casa, praticamente "devorou" o livro, e com os textos que ele continha passou a refletir um pouco mais sobre sua vida, seus relacionamentos, sua forma de encarar e enfrentar os problemas do cotidiano...
O título do livro? "O pequeno principe"!
E você? Já parou pra pensar no quanto tem se enganado com as "capas" que a vida lhe apresenta?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SEM MEDO DE MUDAR

Hoje tive contato com uma pessoa que está passando por um momento complicado... alguém muito querido se foi. A dor e a saudade batem forte no coração dessa amiga. Mais ainda... a perda desta pessoa vai fazer com que ela passe a ter algumas responsabilidades até então não assumidas, pois não eram cobradas... Teria, literalmente, que mudar muita coisa em sua vida.
Todos nós passamos por momentos assim, às vezes dolorosos, às vezes inexplicáveis... todos passamos, por iniciativas próprias ou forças alheias a nós, por mudanças! E temos muito medo delas... Alguns reclamam, outros culpam Deus pelas dores causadas, outros ainda resistem...
Porém, já reparou como todas estas mudanças são necessárias e trazem em seu bojo sempre algo que leva para melhor?
Os bebês nascem sem dentes, e são fofuchos.. nascem os primeiros, coçam, causam desconforto, mas logo eles estão sorrindo só com dois dentinhos..rsrsrsrsrs.... Depois que todos eles nascem, logo começam a cair, e surgem as "janelinhas", os incômodos dentes molinhos... para então vir a dentição firme de quem já está começando a se tornar independente. E as mudanças continuam a ocorrer, até o fim de nossas vidas. Quem as aceita e as considera positivas, vive feliz... quem as rejeita ou não quer que elas ocorram, vive na infelicidade.
Lembro-me da história da lagarta macho e da lagarta fêmea...
O casalzinho vivia rastejando, pra lá e pra cá... Tinham medo de ser pisoteados, sabiam que um pássaro qualquer poderia devorá-los, mas não se desgrudavam... e eram felizes...
De repente, o macho começou a ficar doente... a fêmea ia buscar comida pra ele, mas ele não se mexia...
Um dia ela saiu e, quando voltou, ele não estava mais lá.
A lagarta ficou triste... tão triste que se envolveu numa manta, e nela ficou, sem contato com ninguem...
Até que um dia, uma bela borboleta se aproximou e a chamou... A lagarta achou que estava sonhando... Como aquela borboleta poderia falar com ela, sendo ela uma lagarta nojenta?
Mas tinha algo de familiar ali...a voz que ela ouvia... parecia a de seu grande companheiro...
E a lagarta então abriu a manta, saiu dela... e só então percebeu que também era uma borboleta, das mais belas, e que seu amado, transformado antes, estava ali para buscá-la.
Às vezes, as mudanças são dolorosas. Às vezes, parece melhor ficar no lugar comum, na zona de conforto...
No entanto, basta um pouquinho de coragem e de aceitação, para ver que não nascemos para viver rastejando.
Para que tudo vá adiante, é preciso passar por transformações... Mas para que isso ocorra, entenda: é preciso que você, antes tudo, deixe a mudança agir em sua mente, pois assim ela se refletirá positivamente no exterior.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MEDO DO NOVO?

É incrível como muita gente reclama quando tem que aprender algo novo, diferente, mesmo que seja desejável ou necessário... Tudo parece tão dificil...
No entanto, se lembrarmos que hoje andamos, falamos, e fazemos tantas outras coisas com maestria sem sequer pensar, então redescobriremos e buscaremos de volta aquela curiosidade alegre que tinhamos quando crianças. 
Aí está o verdadeiro caminho do aprendizado e do sucesso!

ONDE ESTÁ A MAGIA?

