terça-feira, 18 de dezembro de 2012

OS CINCO MAIORES ARREPENDIMENTOS ANTES DE MORRER

Estava assistindo, aleatóriamente, alguns videos do Youtube, numa destas noites em que a gente não tem o que fazer e fica procurando algo pra preencher o tempo ou uma curiosidade que não tem origem. Como "quem procura, acha", acabei encontrando este post, que me deu um tremendo "click". Acredito que você também terá.
Confira:

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

VALORIZAR-SE: ESTA É A RECEITA DO SUCESSO

Engraçado como algumas lembranças parecem "acordar" a gente... É fácil perceber como certas atitudes, que pareciam inofensivas num determinado período, com o passar do tempo se tornam maléficas, e nem percebemos que isso está acontecendo.
Minha infância não era das mais abastadas (eu diria, nem um pouco abastada), mas a gente se virava como podia. Eu odiava miudezas (de boi e de aves), mas naquela época era a única forma da gente dizer que comia "carne". E eu afirmava que "adorava", apenas pra deixar feliz quem, com muito esforço, só conseguia isso: meu pai, lutando para se aposentar, e minha mãe, batalhadora mas sem emprego fixo.
Volta e meia, quando o dinheirinho da roça sobrava, era possível comprar um frango. Ou o dito cujo era mesmo um dos que criávamos no quintal, escolhido a dedo pelo meu velho. Depois de cozido, todos nós já sabíamos: os melhores pedaços iriam para o pai, e depois a mãe dividia o restante com os filhos. Eu via que a minha genitora não se sentia bem com isso, mas mantinha a autoridade e o bom senso de fortalecer a quem, mesmo com uma perna quebrada, trabalhava duro para pelo menos colocar algo na nossa mesa. Então, minha maior satisfação era ver a carinha de alegria da mamãe, quando me ouvia pedir, antes mesmo que a comida fosse servida, para que me desse os pés do penoso ou da penosa (sim, de vez em quando era a galinha que dançava).
Outras formas de dizermos que comíamos carne bovina ou suína (embora na maioria dos fins de ano, após muito trabalho, tivéssemos ao menos um cachaço pra fazer churrasco), eram as receitas com fígado, coração ou rins de boi. Em todas as oportunidades, eu fazia questão de elogiar a comida, só pra ver o sorriso do pai e da mãe.
De certa forma, essa postura ajudou a toda nossa familia, pois com pais animados foi muito mais fácil ir melhorando de vida aos poucos... e enfim chegamos a dias em que podíamos comer o que quiséssemos.
No entanto, depois disso, percebi que tinha algo errado... Com o tempo, acabei transferindo essa mania de agradar a quem me oferecia pouco para outras áreas, e nestas foi difícil mudar...
Me ofereciam trabalho demais e pagamento de menos... e eu achava que estava muito bom.
Me davam muitas responsabilidades e nenhum reconhecimento... mas e daí? Ficava contente (coisa nenhuma!) com o fato de saber que confiavam em mim.
Sempre dava o melhor de meus esforços, e em troca me contentava com meros elogios... mas deixava que os faziam muito "orgulhosos" por isso...
Até o dia em que percebi que, na verdade, estava tentando agradar quem me dava "pé de frango" não porque não tinha como oferecer mais (como meus lutadores pai e mãe), mas sim porque achava que era isso que eu merecia.
Pra isso, não há receita que dê jeito! Uma coisa é fazer o possível para deixar feliz quem "faz o que está ao seu alcance" por você. Outra é supervalorizar quem te desvaloriza.
Ao perceber o quanto essa postura estava sendo nociva, então batalhei para mudá-la. Passei a ter a coragem de cobrar mais, de exigir mais em troca do que eu oferecia. "Se eu não dou valor para o que faço, quem vai dar?", pensei.
Então me empenhei em separar as coisas, mas agradecendo a todos por me permitir cada aprendizado. Agradeci meus pais por tudo que fizeram, às vezes sem poder, e por terem ensinado a suportar as adversidades da vida com criatividade e força. Não deixei também de agradecer a quem me explorou, aproveitando-se da minha "tendência ao elogio e à não reclamação", pois também estes me ensinaram muito, de uma forma ou de outra.
E, depois, tratei de fazer as minhas próprias escolhas, de acordo com o que eu próprio podia oferecer, mas na certeza de que poderia alcançar mais do que imaginava.  E assim vivo, feliz, mesmo quando as dificuldades se apresentam. Hoje, sei quem me oferece o que pode, mas também quem me dá apenas o que pensa que eu mereço... e me dou o direito de escolher qual proposta será aceita.
Quanto aos miúdos, bem... Acabei me acostumando com esse menu, mesmo porque a necessidade acabou fazendo com que a gente produzisse receitas magníficas com cada um dos produtos "alternativos". O bom é saber que hoje, felizmente, não preciso dizer que gosto de pé de frango pra agradar ninguém, mas quando faço uma panelada, até quem só come filé não resiste...

MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE GRATIDÃO
MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE CRIATIVIDADE
MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE VALORIZAÇÃO PESSOAL

terça-feira, 27 de novembro de 2012

QUE TAL DESIPNOTIZAR-SE?

Dias atrás, me peguei questionando meus esforços para alcançar alguns objetivos que tenho desde a infância. Coisas comuns que qualquer ser humano deseja: sucesso, estabilidade financeira, saúde, poder de escolha (ir onde quiser, fazer o que quiser, e o contrário também, ou seja, não fazer o que não quer e não ir onde não se deseja)... Pouco, não?
Os questionamentos surgiram porque, embora eu tenha conseguido muitas coisas em minha vida, principalmente no que se refere à liberdade (estou onde estou porque escolhi, e faço o que faço porque amo), sinto que gasto mais energia que o necessário para chegar onde desejo. Isso cansa! É como ficar caminhando na areia, se contentando com pequenas moedas encontradas na praia, e sabendo que as pérolas principais estão mais adiante, mas praticamente inacessíveis.
Então mais uma vez resolvi relaxar... deixar o pensamento livre para encontrar respostas a perguntas que, na verdade, eu nem sabia como e nem que havia feito, mas havia.
"Desipnotize-se"... A palavra surgiu em minha mente como uma forte luz! "Desipnotize-e", repetia-se, constantemente.
Deixei que ela tomasse forma, que se transformasse em imagens, em cenas da minha vida pregressa, da minha infância... e entrei num filme da vida real... a minha vida!
Vi quando numa brincadeira feita entre eu e amigos, ainda com cerca de 10 anos, fazíamos uma espécie de "desfile de moda", com roupas que seriam doadas para carentes por minha familia. Senti o toque de depreciação nas palavras de uma senhora, ao me ver com um macacão amarelo e dizer: "Essa roupa, sim, combina com você. Dá pra trabalhar como lixeiro".
Viajei mais para adiante, e ouvi claramente um lider religioso me dizendo várias vezes: "Aceite sua condição. Deus te fez 'assim' (negro e pobre) porque te quer humilde. Entenda, gente como você NUNCA vai chegar a um cargo de destaque ou uma profissão na qual possa enriquecer".
Mais adiante, numa das brigas com familiares, ao afirmar que meu sonho era o de ser escritor ou jornalista: "E trabalhar, nem pensar, né? Não importa o que faça, seu destino vai ser a roça ou ser funcionário de prefeitura. Caneta não dá comida!".
'Acordei' para o que estava acontecendo! A palavra novamente se fez forte... "Desipnotize-se'... Realmente, eu estava hipnotizado, como acredito que muitos de nós estão todos os dias.
Para a maioria das pessoas (em especial as que não conhecem o tema ou o vê com preconceito), hipnose é especificamente algo que acontece em consultório, em palcos ou em algum espaço religioso. É uma habilidade pela qual algumas pessoas, dotadas de poderes especiais, dominam outras... Pura bobabem! Estas pessoas não sabem que, na verdade, somos nós que nos hipnotizamos, e ninguém executa qualquer tarefa dada por sugestão se não a tiver assimilado como "verdade interna", ou não estiver dentro daquilo que lhe seja moralmente aceito.
O fato é que exatamente por causa de um monte de "verdades" que assumimos desde a infância, e por questões "moralmente corretas" assimiladas no decorrer da vida, agimos de acordo com várias sugestões dadas por nossos pais, irmãos, professores, lideranças, amigos... Formamos um conceito de nós mesmos e trabalhamos para que estas "verdades" sejam confirmadas.
Muitas vezes, estas sugestões são dadas de maneira negativa (como num xingamento, num ato de bullyng ou algo parecido). Em outras, de forma que tem intenção positiva (mas só a intenção). Assim, uma pessoa pode ouvir de coleguinhas malvados que ele é um "bujão", por ser gordo, ou ouvir de uma tia bondosa: "Nossa, como ele é gordo! Que bom, isso é sinal de muita saúde". Ao crescer, mesmo que tenha se tornado um obeso mórbido pode sabotar qualquer tentativa de emagrecimento, pois a grande "verdade" é "que ele vai ser sempre um "bujão"" ou que "ser gordo é bom", mesmo que fisicamente isso não seja real naquele momento.
O mesmo vale para o dinheiro, para uma profissão, para a aparência...
Afirmações como: "Dinheiro não traz felicidade". "Só quem é pobre vai pro Reino dos Céus". "Mulheres gostam de caras altos e bonitos... você é baixinho e feio". "Há pessoas que nasceram 'de quina pra lua'... não é o seu caso"...dentre muitas outras, impressionam nossa mente. Estas frases, incutidas em nosso subconsciente, fazem com que evitemos ficar ricos, que não valorizemos nossa real aparência, ou que invejemos quem 'tem sorte', como se Deus os tivesse escolhido para ser o que quiserem, deixando-nos com 'as sobras'.
Pensando nisso, comecei então a procurar quais seriam as "ordens" que me foram dadas e que ainda me mantinham em transe. "Quem você pensa que é?"... ela veio, como um soco no estômago. Para mim, é a pior frase de todas. É feita em forma de pergunta, e derruba qualquer criança ou adolescente quando dita por um adulto que tenha autoridade sobre ela: "Quem você pensa que é pra querer (ou dizer, ou fazer) isso?". Esta era a que eu mais ouvia.
Percebi que o problema não eram as palavras em si, mas as respostas que elas traziam, implicitas, pela forma como era feita a pergunta: "Você não é nada! Você é um moleque! Você não tem capacidade para ter, fazer ou ser o que diz querer". Ao lembrar disso, me senti oprimido... preso... triste... com medo... Percebi que meu corpo se contraía, como que querendo se esconder dentro de si mesmo, como uma tartaruga na casca, como uma centopéia se enrolando para se proteger...
De repente ouvi de novo.. "Desipnotize-se", desta vez mais forte, como que me trazendo de volta ao topo. E gritei mentalmente: CHEGA!
Vi todas as pessoas que me diziam a frase, frente a frente, e como lider do grupo um professor, com quem eu discutia constantemente quando fui presidente do Grêmio de minha escola, principalmente quando o assunto envolvia mudanças físicas na instituição ou questões relacionadas à grade curricular. Ouvi claramente ele fazer a mesma pergunta, com todos os outros sorrindo de maneira sórdida, já imaginando: "O que ele vai dizer? Não tem capacidade pra falar nada".
Olhei bem para o professor, e respondi, em alto e bom tom: "Eu sou ANTONIO CARLOS, o cara que você teme porque tem ótimas idéias, e que também sabe, como qualquer um aqui, o que é bom para si e para seus colegas de escola!". Vi que os sorrisos de desfizeram. Algumas pessoas sairam da sala.
"Eu sou inteligente, criativo e comunicativo", disse, andando em direção a ele. O homem dava passos para trás.
"Eu tenho o poder de escolha. Eu posso decidir o que é melhor pra mim"... neste momento, saíram a mulher que "profetizou" minha "carreira de lixeiro", e o líder que me dizia para "ser humilde".
"Eu sou o cara que é feliz fazendo o que gosta, e gostando do que faz, independente do que seja e do que os outros acreditam que deveria ser"... aí saíram os meus familiares e amigos que contestavam meu desejo de ser um profissional da escrita ou da arte.
"Eu sou o cara que sabe o que quer, e não vai permitir que você o conteste ou o impeça de seguir adiante, porque você não tem esse poder. Esse poder é MEU!"... gritei, fechando os olhos...
Quando os abri, o professor estava sentado à minha frente, mas com outro sorriso: o de orgulho. Ouvi, quase chorando, ele me dizendo. "Muito bem, Antonio! Esse é o cara com quem eu sempre quis conversar, trocar idéias... Por isso te admiro tanto!".
Então entendi que esse professor era o meu grande desafio, não porque queria "me destruir", mas sim me fazer crescer. Era a minha sombra, os meus medos, o meu 'transe'.
Trocamos um forte abraço, e eu acordei.... agora com a certeza de uma nova vida. É certo que será preciso fazer outras 'sessões', para eliminar outras sugestões... Desipnotizar-se! No entanto, a simples descoberta desta palavra já me fez levantar com outro espírito nas manhãs seguintes, e este espírito permanece forte, com muita energia até agora.
Eu posso, eu mereço, e, acima de tudo, eu sou capaz!
Minha dica? Ora, descubra quais são as sugestões que regem sua vida, e, claro, desipnotize-se você também!