Ontem resolvi acompanhar um joguinho de futebol que garotos resolveram fazer numa das ruas de Poço Fundo. Estava um pouco cansado, apesar de ser um domingo (algo normal para quem trabalha com reportagens) e resolvi dar uma caminhada quando os encontrei.
Foi então que notei que um dos jogadores mal pegava na bola, e parecia estar totalmente à margem do jogo. Com essa mania de me meter onde não sou chamado (e que muitas vezes me causa problemas, mas em outras traz alegrias), perguntei a ele porque não "ia pra cima", não pedia a bola. "Tô só completando o time. Não sei jogar direito", ele respondeu, com as mãos para trás.
No entanto, era nítido o seu desejo de participar mais do jogo, e não resisti: tratei de incentivá-lo, principalmente quando a bola vinha em sua direção. Não adiantou muito, já que ele muitas vezes ia com medo para a jogada e, quando acertava algum chute, geralmente acabava alvo de chacotas: "Pé torto", "perna de pau!", "chuta direito, cara!". Isso o deixava ainda mais envergonhado.
Então resolvi fazer algo diferente. Chamei ele de lado e disse baixinho: "Quer uma dica pra arrebentar nesse joguinho aí?". Ele não estava muito animado, mas insisti. O garoto então disse "sim" com a cabeça.
Nem sabia o que ia fazer direito, mas mandei-o esperar e fui a um bar próximo. Pedi um pedaço de papel e fiz um rabisco parecido com um "R9", como uma assinatura, e escrevi em cima: "Do amigo Ronaldo. Vá e mostre o que sabe!". Coloquei o papel dentro de um plástico, voltei e o chamei de novo. Disse que fui à minha casa e peguei um presente pra ele. "Este é um autógrafo do Ronaldo Fenômeno, quando estava pra ir pra Seleção pela primeira vez. Meu sobrinho treinava no Cruzeiro e ganhou quando ainda era pequeno. Quando ele colocava esse papel na caneleira, arrasava no jogo. Quer pra você?". Os olhos do menino brilharam. Deu pra ver que sua respiração ficou mais acelerada e a pele corou. Botou o papel plastificado dentro do meião e imediatamente começou a pedir a bola. Alguns dos coleguinhas ainda resistiram, mas um deles lhe fez um passe...
E não é que o garoto fez um golaço?
Depois disso, passou a ter mais confiança, jogou o que sabia e ainda acabaram as brincadeiras de mau gosto com ele. Fui embora e nem vi o restante da partidinha, que deve ter durado horas (pelo menos quando eu era criança funcionava assim). O fato é que esse menino mostrou que sabia, sim, jogar, e um dia irá descobrir que a magia não tinha nada a ver com o papel que lhe dei.

domingo, 21 de agosto de 2011

NOVO AMBIENTE, NOVAS IDÉIAS!

Hoje resolvi fazer uma limpeza. Não uma limpeza qualquer, mas uma faxina na alma! É incrível como simples mudanças externas acabam se refletindo no nosso interior.
Sempre aconselho meus amigos que, se sentirem uma estagnação, não adianta "sentar e chorar". A idéia é se mexer, fazer algo, mesmo que não se saiba o que (o próprio inconsciente te conduz).
Foi o que aconteceu comigo: Acordei com aquela sensação de que a criatividade tinha se esvaído, que as coisas estavam paradas... Em outros tempos, pegaria um caderno ou ligaria o computador e ficaria ali, observando o papel ou a tela, esperando "chegar a inspiração".
Felizmente, um dia conheci um cara chamado José Osvaldo, o "Zé Ó", que me passou esta dica: "Quando estou travado em minhas idéias, trato de mexer tudo o que está à minha volta. Assim mexo com a minha cabeça e saio da mesmice". Uma das formas de fazer isso é renovando o ambiente onde você mora ou dorme.
Foi o que fiz. Ao invés de ficar reclamando da falta de inspiração, comecei um árduo trabalho de "Amélia", ao mesmo tempo em que mudava de casa sem sair de dentro dela. Troquei os móveis de lugar, ampliei o espaço, joguei um bocado de papéis fora...
Incrível como isso muda o nosso estado de espírito...
Logo depois, a sensação de que estava num lugar novo me trouxe uma paz gostosa... Em seguida, me vieram a coragem para estudar algo novo, a vontade de escrever sobre novos temas e, acima de tudo, o desejo de voltar a postar neste blog, que estava até esquecido.
Talvez você tenha vindo pra cá exatamente buscando este "estalo", essa libertação. Pois é.. se eu não tivesse feito o mesmo um dia (procurar alguém que me ajudasse), talvez não pudesse te dar esta dica.
Então, que tal começar?
Não precisa ser em toda a casa (mesmo porque pode não dar tempo ou as regras de uma residência onde moram várias pessoas não permita), mas pelo menos no seu espaço pessoal (seu quarto, o lugar onde você gosta de estudar, sua mesa de trabalho).
Nem preciso dizer aqui o que acontece quando se faz essa tarefa. Mesmo porque, melhor mesmo é você descobrir por si mesmo(a) como isso funciona!
Então, bom trabalho! Mexa-se!

domingo, 27 de março de 2011

E TEM GENTE QUE RECLAMA DE UMA DORZINHA DE CABEÇA...

Aprender a levar a vida com bom humor, a se reerguer após as tragédias, as falhas, os fracassos...
Sempre digo que o riso vende, atrai, cura e SALVA. O exemplo deste jovem muito bem humorado, um ser humano maravilhoso, é prova disso!
"VOCÊ VAI DESISTIR?", ele pergunta!
Quero saber qual é a sua resposta. 