A técnica

A técnica que utilizei para fazer esta "desipnotizaçao" foi o Relaxamento para o Sonho. 
Para fazer este trabalho, você pode escolher qualquer momento do dia ou da noite, mas eu prefiro fazer na hora em que vou dormir, sem nenhum aparelho ligado ou qualquer outra forma de barulho que não seja natural (para não interferir nos sonhos, que geralmente produzem as melhores metáforas, como a que me foi oferecida). Neste caso, os sons da rua ou da natureza são considerados "naturais" e devem ser encarados como parte dos trabalhos. Acostume-se a eles e prossiga.
- Comece contando a sua respiração: A cada inspiração, mentalize "1", "2", "3", deixando que a expiração ocorra sem forçar, após cada número. Não sei em que momento (no meu caso, acredito que no "15" já aconteceu) os seus olhos irão se fechar naturalmente, e seu corpo relaxar... relaxar...
Assim que fechar os olhos, deixe sua mente divagar, viajar ao passado, passando pelas várias fases em que você ouviu algo que seu inconsciente considere importante para este trabalho. Confie nele! Ele sabe!
Deixe que sua mente escolha a história ou frase que considere importante para o momento que você vive ou questiona neste momento. Se for sobre alguma questão relacionada a finanças, seu inconsciente sabe onde está a origem. Se for amorosa, idem, e o mesmo vale para qualquer área.
A partir daí, crie a sua história: AJA na história. Crie uma resposta diferente, mova-se de jeito diferente, responda como o adulto que é hoje e não como a criança que você foi, mas ainda existe aí dentro.
Depois disso tudo trabalhado, seu próprio inconsciente saberá a hora de te acordar. Não se preocupe se isso vai ocorrer logo após a execução da história ou se você vai entrar em sono profundo e acordar no outro dia. O importante é que você saberá que aquela "sugestão" já não tem poder sobre a sua Alma.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

DEPRESSÃO TEM CURA

Na última segunda-feira (29),  o "Brasil das Gerais", apresentado pela maravilhosa Roberta Zampetti na Rede Minas, tratou do tema "Depressão tem cura?". Fiquei feliz em poder participar enviando o meu depoimento, um dos áudios apresentados no programa. O assunto é altamente atual, e deveria ter sido assistido por muita gente na cidade onde vivo, pois aqui a depressão é tratada de maneira superficial pelas pessoas (Ah, tadinho... ele perdeu o emprego e ficou deprimido... Ela perdeu o namorado e ficou sem rumo... A morte da mãe (ou do pai) fez com que aquela pessoa perdesse o foco.... Por causa de Fulana, Ciclano se matou...).
Eu enfrentei a depressão já desde a minha infância, tendo-a como companheira indesejada por pelo menos 20 anos, e posso dizer que essa intrusa maldita, que causa tanto sofrimento, com uma angústia vinda não sei de onde, com uma culpa não se sabe do quê, com o desejo de largar mão de tudo, inclusive da vida, tem raízes muito mais profundas que um simples acontecimento exterior (isso é só um gatilho para os sintomas). Buscar elementos externos para justificar a reação negativa provocada pela doença (sim, é uma doença) serve mais para culpar os outros do que para encontrar a cura, que só é possível quando olhamos para nós mesmos.
Agora, sei como lidar com cada um dos sentimentos negativos que antes se impunham. Não que eles tenham ido embora. Como qualquer ser humano ainda sinto angústias, fico triste... mas agora vejo estes sentimentos como oportunidades de mudança, de transformação, não como monstros que poderiam me destruir.
Quando enfim descobri a causa principal do meu desequilíbrio, o Transtorno Bipolar, enfim me livrei do vazio, da dor, do medo. Neste mesmo período, tive os primeiros contatos com a PNL e aprendi a usar suas técnicas para controlar a ansiedade, eliminar traumas, lidar com os desafios impostos pelo dia a dia e a mudar o foco de minha vida, antes direcionado a problemas, para a busca de soluções.
Eu fui beneficiado, principalmente, pelo belo trabalho da psicóloga Walkíria Coelho, que hoje é especialista em PNL, e pelo seu marido, o psquiatra Eduardo Coelho, que diagnosticou a minha bipolaridade (e também alguns sintomas de Borderline). A eles, bendigo todos os dias. O melhor é que eles nunca tiveram preconceitos contra as muitas formas interessantes de terapias que eram divulgadas na época (meados dos anos 90), como a filosofia clinica, PNL, etc..., e assim pude aprender muitas delas. Até hoje utilizo as técnicas da PNL, da Linguagem Corporal, da Auto Hipnose e outras complementares para me manter centrado, e posso garantir: Vale muuuito a pena.
Por essa razão é que acredito: Depressão tem cura, sim! Para isso, é preciso primeiro que as pessoas que cercam o deprimido nunca desistam de ajudá-lo, como a minha querida mãe sempre fez. Mesmo cometendo alguns equívocos, mandando para médicos que só faziam passar remédios para curar os sintomas ou calmantes fortíssimos, ela nunca deixou de tentar acertar, não desistiu de mim, e por isso eu também não desisti. Da mesma forma, "quem procura, acha"! Eu sempre experimentei jeitos diferentes de me tratar, tentava alternativas, novos profissionais, e por fim descobri as terapias que se encaixaram bem em minha vida (além do lítio, esse "elixir do equilibrio"...rsrsrs).
Esse recado vai para você, que fica ai prostrado (a), vivendo na auto-piedade, apontando o mundo como causa de seus infortúnios e sem a coragem de buscar uma saída: Se mexa, peça ajuda, procure apoiadores para a mudança e não culpados para o sofrimento. Apenas dê o primeiro passo em direção à cura, e ela própria dará um jeito de encurtar a distância até você.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

DESTRUIR X CONQUISTAR...