ASSISTA TAMBÉM ÀS DICAS DESTE OUTRO VÍDEO


MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE PERSISTÊNCIA E CORAGEM!

terça-feira, 15 de março de 2011

NOSSOS TSUNAMIS E O EXEMPLO DOS JAPONESES

Estava assistindo às mais diversas matérias sobre a tragédia no Japão. Via o sufoco das pessoas com as casas destruidas, a fome, a falta de água, a busca pelos mortos...
Mas o que mais me chamou a atenção,  ao contrário do que ocorreu em outras tragédias amplamente divulgadas pela grande mídia, é que o foco principal acaba não sendo o apuro pelo qual o povo está passando, mas a capacidade do japonês de reagir com organização e paciência às adversidades.
Percebeu que embora tenha algumas cenas de gente chorando pela perda de entes queridos, quase não se vê cenas de desespero em massa? Vemos pedidos de ajuda, mas nenhuma aglomeração de famintos dispostos a tudo para ter comida e água, inclusive agredindo e matando irmãos que passam pelo mesmo sufoco. Pelo contrário: vemos filas bem organizadas, semblantes abatidos, mas serenos, confiança de que pode demorar, mas tudo voltará ao normal, ou ficará ainda melhor.
O mesmo fez o governo, os bancos... não há preocupação em "manter reservas" ou "garantir divisas" aos cofres do governo. As bolsas de valores? Dane-se, podem cair! A primeira providência foi não chorar sobre o leite derramado mas anunciar liberação de dinheiro para salvar a fazenda, comprar novas vacas, fazer novas cercas... Lamentos não fazem parte do vocabulário. Atender a quem está em apuros no momento e já pensar na reconstrução, sim!
Quantas lições!
Lições para os governos ocidentais, mais preocupados em proteger quem já tem proteção demais do que com os povos que os elegeram. Lições para outros povos que passam por dissabores, que se preocupam tanto consigo mesmos a ponto de se esquecerem que quem ajuda ao outro acaba se ajudando sempre. É tão mais fácil sobreviver em grupo que sozinho... E isso os japoneses sabem fazer!
Por fim, lição para cada um de nós, individualmente, para nossas vidas pessoais!
Quantos de nós não ficamos deprimidos, desesperados com pequenos problemas? E quando os grandes dissabores chegam, então entramos em pânico! Queremos mudanças, mas não queremos arcar com a "bagunça" necessária para estas transformações.
Então vem a Vida e nos mostra que nada do que temos, fazemos ou criamos é eterno, e tampouco inamovivel. Verdadeiros "Tsunamis" provocam grandes estragos em nossa forma de vivenciar o mundo. E ao invés de seguirmos adiante, ficamos lamentando as perdas, implorando para os outros nos "salvem" trazendo tudo de volta ao que era antes. Poucos resolvem sair de onde estão para parar e pensar em como dar passos adiante, mas é essa a postura ideal.
Nada é mais importante para quem busca constantes mudanças que saber lidar com as crises. Às vezes, postergamos, postergamos, até que algo como um terremoto ou um maremoto vem e leva tudo o que considerávamos importante! Como sair dessa? Como voltar a acreditar na vida?
Organizar-se, ter paciência e saber procurar novas oportunidades são as dicas para quem passa por isso.
Bem.. eu estou passando, e, cá entre nós...graças aos japoneses, agora ESTOU APRENDENDO MUITO!

MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE PACIÊNCIA E EQUILIBRIO NAS ADVERSIDADES

sábado, 5 de março de 2011

COMO VENDER UM DIAMANTE (OU QUALQUER COISA)

Um famoso negociante de diamantes de Nova Iorque, Harry Winston, ouviu falar de um rico comerciante holandês que estava procurando uma certa espécie de diamante para acrescentar à sua coleção. Winston telefonou para ele, disse-lhe que acreditava ter a pedra perfeita e convidou-o a vir até Nova Iorque para examiná-la.
O colecionador voou até lá e Winston designou um vendedor para encontrá-lo e mostrar-lhe o diamante. Quando o vendedor apresentou o diamante ao comerciante, descreveu a dispendiosa pedra, destacando todas as suas excelentes características técnicas. O comerciante escutou-o e elogiou a pedra, mas recusou-a dizendo: "É uma pedra maravilhosa, mas não é exatamente aquilo que procuro".
Harry, que ficou observando à distância a apresentação, deteve o comerciante a caminho da porta e perguntou: "Importa-se se eu lhe mostrar aquele diamante mais uma vez?" O comerciante concordou e Winston mostrou-lhe a pedra. Porém, em vez de falar nas características técnicas, Winston falou espontaneamente a respeito da sua genuína admiração pelo diamante e de sua rara beleza.
Inesperadamente, o comerciante mudou de ideia e comprou o diamante. Enquanto esperava que o diamante fosse embalado e entregue, o comerciante voltou-se para o negociante e perguntou:
- "Estou intrigado. Por que comprei de você, quando não tive nenhuma dificuldade para dizer não ao seu vendedor?"
Winston respondeu:
- "Aquele vendedor é um dos melhores no mercado e conhece bem mais a respeito de diamantes. Eu lhe pago um bom salário por aquilo que sabe. Mas, eu teria prazer em pagar-lhe o dobro, se pudesse incutir nele algo que tenho e ele não tem: Ele conhece diamantes, mas eu sou apaixonado por eles".