Muita gente passa a vida como se estivesse em uma guerra. A idéia é "destruir quem os desafia", "vencer as batalhas". Nem se tocam que a cada "vitória conquistada", surgem novos inimigos, e depois outros, e outros... e o VAZIO se instala!
Quem opta por encontrar o que tem em comum com quem se considera seu adversário, faz exatamente o oposto: amplia sua lista de amigos, angaria mais aliados, e vive em PAZ.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

É BOM SER BOM


Vários estudos sugerem que ser simpático traz benefícios profissionais e pessoais. Num nível mais básico, por exemplo, pode ajudar a pessoa a conseguir um emprego. Em um estudo de 2011, o professor de administração Michael Tews e seus colegas da Universidade Estadual da Pensilvânia pesquisaram como gerentes avaliam capacidade e personalidade ao contratar um funcionário. A equipe criou e apresentou falsos perfis de candidatos, com personalidade e grau de inteligência variados. Em seguida, perguntou aos gestores quais candidatos tinham maior probabilidade de ser aceitos. Os gerentes, na maioria, preferiram os que tinham pontuação mais alta no quesito “gentileza”. Na verdade, eles escolheram esses candidatos até mesmo em detrimento dos mais inteligentes, mas aparentemente menos agradáveis.
Ser bom também pode ajudar o profissional a manter o emprego. Em um estudo publicado em 2011, o psicólogo organizacional Timothy Judge e seus colegas da Universidade de Notre Dame, em Indiana, Estados Unidos, descobriram que a demissão de pessoas bem relacionadas era menos provável que a das consideradas desagradáveis por muita gente. Uma razão possível seria os chefes verem os funcionários simpáticos como mais eficientes no trabalho – ainda que não o fossem. Em um estudo de 2002, o psicólogo Lawrence A. Witt, agora da Universidade de Houston, investigou o impacto da personalidade nas avaliações de desempenho em diversas profissões. Não foi surpresa para ele descobrir que funcionários comprometidos com suas tarefas receberam melhores avaliações quando também eram corteses. Profissionais esforçados e confiáveis, mas não muito agradáveis, receberam avaliações mais baixas que os aplicados e gentis.
A simpatia também traz benefícios pessoais. Estudos mostram que pessoas gentis mantêm casamentos mais longos, melhor relacionamento com os filhos e alegam ser, de forma geral, bastante satisfeitas com a própria vida – resta saber, porém, se, por serem tão acostumadas a tentar agradar aos outros, não passam por cima dos próprios sentimentos para não se desentender com o parceiro e a família, ou procuram responder exatamente o que imaginam que o pesquisador quer ouvir.
Em 2010, cientistas do Instituto Nacional do Envelhecimento relataram que as pacientes com baixa pontuação em gentileza eram mais propensos a ter espessamento das artérias carótidas, fator de risco importante para ataque cardíaco. Além disso, a equipe documentou que indivíduos com notas altas em afabilidade disseram sentir menos estresse, algo que poderia beneficiar tanto os relacionamentos quanto a saúde.
Apesar dessas vantagens, os bondosos podem perder de outras formas. Por exemplo, o excelente desempenho no serviço nem sempre se traduz em maior remuneração. Em seu estudo, o psicólogo Timothy Judge e seus colegas descobriram que as pessoas com pontuação alta em afabilidade tendem a ter salários mais baixos que as menos simpáticas. É pouco provável que a grosseria aumente a renda, no entanto, os bons (e também os preocupados em passar essa imagem) podem hesitar em pedir aumento e arriscar provocar a discórdia; ou ainda, os realmente desapegados dos bens materiais podem estar satisfeitos com o que ganham.

Texto da revista Mente e Cérebro: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/e_bom_ser_bom.html#.UHSvNdZ7_VU.facebook

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PROBLEMAS X RESULTADOS: O QUE VOCÊ QUER?

Não são poucas as vezes que preciso retomar este assunto. Mesmo com todas as tecnologias disponíveis hoje em dia, grande parte das pessoas ainda fazem coisas muito confusas quando buscam o que desejam. Depois, reclamam por terem resultados que não eram os esperados. Isso acontece, principalmente, porque direcionam o pensamento para áreas que não geram soluções, mas, sim, problemas.
Vamos analisar aqui como podemos "pensar" em resultados!

Há dois aspectos a serem seguidos:
Pensamento voltado para resultados - É preciso decidir o que queremos em uma determinada situação
Orientação para resultados - Pensar em resultados de maneira consistente, com direcionamento e propósito. Com isso, temos controle sobre que caminhos tomaremos.

Muita gente usa o oposto deste pensamento, o "Pensamento voltado para problemas", que focaliza "o que está errado". É o pensamento mais comum em nossa sociedade. Desta maneira, vivemos num mundo em que se identifica o que há de nocivo e quem está equivocado, para como passo seguinte atribuirmos culpa, como se tudo de ruim ocorresse nesse mundo porque as pessoas o causam deliberadamente. Assim, nos perdemos num labirinto de problemas, entendemos o que os provoca, até o explicamos e mostramos as consequências, mas sem nenhum efeito prático. Nestes casos, as perguntas são sempre: "O que está errado?", "Há quanto tempo isso está errado?", "Quando começou?", "De quem é a culpa?", "Porque VOCÊ  ainda não resolveu (a culpa é sempre dos outros)?".
Estas perguntas envolvem o passado e o presente, e ainda ajudam a nos sentirmos pior com relação aos problemas, porque literalmente nos afundamos neles. O ato de simplesmente pensar nas dificuldades nos faz mal, e assim nos tornamos menos capazes. Por isso, é praticamente impossível resolvê-las.
Muito mais útil é pensar nos problemas no sentido de responsabilidades, de contribuições, e assim direcionar a discussão para o que queremos, para o que vamos fazer a respeito. Qual foi a contribuição da outra pessoa para o surgimento ou manutenção do problema? Qual foi a minha contribuição? Como a somatória destas duas responsabilidades constitui a questão a ser resolvida?

Estrutura de resultados

A PNL ensina que para se alcançar resultados é preciso seguir uma estrutura, baseada em nove perguntas, conhecidas pelo termo "condições bem formuladas". Quando nós pensamos bem nestas condições, nossos resultados são mais realistas, alcançaveis, motivadores. No entanto, vale lembrar que estas nove questões se adaptam muito melhor a desejos individuais.

1- O pensamento e a primeira pergunta devem ser expressos no positivo: O que você quer?
Não estou falando de "positivo" no sentido de "bom", mas no direcionamento a algo que QUER. Aqui, respondo algo como "Quero ter....", "Desejo chegar a ...". Nem pensar em dizer algo como: "Não quero...", "Preciso me afastar de...".
Aqui vale uma dica: Quando pensar em termos negativos, como exemplo "Quero me livrar das dívidas" (você está pensando em dívidas), que tal perguntar: O que quero em vez disso? Na resposta, virá algo positivo: "Quero aumentar meus rendimentos", ou "Quero ampliar ainda mais o meu crédito na praça"... e por aí vai...

2 - Evidência: Como saberei que estou tendo ou tive sucesso?
Como você saberá que está no caminho certo? Que respostas terá? Você precisa saber o que vai ver, o que vai sentir, o que ouvirá... elementos que comprovem, na medida certa, que está seguindo a orientação correta para os resultados.

3 -  Específicos: Quando, como e com quem?
Onde você quer este resultado? É na sua cidade? Em sua casa?...
Com quem você quer este resultado? Com alguém que trabalha com você? Com seu amor? Com sua familia?
Quando você quer? Estabeleça um prazo específico para chegar onde você deseja. "Daqui a um mês, um ano, dez..."

4 - De que recursos você dispõe?
O que você tem que pode te ajudar a alcançar o que deseja? São cinco categorias: Objetos (exemplo, se seu objetivo está relacionado a um negócio, você tem equipamento adequado?); Pessoas (empregados, familia, amigos, clientes...); Modelos (alguém já chegou onde você quer chegar e pode ser modelado? Alguém já escreveu ou dá palestras sobre o assunto?); Qualidades pessoais (quais você precisa desenvolver ou já tem para alcançar o que quer?) e Dinheiro (Tem o suficiente para investir no que deseja? Dá pra levantar?).

5 - Controle. Você pode iniciar e manter esse resultado?
Aqui, a questão é simples. Você não pode pensar em ter algo que não esteja sob seu controle direto. Quando isso não ocorre, é preciso saber se você pode convencer e levar as pessoas que tem responsabilidade direta sobre algumas partes a DESEJAR este resultado tanto quanto você. O que você pode fazer de maneira direta para este resultado? Como pode persuadir os outros a te ajudar?

6 - Ecologia. Quais as consequências disso tudo?
Ecologia é buscar o equilibrio entre o que você quer e as consequências disso à sua volta.
Os benefícios compensam os custos (materiais e psicológicos)? Você terá que abrir mão de algumas coisas... isso vai valer a pena?
Quem mais será afetado? De que maneira?
O que está bom agora e pode ser mantido? O que precisa ser mudado?
Que outras consequências terá quando o resultado chegar? (Midas queria que tudo que ele tocasse virasse ouro... e realmente foi o que aconteceu....).

7 - Identidade. O resultado tem a ver com você?
Você pode querer gerenciar um projeto importante da empresa... mas abriria mão dos domingos com a familia para isso? E a cervejinha com os amigos?
E o negócio que você quer, envolve algo com o qual goste de lidar? Estaria disposto a mudar uma "cultura pessoal" para investir em algo totalmente diferente? Conheço uma pessoa que se formou em Educação Física para ser técnico de futebol, mas hoje ganha muito dinheiro e é feliz por ter criado, com um colega fisioterapeuta, uma clinica para treinar crianças com Síndrome de Down.

8 - Como os resultados se encaixam?
Às vezes, pensamos algo grandioso, e nos vemos em dificuldades porque não temos uma referência. Podemos dividir este grande resultado em outros menores (mas não muito), e ir encaixando cada etapa. Pense sempre: "O que posso fazer para alcançar este resultado (menor) e assim caminhar rumo ao objetivo maior?".

9 - Ação - O que fazer?
Depois de passar pelas oito etapas acima, é hora de agir, ou delegar. Hora de fazer o que se propôs e repassar aos seus colaboradores o que lhes cabe fazer. Cada um pensando nos seus resultados por si, mas ligando-o ao grande resultado. Assim, todos estarão alinhados. 

Que tal começar agora? Pegue um caderno e uma caneta, e inicie já esta tarefa. Lembre-se sempre que uma caminhada de vários quilômetros só começa de uma maneira: com o primeiro passo.


UMA BELA METÁFORA DA VIDA REAL


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

10 IMAGENS QUE VÃO RESTAURAR SUA FÉ NA HUMANIDADE

As pessoas, em geral, nem sempre são terríveis, como diversas vezes chegamos a pensar. De vez em quando, podem promover alguns atos maravilhosos – e simples. A seguir, algumas fotos que vão lembrá-lo disso.
Em tempo: O post original (que você pode conferir no rodapé) continha 21 imagens. Sem as fakes, sobraram estas belíssimas e verdadeiras fotos.

– Cristãos em Chicago que apareceram numa marcha do orgulho gay para pedirem desculpas pela homofobia na Igreja


Da esquerda para direita: “Nos desculpem por como os cristãos julgaram vocês”, “Nos desculpem por como os cristãos evitaram vocês”, “Me desculpem por como a igreja tratou vocês”, “Eu era um homofóbico ativista pela bíblia, me desculpem!” 

 2. … e a reação dos integrantes da marcha



3. A placa desta livraria espetacular: 

"Durante os horários comerciais, os livros na faixada são 50 centavos cada, ou 5 por 2 dólares. Quando o estabelecimento estiver fechado, sintam-se livres para pegá-los emprestado ou comprá-los e me pagar depois. A qualquer hora: Se você não tem dinheiro para comprar livros e precisa ou quer ler, sinta-se à vontade.
Aceitamos doações". 


4. O momento em que essa atleta em Ohio parou para ajudar uma competidora machucada a atravessar a linha de chegada numa “track meet”

Meghan Vogel, 17 anos, ficou em último lugar na corrida de 3200 metros quando ela alcançou a competidora Arden McMath, cujo corpo já não aguentava mais correr.  Ao invés de ultrapassá-la para não ficar em última, Vogel colocou o braço de McMath nos seus ombros, carregou 30 metros, e então empurrou-a para a linha de chegada antes de atravessá-la. 


5. Essa troca de cartas entre uma garota de 3 anos e um shopping center:

Algo como:
Querido Sainsssssssssssssssbbbbbbbbbbbbbbbbbbburyyys
Por que o nome do “pão tigre” é pão tigre?
O nome devia ser “pão girafa”.
Com amor, Lily Robinson idade 3 e meio 

E a resposta do Shopping:
Muito obrigado pela sua carta. Eu acho que renomear o pão tigre para pão girafa é uma idéia brilhante – parece muito mais com as pintas de uma girafa do que com as listras de um tigre, não é?
É chamado de pão tigre por que o primeiro padeiro que fez o pão há muuuuuuuuito tempo achou que parecesse listrado como se fosse um tigre. Talvez ele fosse meio bobo.
Realmente gostei de ter lido sua carta, então achei que deveria te mandar um presentinho. Coloquei um vale de 3 libras com essa carta, se você pedir pra sua mamãe ou seu papai te levar para Sainsbury’s você poderia usar para comprar alguns dos seus próprios tiger breads (e talvez se sua mamãe e seu papai deixarem você pode comprar uns doces também!). Por favor, peça a um adulto para esperar 48 horas antes de usar esse cartão.
Fico orgulhoso que você tenha escrito para nós e espero que você goste de gastar seu vale. Te vejo na loja em breve.

Chris King (27 anos e 1/3)




6.  Esse bilhete que foi deixado para um garçom junto de uma nota de 20 dólares por uma senhora anciã no restaurante em que ele trabalhava:

Luke,
A gorgeta que te dei foi por que você me lembra muito meu filho, Deron, que morreu 15 anos atrás.Talvez você pareça um pouco com ele, mas é seu tipo, sua gentileza, sua consciência, seu espírito cortês que fez essa conexão. Obrigado pela lembrança amarga e doce ao mesmo tempo. Que deus te abençoe, querido!

7. Essa excelente placa nesse Subway:

Refeições gratuitas para os moradores de rua todas as sextas, das 3 às 5 da tarde.
 


8. A espetacular placa dessa loja secadora de roupas:

Se você está desempregado e precisa de uma roupa limpa para uma entrevista, a gente lava DE GRAÇA. 
Plaza Cleaners em Portland, OR, ajudou mais de 2000 desepregados que não conseguiam bancar as lavagens a seco. O dono da loja estimou que isso custou cerca de 32 mil dólares para a companhia.

9. Essa fotografia de um homem dando suas sandálias para uma moça em situação de rua no Rio de Janeiro:

Durante muito tempo, se pensou que essa foto fosse fake. Recentemente, foi descoberto que é verídica – e foi tirada por um transeunte.

10. Esse gesto de um vizinho:

Olá Vizinho.
Meu nome é Mohammad, um muçulmano, morando em (riscado).
Estamos fazendo jejum pelo mês do Ramadã.
Domingo, 7 de agosto às 8 da noite, gostaria convidar você e sua família para quebramos o jejum. Serviremos um jantar. Por favor me ligue para confirmar, e me diga quantos membros da sua família virão.
(Não tenho dúvidas de que o convite foi aceito).
O restante das imagens, inclusive as fakes, estão no "Tatudobem?"

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

UM INVESTIMENTO PRA LÁ DE INESPERADO

O jovem aprendiz chegou à empresa todo animado. Informado de que o empresário que o contratara tinha fama de ser um homem arrojado, que gostava de idéias novas, entrou em sua sala já com um monte de projetos fervilhando na cabeça.
Com ele, mais dois concorrentes. Cada um contando com a contratação após um teste, que nem sabiam qual era.
O patrão olhou-os de cima a baixo, e depois entregou um documento a cada um. Era a autorização para investir $ 1 milhão da empresa em algum novo negócio. Os três saíram correndo e trataram de botar suas idéias em prática.
20 dias depois, o trio estava de novo diante do investidor.
O primeiro havia conseguido um lucro de $ 200 mil. "Está contratado", disse o chefe.
O segundo ganhou $ 340 mil. "Está contratado", disse novamente o patrão.
O jovem aprendiz, um dos mais animados no primeiro dia de trabalho, estava agora cabisbaixo, triste e envergonhado. Havia perdido todo o dinheiro num investimento que se revelou um fiasco.
"Patrão... eu fiz bobagem. Acreditei em algo irreal e não me dei bem. E com isso causei um rombo aos cofres da empresa", ele disse.
O homem permanecia impassível, mas via-se em seus olhos que também estava compadecido.
"Me diga... você chegou aqui como aprendiz, e acredito que aprendeu de fato algumas coisas, não?", perguntou ao rapaz.
"Sim. Depois dessa besteira, então, nem se fala! Aprendi que determinadas atitudes podem ser prejudiciais, que não posso ser impulsivo e que no mundo dos negócios é sempre bom ser ousado, mas não inocente".
"Então a empresa já fez sua parte, ensinando isso a você".
"Verdade, chefe. Por isso mesmo é que não tenho que reclamar de ser mandado embora, de não ser contratado. Tenho mesmo é que conseguir um novo emprego e tentar pagar o senhor todo o prejuízo".
"E quem falou em te mandar embora"?
"Uai, não vai mandar"?
"Cara, eu acabei de investir $ 1 milhão em sua formação. O único jeito de recuperá-lo e segurar você aqui, não acha? Está contratado. Por enquanto não com os mesmos ganhos dos outros dois, mas confiante de que logo, logo você nos dará muito mais do que isso".
Se isso tivesse ocorrido com você, qual seria a sua reação?
A minha, foi de tentar usar o que havia aprendido e aproveitar a nova chance...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O QUE VOCÊ PROJETA, É O QUE ENCONTRA

Ontem, conversando dois amigos, fiquei admirado como eles tinham visões totalmente diferentes do país e de nossa cidade. Para um, "estava tudo errado". Para outro "tudo se encaminhava para melhorar cada vez mais".
Sou obrigado a concordar com ambos. Vivemos não em um país, estado ou cidade bons ou ruins, mas cada um enxerga estes espaços do seu jeito.
A conversa me fez lembrar uma metáfora muito legal, ouvida do meu grande Mestre José Osvaldo num dos cursos de Programação Neurolinguistica que ele ministrava. Acredito que, com ela, você vai entender bem o que estou dizendo...