Autor desconhecido

MINHA QUERIDA ALMA, FAÇA DE MIM UM APAIXONADO PELAS COISAS QUE FAÇO, VENDO OU DIVULGO

domingo, 27 de fevereiro de 2011

TERREMOTOS DA VIDA

Muita gente sofre quando ocorrem grandes transformações não esperadas em suas vidas. São como vitimas de terremotos que não conseguem se recuperar e seguir adiante.
Estava meditando sobre isso quando me lembrei de uma história interessante, ocorrida, se não me engano, em Portugal, nos idos do século XVIII. A história diz que um forte terremoto havia atingido a cidade de Lisboa, e todo mundo, claro, ficou em polvorosa. O pior é que nem mesmo o lider principal do país, o Rei, sabia muito bem o que fazer.
Por isso mesmo, este Rei resolveu perguntar aos seus assessores mais próximos o que deveria ser feito. Foi quando um General simplesmente respondeu: O Terremoto aconteceu, e passou. Agora, devemos sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". Eis uma resposta direta, objetiva!
É exatamente isso que devemos aprender no nosso dia-a-dia, a dar respostas simples aos problemas mais complicados.
Muitas vezes temos em nossa vida "terremotos" incrivelmente avassaladores em nossas vidas pessoais. Tragédias que se assemelham ao ocorrido em Portugal, o do Haiti, da China, ou fenômenos igualmente destruidores, como o Tsunami. A catástrofe é tão grande que muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar, a não ser para pensar mais desgraças.
Todos nós estamos sujeitos a "tragédias" na vida. Mas, o que fazer então?
Ora, apenas o que disse o General: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
Não adianta ficar reclamando e chorando, remoendo o passado. É preciso "sepultar" o passado. Colocá-lo debaixo da terra. È hora de "esquecer" o passado. Enterrar os mortos é isso. Uma grande Irmã Religiosa e psicóloga (não me lembro o nome, infelizmente), que ministrava cursos na sede da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), dizia: "Pare de carregar caixões montanha acima. Deixe os mortos e passados descer o morro, e suba mais leve para o futuro".
Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou por aqui, à nossa disposição ou sob nossa responsabilidade. Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto, e não do "que você gostaria que tivesse sobrado". Tem gente que vive dizendo: "Ah, se eu tivesse conseguido isso, aquilo... Se fulano ou fulana estivesse aqui... se tal e tal coisa não tivesse acontecido...", e deixa as coisas do presente de lado. Daqui a alguns meses, vai estar falando: "Ah, se eu tivesse prestado atenção no que estava à minha volta...". Ou seja, vai sempre estar ligado no passado e esquecendo dos vivos, do presente. ACORDA!!!
e "Fechar os portos"? Isso quer dizer que não podemos deixar as "portas" abertas para que novos problemas possam surgir ou "vir de fora", pelo menos não enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. È preciso manter o foco no "cuidar dos vivos", e se algum problema surgir, que sejam relacionados à reconstrução, que podem ser resolvidos porque estamos no caminho. Ou seja, é hora de concentrar-se na reconstrução, no novo, na criação ou renovação.
Pois é... viu como uma simples frase pode nos ensinar tanta coisa? E baseada na História! Não é à toa que a História é "a mestra da vida".
Lembre-se: Quando você enfrentar um terremoto, um tsunami, um "11 de setembro"..., não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos. Esqueça o passado, olhe, ouça, sinta e viva o presente e, claro, foque nos seus objetivos mais importantes, não deixando espaço para que os problemas dos outros interfiram em sua reconstrução de vida.

Minha querida Alma, faça de mim, hoje e sempre, um ser objetivo e perspicaz. Minha querida Alma, faça de mim uma pessoa de pensamentos simples e ações eficazes.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUANTO CUSTA O SEU TEMPO?