No alto do planalto do Tibete, um turista encontra um monge Zen, que caminhava com um discípulo, e pergunta-lhe: "Diga-me como é a cidade de onde você vem?"
O monge responde:
"Como era aquela que você acabou de deixar"?
"Ah, horrível! Muitos vestígios belos do passado, mas com pessoas sujas, feias, pouco hospitaleiras, fofoqueiras e malcheirosas".
"Muito bem! se você está indo para a minha cidade, infelizmente acho que também vai encontrar pessoas sujas, malcheirosas e pouco hospitaleiras e que fedem a cinqüenta metros de distância".
O turista então resolveu passar ao largo daquela cidade.
Ao chegar perto de Ts'ien-fo-Tang o monge encontra no caminho outro turista que lhe faz a seguinte pergunta:
"O senhor, tão sábio e culto, deve conhecer aquela cidade adiante".
"É a cidade de onde eu venho", respondeu o monge.
" E como são as pessoas de lá"?
"Antes, diga-me como são aquelas da cidade que você acaba de sair", pergunta o monge.
"Maravilhosas, muito delicadas, uma alegria só... Foi difícil sair da cidade para continuar a minha viagem".
"Ah! Aqueles da próxima cidade vão parecer ainda mais maravilhosos. Boa viagem e que Deus o acompanhe para todo o sempre!", respondeu o monge.
O discípulo não se conformou com as respostas tão diferentes, e questionou seu Mestre:
"O senhor parece escolher a dedo quem vai entrar em nossa cidade. Para um, diz que ela é um inferno. Para outro, um Paraíso... qual das duas é verdadeira"?
"Ambas", respondeu o monge, para surpresa do jovem.
"Como assim"?
"Meu filho, aprenda: Cada um carrega a cidade em que vive dentro do coração, e o que ele projeta, é o que encontra".

domingo, 9 de setembro de 2012

PREOCUPAÇÃO E CULPA: FUGA DO PRESENTE

Resolvi me sentar para tentar passar aos meus arquivos algumas idéias novas que me vieram na noite passada. Liguei o computador, esperei alguns (longos) minutos para que os programas estivessem "no ponto" e abri o editor de textos. Sendo um domingo, teria tempo de sobra para fazer este trabalho.
É... teria!
A vida de quem mora só e tem que arcar com várias responsabilidades, como aluguel, a própria alimentação e as regras de uma profissão que exige muitos cuidados, como é o jornalismo, tomaram conta de minha mente. Comecei a pensar nas tarefas da segunda-feira, na busca por algumas informações para completar algumas matérias, nas fotos que teria que enviar, nos vídeos que precisava editar...
E de repente também me lembrei que neste domingo ainda tinha mais um compromisso. Era somente às 18h00, com o grupo de cânticos para o qual toco violão, no Santuário Mãe Rainha. Que músicas iria escolher? Será que teria algum ação diferente na celebração? Teria roupas passadas e adequadas para a missa? Ainda era de manhã, e eu já estava pensando até se ia a pé ou de táxi para a igreja.
Não demorou muito, e me veio outra lembrança: na sexta, deveria ter ido me encontrar com uma amiga, que queria conversar sobre um problema que ela estava enfrentando. A correria do trabalho me impediu de fazer isso, e quando cheguei em casa, nem tomei o cuidado de avisá-la. A cara que ela fez ao me ver num barzinho, algumas horas depois, ainda estava marcada na minha mente.
Assim, quando percebi, já se tinham passado pouco mais de duas  horas e eu, com estes pensamentos, ainda não havia nem começado a escrever o que eu queria. Na verdade, simplesmente me esqueci de boa parte das idéias.
Foi aí que me toquei: Em outras ocasiões, o mesmo fato já havia acontecido comigo, e tenho certeza de que várias outras pessoas também passaram por esta dificuldade. Em alguns casos, ficamos travados com o que "temos que fazer" (preocupação). Em outros, com "o que devíamos ou não devíamos ter feito" (culpa).
Estes dois sentimentos são vividos no presente, mas nos levam para outro instante, no futuro ou no passado. Em ambos, o resultado é um só: não vivemos o agora! Ou seja, de qualquer forma os resultados são nocivos.
Tanto num caso como no outro, encontramos razão para a imobilidade. Se estamos preocupados, não podemos brincar com nossas crianças, não dá pra comer, beber, se divertir... qualquer ato imediato fica comprometido: "Não posso fazer, falar ou prestar atenção nisso, porque estou preocupado com aquilo", ou "Não consigo fazer nada, porque fico imaginando porque criei aquele problema há tempos atrás".
E a gente pensa que tem ganhos, mesmo com justificativas relativamente ilógicas. Se você se preocupa, é uma pessoa que se mostra interessada (o que fazer por você, pelos outros, pelo país? Como mostrar que é uma pessoa correta? Como pagar as contas? Como fazer um bom trabalho?). Se você se culpa, mostra que tem sentimentos (Não sou mal. Não pensei no que fiz. Estou arrependido. Foi um equívoco. Não quis te machucar...).
Mas... E DAÍ?
A única coisa que ganhamos com estas atitudes é, na verdade, um amplo conjunto de problemas de saúde. Passamos a sofrer com gastrites, dores no corpo, dores de cabeça, depressão... Comemos mais (ou muuuito de menos), nossos vícios ficam mais evidentes, nos sentimos fracos, dentre outros distúrbios.
Claro que é preciso estar atento ao que está por vir. É natural também que aprendamos com os erros que tenhamos cometido. Só que o momento de garantir um futuro melhor e transformar o aprendizado do passado em energia criadora é um só: O PRESENTE! Ficar paralisado pelas preocupações ou pela culpa só nos faz perder o dia que estamos vivendo.
Com mais esta inspiração, deixei de perder tempo. Liguei para minha amiga, pedi perdão pela "pisada na bola" e sugeri um novo bate-papo. Nos encontramos na praça da Matriz, conversamos com uma boa degustação de sorvetes e, acredito, encontramos alguns caminhos para que ela resolvesse boa parte dos problemas que me apresentou. Quanto a mim, depois disso, liguei novamente o computador e pus em prática o que havia me proposto logo de manhãzinha. Adorei o resultado final.
No entanto, antes, escrevi este artigo, pra mostrar que insights não devem ser deixados para depois (do tipo: "Mais tarde faço um texto sobre isso".), porque senão acaba se tornando mais uma fonte de arrependimento (assim: "Porque não aproveitei para escrever quando estava no ponto"?).
E agora, com licença, porque vou curtir um joguinho de futebol antes de ir ao meu compromisso do final da tarde: a Missa!
Ah... e chega de fugas, ok?

"Minha querida Alma. Seja fonte de luz e sintonia com o Presente".

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

EXPECTATIVAS X FRUSTRAÇÕES: EU CONFIO EM MIM!

Incrível como boa parte das pessoas que me procuram quase sempre trazem alguma problema relacionado à frustração, à decepção com algo ou alguém nos quais foi depositada muita "confiança" ou de quem "se esperava mais do que foi oferecido". É um romance que não deu certo, um namorado que traiu, uma namorada que abandonou, um profissional que não rendeu o esperado, um trabalho que "não era aquilo tudo que se imaginava", um político que "não fez o que se achava que iria fazer". Algumas pessoas reclamam, choram, culpam as outras pelo sofrimento causado, mas quase sempre colocam em sua fala: "Porque eu fui tão burro(a)? Não devia ter acreditado tanto".
Aprendi, há muito tempo, que este é o grande problema de se colocar as minhas crenças, as minhas energias em algo que não esteja sob minha responsabilidade ou em alguém que não seja eu mesmo! Não há como evitar frustrações se insistimos em deixar que elementos fora de nosso controle sejam os responsáveis pelo sucesso esperado.
Muita gente confunde pensamento positivo com "expectativas externas". Por isso, se frustram com facilidade. Às vezes, estas expectativas são formadas com base nos que nos prometem. Em outras, apenas porque optamos por formá-las. Mas, em todas, a escolha em "acreditar" é somente nossa.
Posso querer uma cidade, um estado ou um país melhor, mas não posso jogar toda essa responsabilidade sobre o político de minha preferência. Eu preciso também fazer a minha parte, e estar atento para comprovar se as promessas feitas eram verdadeiras, ou se se tratavam de pura propaganda enganosa.
Posso me apaixonar, mas para tentar conquistar o alvo desta paixão só posso contar com os meus 50% de ações: Eu é que tenho que me aproximar, mostrar meu interesse, cuidar de mim (marketing pessoal...rsrs), descobrir se há possibilidade de um envolvimento... Mas não posso culpar quem eu desejo por ela querer estar com outra pessoa, por querer apenas "ser minha amiga" ou nem mesmo por sequer ter a vontade de me conhecer. Se o desejo for recíproco, no entanto, aí cada um faz a sua parte para os dois se encontrarem.
Para o meu trabalho ser um sucesso e eu ganhar o que espero, preciso me dedicar, procurar formação, melhorar cada vez mais, ser criativo... Não basta apenas escolher uma profissão e achar que a partir daí tudo vai fluir como um passe de mágica. Se o sucesso não vier, é sempre bom avaliar o que precisa ser mudado, e não atacar o trabalho, o "sistema" ou o mundo por conta disso.
Não estou dizendo que não devemos confiar nas pessoas ou em algum projeto do qual façamos parte, em suas capacidades, nas possibilidades que nos são oferecidas. Estou afirmando apenas que não podemos jogar todas as nossas fichas, e a consequente "felicidade" que queremos, em fatores que não estão ao nosso alcance.
Quando optamos por acreditar em algo, é preciso fazê-lo já sabendo que nem tudo é previsível. Assim, se as coisas não saírem como esperamos, podemos decidir entre procurar novas alternativas para mudar isso e enfim alcançar o sucesso, ou simplesmente abrir mão por um novo foco, sem culpa e sem cobranças.
Estejamos atentos às nossas escolhas. Confiemos nas pessoas, mas não joguemos nelas a responsabilidade pelo que queremos. Assumamos nós as nossas próprias responsabilidades, estando sempre abertos à novas possibilidades! Eu não posso mudar o comportamento de ninguém que não o deseje, mas posso mudar o meu, a fim de alcançar um objetivo. Não posso obrigar ninguém a fazer o que eu quero, mesmo que isso tenha sido prometido um dia (as pessoas mudam, graças a Deus), mas posso me programar para responder a qualquer desafio que me imponham.
Ter duas opções é sempre melhor do que ter apenas uma ou nenhuma, não é? Quando temos opções, a tendência é sempre escolher a melhor para nós, para nosso equilibrio.
Há muito tempo, eu escolhi viver sem expectativas no que se refere ao que está fora de mim. É a melhor maneira, na minha concepção, de se manter sempre flexível e, acima de tudo, não ficar sofrendo à toa por conta de frustrações.