No horário em que me dedico a atender casais que enfrentam problemas de relacionamento com seus filhos e familias destroçadas pelas drogas, tive a oportunidade, ontem, de conversar com um pai e uma mãe de classe média alta.
A mãe acreditava que o seu filho, de 15 anos, estava envolvido com drogas, por causa de algumas atitudes agressivas que ele vinha tendo em casa. No entanto, após uma boa série de perguntas bem específicas, chegamos à conclusão de que não havia esta possibilidade (o garoto não tinha contato com pessoas que usavam drogas, era reservado e praticamente não saia). Bastou uma boa observação na postura que o casal tinha durante a conversa, e não foi dificil descobrir qual era o motivo da agressividade do menino: chamar a atenção do seus velhos, a quem amava, admirava, mas quase não tinha contato.
Claro que muitas vezes não adianta simplesmente revelar a descoberta para a pessoa. A primeira tendência é negar ou justificar suas atitudes, apelando para a velha frase: "Ele deveria entender que tudo que faço é pelo bem dele".
Por isso, preferi contar esta histórinha, que adoro, pois é uma metáfora que já ajudou a muitas familias. Confira e preste atenção na sua postura com seus filhos, ok?

Só 25,00 reais

Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado. Encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta.
- "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?"
- "O que é?" - respondeu o homem.
- "Pai, quanto você ganha em uma hora?"
- "Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?", o homem disse agressivo.
- "Eu só quero saber. Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?"
- "Se você quer saber, eu ganho R$50 por hora."
- "Ah..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.
- "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?"
O pai estava furioso: "Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades."
O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.
O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.
- Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?
Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar.
Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.
- "Você está acordado ainda, meu filho?" ele perguntou.
- "Sim, pai, estou acordado", respondeu o garoto.
- "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?", afirmou o homem. "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."
O menino se levantou sorrindo. "Valeu, pai!" gritou. Então, colocou a mão debaixo de seu travesseiro, e de lá puxou alguns trocados amassados.
O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e não gostou nada de saber que talvez tivesse sido enganado. O garoto já tinha grana, porque pedira mais a ele?
O menino lentamente contou o seu dinheiro, em seguida olhou para seu pai, e encontrou fogo nos olhos...
- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" - reclamou o homem, nervoso.
- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino.
Em seguida pegou todas as notas e as entregou ao pai.
- "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você."
Toda a raiva foi embora, e um sentimento de vergonha tomou conta do pai, que se sentiu destroçado... Com um choro que não teve como controlar, ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão.
É apenas uma pequena lembrança a todos nós que trabalhamos arduamente na vida, e acabamos por não ter tempo para as pessoas que amamos, mesmo que todo o trabalho seja para elas. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem curtir bons momentos com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações.
Não importa o preço da "sua hora de trabalho". Não se esqueça de compartilhar esses minutos super valorizados do seu tempo com alguém que você ama.

Em tempo: Após nossa conversa, passei este texto para o casal, para que fosse estudado em conjunto (a mãe também era uma trabalhadora incansável). Tive uma grande alegria quando, por volta das 14hs de hoje, recebi uma bela mensagem da mãe, com as seguintes palavras: "Não temos consciência de como simples palavras acabam transformando uma estátua de ferro em uma pessoa que consegue sentir, amar, revelar suas emoções. Obrigado por nos fazer chorar! Pois com estas lágrimas aprendemos que temos que reconquistar nosso filho".
É... às vezes só é preciso um empurrâozinho...rsrsrs

"Minha querida alma. Faça de mim, hoje e sempre, uma pessoa que saiba valorizar os bons momentos com quem se ama".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

VOCAÇÃO X SOLIDÃO... COMO VOCÊ ENCARA?