"Minha querida alma, seja fonte de equilibrio, respeito ao limite dos outros e confiança em mim mesmo"

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AMPLIE SUA CONSCIÊNCIA... E CONVERSE COM SEUS "MONSTROS"

Estava curtindo o sol da tarde de domingo na frente da minha casa, como faço costumeiramente quando (graças a Deus) não surge nenhuma reportagem de última hora. Fui abordado por uma mulher que passou diante do meu portão e perguntou se eu era o morador da residência. Ela estava suada, tremendo, e diante de minha resposta positiva me pediu um copo de água.
Peguei uma garrafa de água gelada e comecei a serví-la, e enquanto eu fazia isso, ela disse: "Estou com a boca seca. Acho que me deram muitos calmantes". Ao ser perguntada por qual motivo alguém tentaria dopar-lhe, a resposta veio com um tom de orgulho: "Porque eu queria matar umas pessoinhas ali, que andaram fazendo algumas fofocas a meu respeito".
Talvez a moça pensasse que eu ficaria assustado com a resposta, ou que passaria a apoiar-lhe pela reação, que nem sei se ocorreu de fato, e por isso ficou  surpresa quando lhe disse: "E pelo visto não adiantou nada fazer isso, não é?"
"Ah... pelo menos eles perceberam que não podem mexer comigo", ela tentou argumentar.
"E quem estava por perto foi embora na certeza de que quem fez a fofoca falou a verdade, porque ao invés de confrontá-los e mostrar que eles estavam errados, você optou por tentar agredí-los e intimidá-los", foi a minha resposta.
A jovem (dava pra ver tinha pouca idade apesar das marcas de uma vida sofrida, seja por circunstâncias ou por más escolhas) ficou em silêncio por alguns instantes. O olhar ficou distante, como que relembrando a cena do que afirmava ter ocorrido.
"E o que senhor acha que eu deveria ter feito?", ela perguntou. O "senhor" com certeza foi por causa dos fios de cabelo e barba brancos...rsrsrs.
Agradeci pela pergunta, pois afinal era uma autorização para que eu desse a minha opinião, e passei a sugerir-lhe algumas ações que poderiam dar melhores resultados, dentre estas deixar que as coisas "tomassem seu próprio rumo", pois acredito  que quando se conta uma mentira, o tempo se encarrega de colocar os fatos à luz da verdade, ou usar argumentos válidos para confrontar o que havia sido dito contra a sua pessoa, desafiando os supostos fofoqueiros a provarem suas versões.
Novamente ela tentou se defender. "Eu tentei chamá-los pra uma conversa, mas todos fugiram".
"O fato é que você não queria conversa, e eles fugiram do seu desejo de vingança, e não do diálogo. Fique sabendo que ao assumir esta postura de 'brigona', você não só fechou o caminho pra resolver o problema, como mostrou ser o que eles diziam, ou ainda que é igual aos que te atacaram verbalmente. Quando a gente usa a violência, prova que não tem argumentos, que não tem o que falar. E todos sabiam que quando a conversa 'esquentasse' seria essa a sua escolha: partir pra porrada".
A garota suspirou. Dava pra notar que começou a repensar suas atitudes. "Acho que fiz besteira mesmo, o senhor tem razão. Vou pensar melhor sobre isso e depois tentar resolver esse problema com a cabeça fria", prometeu. Depois, tomou o último gole de água, agradeceu e seguiu seu caminho, mais calma.
Após esta conversa, fiquei pensando quantos de nós não fazemos o mesmo que esta mulher. Reagimos ao que os outros dizem contra nós de maneira intempestiva, e nem nos tocamos que, na verdade, apenas estamos confirmando as palavras negativas em relação às nossas condutas. Isso acontece por um único motivo: Porque muitas vezes o que foi dito é apenas um reflexo do que, no fundo, sabemos ser uma característica pessoal, muitas vezes escondida no fundo de nossas mentes, mas que se mostra claramente às pessoas que nos cercam.
Outras vezes, tentamos resolver a situação-problema ou o conflito "com o mesmo nível de consciência" com que eles foram criados. Não paramos para analisar a questão a fundo, onde há razão e onde está o erro, não procuramos fazer uma auto-análise para descobrir o que levou determinadas pessoas a nos atacarem, não buscamos, em nós mesmos, o "gancho" que nos prendeu ao que foi afirmado.
Com isso, não temos defesa, não temos "vocabulário" para explicar o que de fato aconteceu, e nem coragem para assumir quando erramos de fato (quando este for o caso), ou que não consideramos uma falha fazer o que está sendo apontado como tal.
Por isso, faço um convite: Acorde para si mesmo(a). Amplie a consciência que tem de si e de suas atitudes, pois assim poderá responder a qualquer desafio ou conflito num nível acima daqueles a quem você considera seus opositores.
Muitas vezes, você vai perceber que o grande inimigo, na verdade, está dentro de você. É a sua sombra, o que você considera 'feio', inaceitável... Converse com este seu lado! Pare de simplesmente reprimí-lo e torne-o seu aliado! Saiba que é muito mais fácil lidar com monstros quando você sabe onde eles estão, e não guardando-os numa caixa cheia de buracos (como é o espaço onde guardamos nossos 'defeitos' e posturas indesejadas).

"Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato"

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MAU HUMOR... OU DOENÇA?

Se você é daqueles que explodem por qualquer motivo (ou convive com pessoas assim), só pensam de maneira negativa e não conseguem se relacionar bem com quem quer que seja, por conta do mau humor, saiba: um problema psiquiátrico pode estar associado a este fato! O nome dado a este desequilibrio é DISTIMIA. Às vezes, é um problema isolado, um tipo de depressão crônica leve, mas em outras é sintoma de algum transtorno de personalidade.

Os problemas do dia-a-dia geralmente causam um desconforto em muitas pessoas, e a rotina estressante pode atingir o humor de qualquer um, principalmente de quem se abala com qualquer coisa. Porém, uma atenção especial deve ser dada às pessoas que, freqüentemente, ficam mal humoradas, porque o problema pode ser muito mais do que um simples distúrbio passageiro.

A distimia é uma doença causada por mau humor crônico e influencia não só a vida do paciente como também das pessoas que convivem com ele.

Segundo psiquiatras e psicólogos, uma das principais dificuldades em diagnosticar a doença é a similaridade dela com questões comuns de mau humor do dia-a-dia. Antônio Nardi, psicoterapeuta, fez uma comparação: "Quando algo nos incomoda, como um trânsito muito ruim ou alguém pisa no nosso pé, é natural ficar de mau humor. Esse é o que chamamos de mau humor ocasional. Mas quando estas alterações de humor são muito comuns, a doença pode estar se manifestando. O distímico fica irritado porque está chovendo ou porque está sol. Tudo é motivo para mau humor".

Uma característica comum do paciente com distimia é a irritação e preocupação excessiva até quando a situação é positiva. O doente consegue ver problema em casos aparentemente 100% benéficos, como ganhar na loteria. Segundo o especialista, caso isso aconteça com ele, será considerado normal que se essa pessoa se preocupe com os problemas que o dinheiro trará, ao invés de apenas comemorar o fato. "Os distímicos não apresentam apenas o mau humor, ele têm também tristeza, pessimismo, baixa auto-estima e falta de prazer na maioria das atividades".

Em geral, a distimia começa a aparecer na adolescência ou no adulto jovem e pode durar a vida toda, se não for tratada. Os sintomas que mais chamam a atenção, no seu início, são a irritação com qualquer coisa, o costume de ver problemas em tudo e o isolamento social. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 3% da população pode ser atingida pela doença e as mulheres são afetadas duas vezes mais do que os homens. Se a doença não for tratada (geralmente o tratamento dura dois anos), o paciente tem 70% de chance de desenvolver algum tipo de depressão.