Na noite de ontem (terça, 8 de fevereiro) tive a oportunidade de conversar via internet com um amigo que não via (quer dizer, ainda não vejo) há muito tempo. Era um colega dos bons tempos de Pastoral da Juventude, instrutor de cursos, da mesma área em que eu atuava, e um grande "ajudador". Era assim que chamávamos aqueles que estavam sempre prontas a ser um "ombro amigo", um apoiador de idéias, um alguém pronto a dar sugestões (muito boas por sinal) que levassem os outros à uma vida melhor.
O tema da conversa acabou, naturalmente, versando sobre as pessoas que ajudamos naquela época, os jovens que contaram com nosso apoio motivacional e que hoje são grandes profissionais, religiosos ou politicos. Fiquei até surpreso, confesso, ao desfiar um enorme rosário de nomes e apelidos... a lista é enorme, graças a Deus, mas eu nunca tinha parado para avaliar o alcance disto.
Só que meu amigo não estava muito bem, e deu para notar isso durante a conversa. Uma certa atitude depressiva, triste, diria até magoada, era sentida em suas palavras. Era como se ele tivesse acabado de ganhar na loteria e descobrisse que estava numa ilha, onde não tinha como usar o dinheiro (já imaginou um troço destes?..rsrsrs).
Não resisti e tratei de fazer a minha "eliciação", uma investigação bem sutil do que estava acontecendo, e não demorou muito para que ele se abrisse. Se sentia só, e de certa forma magoado com as pessoas a quem havia ajudado. Via gente que um dia precisou dele, em algum momento dificil, mas que agora está se divertindo, namorando, brincando, ganhando dinheiro... e ele não era convidado a "participar da festa".
Meu amigo, que vamos chamar aqui de Walter somente para proteger sua identidade, estava passando por uma fase carregada de conflitos. Ao mesmo tempo em que sentia um gostoso saudosismo e uma agradavel sensação de que havia feito o que podia pelos jovens enquanto membro da PJ, não se conformava com o fato de que todos (literalmente todos) os que haviam "passado por suas mãos" sequer mantinham contato com ele. "Fica uma desagradável sensação de que a gente é importante apenas quando é necessário, e depois pode ser descartado... não é triste isso?", questionou.
Bem, querido(a) leitor(a) deste blog. Talvez você também já tenha sentido isso de alguma forma, talvez já tenha se dedicado a alguém com todo o seu entusiasmo, todo o seu coração, e sinta o mesmo que meu amigo. Isso pode acontecer com amigos, parentes (aquela tia que faz tudo pelo sobrinho e depois de um certo tempo nem é lembrada no Natal, ou ainda, em casos mais extremos, os pais que são simplesmente esquecidos pelos filhos...), ou simplesmente pessoas que você considera especiais.
Para vocês e para todos os que passam por isso, devo dizer apenas uma coisa: o sentimento que te aflige não está relacionado ao que estas pessoas fizeram (ou deixaram de fazer), ou pelo fato delas terem "sumido" de sua convivência, mas apenas por um fator: pelas expectativas que VOCÊ formou quanto a estes relacionamentos.
No Eneagrama (um dos cursos que ministro) existe um tipo que ilustra bem isso: O Tipo 2 - chamado por mim de "bonzinho interesseiro". Essa personalidade é bem comum em nossos dias, mas principalmente em áreas como a religiosa, a da saúde, da politiica... São pessoas que fazem TUDO pelos outros, e fazem questão de que isso seja muito bem divulgado e valorizado. O problema com estas pessoas é que geralmente sentimentos de mágoa e até mesmo de raiva incontida se tornam fortemente ativos quando não há RETORNO. "Depois de tudo que fiz por voce...?", é a frase preferida delas. Nem sempre (quando não nunca) esse retorno ocorre, principalmente do jeito que elas esperam (cá entre, tem gente que quer ser colocada num pedestal ou num trono por aquilo que fizeram pelos outros).
E isto se torna ainda mais dificil quando você se dedica deixando bem claro que NÃO ESPERA PAGAMENTO DE QUALQUER ESPÉCIE por isso. Ora.. se já deixou isso bem claro, porque cobrar agora?
Muitos de nós confundem "Vocação para ajudador" com o uso deste talento para conseguir amigos. Costumo dizer que ajudadores não tem amigos, mas sim "clientes muito queridos". Um médico salva a vida de uma pessoa e espera nunca mais vê-lo no hospital. Se encontrar num bar ou na rua e for cumprimentado, ótimo, mas independente disso, o fato desta pessoa "estar" na rua ou se divertindo no bar  já é motivo de comemoração. Um psicólogo ajuda uma pessoa a resolver seus conflitos e já se prepara para o próximo desafio. Dificilmente vai cobrar de seus ex-pacientes que passem a ligar todos os dias ou enviar e-mails. Já imaginou se os professores quisessem que todos os alunos que foram seus pupilos os colocassem como primeiros da lista em tudo que fossem fazer? Não teria como atender a nenhum convite.
Utilizando uma metáfora do mundo mítico, um cupido acerta sua flechada para que um casal se una e seja feliz, não para que um dos dois se apaixone por ele.
"Ah, mas eu quero mesmo é ter amigos", alguém pode dizer... Então mude a estratégia. Que tal procurar se enturmar com pessoas que tenham atividades em comum com as suas ou que sejam compatíveis com você? Se é para sair, se divertir, curtir, pra que transformar o espaço onde vocês estão em consultório ou clinica de atendimento especial?
Pare de restringir seu círculo a dependentes de suas habilidades, e trate de simplesmente viver, pensar em si mesmo(a), sorrir, brincar. Não tem pessoas dispostas a isso ou você está tão acostumado com a vida que leva que não consegue (ainda) pensar em algo diferente? Busque alternativas, saia do lugar comum, vá para novos locais, onde ninguém saiba que você é médico, consultor, padre, psicólogo, pastor, enfim.. um ajudador.
Ou então aprenda a ser SÓ, mas sem ser SOLITÁRIO(A). Aprenda a sair por sair, a curtir seus momentos consigo mesmo(a), mas aberto á presença de outras pessoas, sem definir quem pode ou não pode se aproximar. Você pode ir a uma festa sozinho, mas se divertir com as centenas de pessoas que estiverem lá, ora bolas...
Claro que isso tudo vale para quem tem mesmo o que eu disse acima: "vocação para ajudador", porque se for apenas um "bonzinho interesseiro" não vai dar certo...
Porque posso dizer tudo isso?
Fácil! Porque passo por situações similares as usadas como fonte de reclamações pelo meu amigo Walter.  Não foram e não são poucas (e no que depender de mim com certeza ainda existirão muitas) as pessoas que se afastam de minha presença depois que conseguem se reequilibrar após momentos dificeis, ou conquistam um grande amor, ou o emprego dos sonhos... mas não foi exatamente para isso que me propus ajudá-las quando elas precisaram?
Aprendam, ajudadores de plantão: É uma delicia saber que precisam de nós, mesmo sabendo que seremos esquecidos quando não mais necessários. E, melhor ainda, é ver que boa parte do sucesso, da saúde ou da alegria de alguém se deve à sua colaboração incondicional. ISSO É VOCAÇÃO!