As principais diferenças entre a distimia e a depressão propriamente dita são a relação social do paciente e alguns sintomas físicos desta última, como alteração de apetite, sono e energia. Enquanto a pessoa depressiva busca se isolar de qualquer atividade, o distímico continua realizando suas funções normais. A depressão comum dificulta o indivíduo de trabalhar, de ir a compromissos sociais e de praticar esportes. A distimia compromete a capacidade de prazer e satisfação destas atividades, mas o indivíduo não deixa de realizá-las.

Por isso é mais complicado que pessoas leigas notem a doença. Elas apenas percebem que há algo de errado, principalmente porque o problema começa a gerar um tremendo mal-estar no grupo em que a pessoa doente está inserida. Na verdade, nem o distímico e nem a sua família sabem distinguir o que é esse problema e o que é o indivíduo, segundo os psiquiatras.

Tem saída?

Claro que tem. Em primeiro lugar, se estes sintomas de mau humor são constantes, se você ou alguém próximo é daquele tipo que vive reclamando, que só encontra defeitos onde existem muitas qualidades, e problemas onde existem muitas soluções, procure (se for você) ou leve a pessoa a um psiquiatra, pois este profissional é o indicado para diagnosticar e tratar a doença.

Outra dica é “não entrar na pilha”, ou seja, não ficar doente junto com a pessoa, pois aí então é que as coisas se complicam: Se um mal-humorado já incomoda, imagine dois ou mais? Evite o confronto, busque se colocar à disposição para ajudar, mas não deixe de expressar suas preocupações com a saúde desta pessoa e indique-lhe os caminhos para obter acompanhamento profissional.

Se for preciso, principalmente se você for do tipo que “não leva desaforo para casa”, afaste-se de maneira estratégica. Não deixe que a atitude do distímico se torne a tônica do relacionamento, pois senão as coisas só tendem a piorar.

Acredite: Estas dicas me ajudaram muito na vida profissional e com muitos amigos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

TRANSTORNOS LIMITANTES: EU TAMBÉM TENHO!

Hoje venho me desculpar com vocês, amigos leitores e leitoras do "Palavra Mágica". Quero pedir desculpas por tanta demora em postar novidades neste blog.
Não se trata de falta de assunto, mesmo porque ainda há muita coisa legal para ser repassada, seja de aprendizados que já tive ou que ainda terei. Na verdade, a dificuldade está relacionada a um problema que tenho desde há muitos anos atrás e que, na verdade, é o principal motivo pelo qual entrei de cabeça no mundo do autoconhecimento e das terapias complementares: a mania de começar e ter dificuldades para terminar algo, tipica característica de pessoas que sofrem com o transtorno bipolar e o transtorno borderline, sendo mais forte ainda neste último (para saber mais sobre isto, clique aqui e veja um resumo sobre o assunto. Muita gente enfrenta esse problema mas nem imagina que o tem).
Cá entre nós, é um troço muito chato você viver com vários começos e quase nenhum (ou nenhum) fim. Quem me conhece sabe que quando entro em uma atividade ou quero dar inicio a alguma novidade, vou "para cima" com tudo, com total dedicação, sem medo das consequências e firme em meus propósitos. No entanto, basta a coisa começar a ferver para que tudo trave, e se não houver quem dê continuidade ou me motive a isto, a tendência é parar no meio do caminho. Neste período, pode apostar, já surgiram várias outras idéias novas, mas para serem iniciadas, e não dentro do que já está em andamento.
Sofri muito na infância por ter este e outros problemas. Sempre fui visto como um garoto com inteligência diferenciada, sem nenhuma modéstia, mas também como um menino inconstante, que dava o pontapé inicial em grandes novidades, mas que quase nunca "estava lá" quando os frutos eram colhidos, ou que parava tudo antes que eles brotassem.
Quando descobri que tinha em minha personalidade esta característica marcante (com diagnósticos feitos por uma psicóloga e um psiquiatra), as coisas melhoraram um bocado. Aprendi a lidar com esta dificuldade utilizando algumas técnicas que aprendi com estes profissionais e durante minha formação em PNL, e também a fazer do que era negativo algo um pouco mais prático: assumi este lado "criador", procurando sempre contar com uma boa equipe que desse continuidade ao que foi gerado.É uma boa alternativa, muito utilizada nas técnicas de criatividade e execução de projetos em grupo: Uma turma gera novas idéias, outra organiza, uma terceira critica, procura formas de melhorar as propostas e, enfim, uma quarta galera trata de pôr o que foi criado em prática.
Durante muito tempo, me senti muito bem em apenas "criar", deixando o restante para quem sabia "fazer". Muita gente ficou rica assim (como Steve Jobs, por exemplo), mas este não foi o meu caso, porque os lucros ou fama pelos resultados alcançados ficaram (merecidamente) com quem teve força de vontade para seguir em frente e executar as tarefas...rsrs...
Quando se trata de algo que deve ser feito apenas por mim, então a coisa fica um pouco mais difícil. Pra se ter uma idéia, tenho três livros por terminar há 18 anos (sendo que um deles está apenas nas primeiras vinte páginas há cinco), já criei tantos blogs que nem consigo gerenciar direito (a não ser os de noticias, porque estes envolvem factuais e cada texto é um novo começo), preciso acabar de ler oito apostilas e há pelo menos quatro avaliações de cursos ainda por responder, para receber meus certificados (acho até que um deles já teve o prazo vencido). Sem falar que ainda não passei da quinta lição do curso de inglês e não terminei uma seleção de músicas de minha autoria, que prometi separar para alguns amigos gravarem.
Além disso, já tô doido para mudar os projetos gráficos de vários trabalhos que faço ou dos quais participo, entre eles o do Jornal de Poço Fundo. O desejo de fazer mudanças assim, aliás, é uma forma legal de utilizar esta e uma outra faceta do bipolar e do bordeline: não conseguir "se soltar" do que criou ou se envolveu. Muitas vezes, tememos deixar para trás algo do qual fazemos parte, mas ao mesmo tempo já não temos a mesma energia para direcionar ao que está sendo realizado. Isso vale para a vida profissional e amorosa, quando entramos de cabeça em um novo trabalho ou num novo romance, mas quando passa a euforia não sabemos como sair, muitas vezes por medo de nos arrependermos. Aí, a grande pedida é sempre dar aos projetos existentes uma "nova cara", criar novos conceitos. Isso, pelo menos, garante mais um tempinho de "tesão".  
Você pode estar se perguntando: "Porque o Antonio Carlos está falando sobre isso agora"? Ora, apenas para mostrar que eu sou humano, e por isso também estou sujeito a desequilibrios, como transtornos ou distúrbios de ordem psiquicas (tinha que ser logo estes? rsrs). Também serve para dizer que, mesmo sumido de vez em quando, ainda estou vivo.
Há cerca de 23 anos, recebi o diagnóstico de que sofria do Transtorno Afetivo Bipolar - TAB (antigamente chamado de psicose maníaco depressiva). Até hoje bendigo o médico que descobriu este problema, pois graças a ele aprendi a controlar o meu humor e a enfrentar muitos sintomas que paralisavam minha vida. Seis anos depois, descobri que este distúrbio, na verdade, era apenas uma parte de um outro grande problema, o Transtorno de Personalidade Borderline - TPB, pois alguns fatores limitantes permaneceram muito fortes, mesmo após o inicio do tratamento (As limitações são parte de uma lista, que você tem acesso ao clicar no link do inicio deste artigo).
Nas últimas semanas, cometi algumas falhas. Deixei de aplicar técnicas que me mantém no "foco" e até pisei na bola com o único medicamento que não posso deixar de tomar. Isso é muito comum a quem vive esta realidade, já que para viver bem mesmo com ambos os transtornos é preciso disciplina (Imagine isso para uma pessoa cuja doença tem como consequência exatamente a indisciplina).
Para retomar o "rumo", procurei o meu médico e tratei de reagir à situação, com algumas das dicas que aprendi com a PNL. Uma delas foi, por incrível que pareça, "não fazer nada" por uns tempos. Escrevi um artigo sobre isso, anterior a esse, exatamente quando estava no auge dos sintomas, mostrando algumas coisas interessantes que acontecem durante a "crise". Uma delas é o excesso de idéias que não vão adiante. Não sei se é uma compensação pelo fato de sermos "problemáticos", mas é fato que nós, que sofremos destes transtornos, somos extremamente criativos, mas não conseguimos fazer a coisa acontecer. Eu, por exemplo, estou com um bocado de novidades "no ponto". Algumas foram iniciadas e não têm prosseguimento, outras estão no papel, e a maioria ainda está somente na minha cabeça!
Agora, sinto que estou voltando a ser dono destas idéias, e aos poucos estou ordenando-as, para publicação ou execução. Pra começar, resolvi escrever este texto, e também repassar uma breve explicação sobre os distúrbios, que talvez possam ajudar outras pessoas a identificá-los em si e, se quiser, procurar ajuda.
Não prometo que "a partir de agora serei mais pontual" com meus escritos, mas garanto a vocês que vou trabalhar bastante pra isso, ok? Mesmo porque, se não o fizer, corro risco de perder boa parte do amor-próprio que adquiri nos últimos anos.