Em tempo: E não importa se as pessoas só te procuram quando estão ávidas por sua ajuda. Um médico não vai deixar de atender a um paciente só porque ele não lhe mandou um cartão de agradecimento depois da primeira vez. Se alguém te procura, meu querido amigo(a), é porque sabe que você é CAPAZ de ajudá-lo(a) e, acima de tudo, CONFIA em você.
Guarde bem isso no seu coração!

"Minha querida alma, seja fonte de entrega e amor incondicional"

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DESCONSTRUA-SE... E REFORME-SE

Estava assistindo a algumas reportagens sobre as tragédias que se abateram sobre milhares de pessoas no Brasil, por causa das chuvas dos últimos dias. Tanta dor, tanto sofrimento e uma constatação: ainda haverão outros casos idênticos nos próximos anos...
Por que?
Por um simples motivo: por mais que anunciem que "agora vai" e providências serão tomadas para evitar novas catástrofes no futuro, pode apostar que muitas destas ações serão apenas paliativos, ou seja, apenas "remendos" nos problemas que já ocorreram, e que não vão evitar o surgimento de novos.
Dai, o que vai acontecer é que retirarão algumas pessoas de alguns lugares, mas outras irão morrer nas próximas tempestades. Casas serão demolidas, e outras construidas em pontos igualmente perigosos...
Não se trata de pensamento negativo, mas uma constatação, com base em fatos. É como sair remendando pequenos buracos que vão surgindo em suas roupas, e quando você percebe está parecendo um mendigo ou com uma calça ou camisa sem a menor condição de uso.
Mesmo assim, o que deve valer para nós, e principalmente para os que terão o trabalho de reconstruir suas casas e vidas, é que a natureza tomou a iniciativa de destruir tudo para que uma nova oportunidade de se mudar suas crenças e conceitos surgisse. Se esta oportunidade for bem aproveitada, o caos que se instalou se transformará em uma nova realidade, um novo mundo. Mas se não for, ocorrerá o reerguimento de um problema antigo, que se repetirá de maneira cada vez pior.
No entanto, a idéia de escrever este post não surgiu apenas por causa do sufoco que passam ou ainda vão passar as vitimas das chuvas,  mas um insight que de repente tomou conta do meu cérebro: Agimos de maneira igual às dos governantes (e moradores) das cidades atingidas, mas com nossas próprias vidas.
Aí você me pergunta: Como assim?
Fácil entender. Basta avaliar como você está lidando com os problemas que enfrenta no seu dia a dia (e não estou falando de algo que começou ontem, mas que dura anos e anos, sem solução).
Na vida financeira, pode ser aquele velho problema com dívidas ou outros apertos, que você passa dias quebrando a cabeça pra resolver e quando consegue um "jeitinho" sente aquele alivio imediato, mas que só vai durar até o surgimento do próximo sufoco.
Na vida amorosa, aquela solidão que você resolve com uns (umas) "ficantes", ou o repetido erro de achar que descobriu seu principe ou princesa dos sonhos, e depois percebe que ele (ela) nasceu no mesmo lago de tantos sapos que você já encontrou em sua vida.
No trabalho, pode estar insatisfeito com o que faz ou com o que ganha, mas basta uns "bônus" de fim de ano ou de um mês especial para deixar a decisão de mudar de emprego ou pedir um aumento significativo para depois... e depois... e depois...
Sabe aquela goteira que você sempre diz que vai consertar mas nunca compra o material adequado e tampouco se lembra disso depois que a chuva passa? Pois é... estou falando disso também. Enquanto houver baldes para encher com a água resultante do buraco, esta goteira continuará lá. Talvez seja consertada apenas quando o teto cair.
Ou seja, insistimos em dizer pra nós mesmos que "vamos mudar nossas vidas" em momentos especiais (principalmente nas viradas de ano) ou quando as coisas apertam, mas o que fazemos é apenas mudar a forma de executar os paliativos que já usamos tantas e tantas vezes, sem nunca transformar em um centimetro sequer a base de nossas vidas.
Então, que tal começar a fazer isso AGORA?
Trate de derrubar as paredes das edificações mentais que te mantém prisioneiro(a) dos seus problemas, sejam eles materiais ou espirituais, e comece uma nova construção.
Ninguém faz uma reforma sem antes quebrar um bocado de paredes, principamente se pretende mudar o formato dos cômodos. É impossível, quando não perigoso, construir algo novo em cima de paredes e até mesmo alicerces podres. Isso é válido também para nosso modo de viver. Não dá pra criar uma nova forma de buscar o que se deseja (seja tranquilidade financeira, um amor de verdade ou simplesmente a tão falada e desejada "paz de espírito") simplesmente fazendo as mesmas coisas apenas de um jeito diferente, ou seja, muda-se o modo, mas mantém-se as mesmas crenças limitantes.
Muitos só mudam de vez quando ocorre algo semelhante às tragédias do Rio, do Sul de Minas Gerais ou, em tempos atrás de Santa Catarina. Ou seja, quando a vida nos força com alguma tragédia de ordem pessoal (fomos despejados, ficamos deprimidos por causa da solidão, fomos abandonos por nossos amigos por  estarmos sempre amargos e tristes, perdemos o emprego por que não demonstravamos nenhum interesse no trabalho ou começamos a usar drogas, a beber, a faltar na empresa...).
Ou podemos nos mesmos, deliberadamente, provocar estas transformações. Ir para outros lugares, revelar nossa insatisfação, deixar de lado, ainda que por alguns momentos, os nossos amigos, familia... buscar algo novo que talvez eles não possam oferecer, mas podem partilhar os frutos no futuro..
Toda mudança requer perdas momentâneas. Para se ter uma casa melhor, precisamos nos mudar por uns tempos ou aguentar muita poeira até que tudo seja reconstruído. Para conseguir um novo trabalho, muitas vezes precisamos deixar o velho emprego insatisfatório de lado. Para encontrar alguém especial e diferente, talvez seja necessário mudar os ambientes que frequentamos, e os tipos de alvos que procuramos.
A questão é: até onde você esta disposto a encarar estas perdas e mudanças de atitude?
Pare, reflita e decida-se pela transformação total! Pare de "remendar" de "fazer pequenos consertos" em sua vida e opte por uma reconstrução geral, mesmo sabendo que para isso, será preciso "desconstruir" muito do que você já tem. Para isso é preciso uma boa dose de coragem, e pelos menos três vezes mais doses de puro desapego (pois muitas vezes nos acostumamos e até "amamos" tudo o que temos, mesmo aquilo que só nos trazem infortúnios).
Claro que isso é apenas uma dica, um conselho. Dizem que conselho, se fosse bom, seria vendido, não dado... bem...até que tento vendê-los, mas enquanto eles não rendem nenhum dinheiro, vou colocando minha produção à disposição do público...rsrsrs.
Seja qual for a sua decisão, espero que seja muito, muito bem sucedido(a).

Minha querida Alma! Seja fonte de coragem e desapego. Minha querida Alma, seja fonte de MUDANÇA!

sábado, 15 de janeiro de 2011

MAPA DA PERSONALIDADE PELO DIA DO NASCIMENTO

Muita gente se pergunta se há como definir a personalidade de alguém com base na ciência dos números. Digo sempre que personalidade é algo que a gente constrói com nossas experiências, no decorrer de nossa vida, mas que há várias maneiras de se identificar elementos que auxiliam nesta formação, e uma delas está relacionada à numerologia.
Uma das mais fantásticas formas de se fazer um levantamento de nossas principais características (pelo menos até hoje não vi outra tão eficiente) é a análise baseada na data de nascimento, e por isso resolvi dar um presentinho para as minhas leitoras e leitores: um mapa resumido da personalidade com base nestes dados.
Pra conseguir o seu, é fácil: acesse o link http://www.bolsademulher.com/estilo/data-de-nascimento-e-personalidade-saiba-o-que-seu-dia-diz-sobre-voce
Você pode fazer também com os dados daquela pessoa por quem se interessa, ou com quem precisa melhorar o relacionamento (patrão, parente...). É só pegar o nome e a data de nascimento desta pessoa e enviar (mas não se esqueça de comparar, para uma análise das compatibilidades, ok?).

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