"Minha querida alma, seja fonte de disciplina e coragem para seguir sempre em frente"

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A ARTE DE NÃO FAZER NADA

 Artigo publicado na edição 324 (04/08/2012) do Jornal de Poço Fundo


Já estava quase encerrando minhas matérias comuns de reportagem, quando fui solicitado a escrever para esta coluna algo relacionado ao meu trabalho com o Desenvolvimento Pessoal, a Programação Neurolinguística e a Linguagem Corporal. Infelizmente, por conta da Campanha Eleitoral, uma de nossas articulistas colaboradoras ficará por uns tempos sem poder nos enviar seus textos, e por isso resolvi atender ao pedido de nosso editor.
Então surgiu um probleminha típico de quem vive da escrita e que já tenha passado anteriormente várias horas diante do computador: Cadê a criatividade necessária para se fazer um bom artigo, que fosse útil, transformador e fácil de ser entendido?
Passei então a fazer minhas "pesquisas" para encontrar essa inspiração. Dei uma olhada em artigos que já havia publicado em meu blog, reli textos de grandes escritores do gênero, procurei dentre os materiais que dispunha de minhas palestras... mas nada surgia em minha mente.
Foi aí que me lembrei de uma frase que me chamou a atenção, dita numa programa sobre criatividade e trabalho da Rede Minas, há cerca de um mês: "Às vezes, o melhor que se pode fazer para resolver um problema é justamente não fazer nada". Não um "nada" de desistência, ou de resignação (do tipo: não vou conseguir mesmo, então...), mas um "nada" reparador, de descanso da mente.
Como não sou do tipo que deixa passar um momento de "insight", e já vinha seguindo as dicas passadas naquela matéria, tratei de seguir a idéia. Desliguei o computador e resolvi "dar um tempo", sem pensar muito no que poderia fazer ou escrever. Uma caminhada à toa, uma parada para observar a natureza, sem preocupação com fechamento da edição ou com o espaço que eu teria que utilizar (pra desespero da nossa diagramadora).
E não é que deu certo?
Quando liguei novamente o computador, minha cabeça já fervilhava de idéias, com temas como a linguagem corporal para combate à posturas depressivas, para melhoria na comunicação familiar ou no trabalho e muitos outros. Escrevi sobre vários tópicos, fiz pelo menos três textos e então me vi diante de outra questão: Qual publicar? A resposta me veio rapidamente. Resolvi falar sobre esse "fazer nada" que tanta gente teme, mas que pode trazer-lhe muitos benefícios.
Claro que todos nós sabemos o que é não fazer nada. É muito fácil estar deitado no sofá a ver o tempo passar, por exemplo. Porém, a maioria das pessoas está demasiada ocupada para se dar a este luxo e, quando tem a oportunidade para isso, não o sabe aproveitar. Continua a pensar no trabalho, na roupa que tem lavar ou passar, na discussão de ontem à noite com a esposa, o vizinho, o colega de trabalho. Além disso, para muitos esse é um ato contra-produtivo.
No entanto, saiba que "não fazer nada" é uma arte, que pode te ajudar a melhorar a própria produtividade, a autoestima e o índice de crescimento profissional. Ficar "à toa" ajuda a eliminar o stress, o grande vilão da atualidade.
Segue algumas das dicas que segui neste dia:
- Comece por baixo: Reserve 5 a 10 minutos diários para começar a praticar a arte de não fazer nada – de preferência no sossego da sua casa e não no escritório ou no centro comercial. Passado este tempo, volte às suas atividades normais.
- Preste atenção à sua respiração: Comece por inspirar muito devagar, depois expire lentamente. Siga atentamente o seu processo de respiração – a forma como entra no corpo através do nariz e desce para os pulmões, enchendo-os. Agora, sinta a maneira como a respiração deixa o seu corpo através da boca e a sensação incrível que é esvaziar os pulmões. Se conseguir, repita isto durante 5 a 10 minutos, praticando sempre que possível.
- Relaxe: Procure um local tranquilo e simplesmente recoste-se. Não se preocupe se de repente bater um soninho reparador. Sua mente sabe de suas responsabilidades, e não vai deixar você perder a hora.
- Saboreie: Uma boa forma de "não fazer nada" é sentar-se à uma mesa e ingerir alimentos leves, saudáveis e saborosos. Não estou falando de quilos de chocolate ou churrasco, mas uma fruta, um suco, um doce em pequenas proporções.
- Entre em contato com a natureza: Encontre um local sossegado. Pode ser o seu próprio jardim, um parque ou floresta, à beira mar ou junto do rio (os locais com água e longe dos ruídos da cidade são os melhores). Em comunhão com a natureza você pode praticar a arte de relaxar durante 20 minutos, uma hora ou ainda mais. As distrações são muito menores, o que vai permitir que se desligue completamente do seu stress. No entanto, vale a dica: Não deixe o cérebro “à solta”. Concentre-se na beleza, aprecie as folhas, as flores, a água, os animais, deixe-se maravilhar pela grandiosidade deste ambiente natural.
Depois de dominar todas estas possibilidades, enfim passe à prática no seu cotidiano. Que tal "não fazer nada" na fila do banco, na sala de espera do consultório (isso inclui deixar de ler as revistas deixadas para seu entretenimento ou andar pra lá e pra cá), ou enquanto aguarda a chegada de alguém para uma conversa importante? Uma boa dica é observar as pessoas e as conversas à sua volta, sem julgamentos, procurando compreendê-las, sem se envolver.
Treine diariamente, e não se preocupe em definir horários ou estratégias para essa nova forma de buscar energias. Você pode fazer a qualquer hora e em qualquer circunstância. Aí, é só aproveitar os resultados.
Quanto aos artigos que esta pequena parada me rendeu, deixo para as próximas edições. Com certeza, outros ainda melhores surgirão neste período. Aguarde e confira, mas com uma certeza: a de que "não vou fazer nada" para forçar essa inspiração.
Agora, é com você!

Uma dica extra deste blog:
Visite o site UM MINUTO DE NADISMO. Experimente fazer o exercicio proposto e aprenda a "não fazer nada" apenas por um minuto. Quem acessa (como eu) garante que o descanso proporcionado rende ótimos insights posteriormente. É só tirar a mão do mouse e "ficar de boa"...rsrsrs

sábado, 23 de junho de 2012

MAPA MENTAL - APOIO À SUA INTELIGÊNCIA

Modelo de Mapa Mental. Veja e faça download de outros neste link: http://www.mapasmentais.com.br/index.php/modelos/


A aprendizagem é o meio utilizado pelo indivíduo para apropriar-se do conhecimento, o qual é construído de forma histórico-cultural. Nas escolas somos treinados a fazer anotações e listas verticalmente e por se tratar de um “hábito” há muito tempo adquirido, aceitamos sem questioná-lo. No entanto, novas pesquisas demonstram o quanto nosso cérebro é multidimensional.

Cada palavra ou frase que escrevemos ou ouvimos nos traz lembranças a elas relacionadas de forma contínua. Nosso cérebro faz relações com imagens e ilustrações, onde cada indivíduo tem sua interpretação. Pensando nisso uma ferramenta que pode ser utilizada como estratégia de mediação para o desenvolvimento das funções superiores é o mapa mental.

O mapa mental como nova possibilidade de registrar o conhecimento, pode contribuir com o desenvolvimento das funções psíquicas superiores; pois ao registrar o conhecimento utilizando este artifício, o individuo integra os hemisférios cerebrais, foca a sua atenção, organiza conceitos por categoria, desenvolve a lógica formal, entende o sentido de classificar, comparar e seriar e amplia o campo de percepção.

A ideia essencial é procurar lembrar tudo o que sua mente pensa em torno da idéia central. O cérebro de cada pessoa é muito específico.

O número de associações que nosso cérebro pode fazer é ilimitado. Essas conexões dependem de nossas experiências pessoais e de nossos conhecimentos prévios, variando, portanto, de pessoa para pessoa. Infinitas conexões podem ser feitas com uma simples palavra e sua tendência é fazer uma associação mais criativa do que uma associação baseada em memorização.

Assim, nasce o conceito de palavra-chave para memorização: é aquela palavra que força a mente na direção certa, dando-lhe a possibilidade de recriar uma informação no sentido desejado. Ou seja, uma palavra-chave, uma vez mencionada, traz consigo uma série de imagens especiais.

O Mapa Mental é útil na hora do estudo porque reduz, simplifica e seleciona as informações mais relevantes do assunto que está sendo estudado. A natureza aberta do mapa ajuda o cérebro a fazer novas associações mais rapidamente, as conexões entre os conceitos-chave são muito mais imediatas e, conseqüentemente, a criatividade torna-se muito mais fluente. O mapa torna a memorização mais efetiva do que se tivéssemos listas lineares de informações para decodificar e associar.

O especialista sobre o uso do cérebro, Tony Buzan, mostra, por meio de pesquisas nesse tipo de anotação, que 90% das palavras são desnecessárias para efeito de memorização, portanto, a melhor forma de memorizar, reviver a experiência de aprendizagem e aproveitar as oportunidades para adquirir um conhecimento permanente é através das imagens. O padrão visual, apoiado por cores, figuras e setas, torna mais fácil para o cérebro retomar à situação na qual o mapa foi criado.

Dicas para fazer um mapa mental

1- Use um caderno sem pauta, de preferência bem grande. Use lápis ou canetas coloridas. As cores estimulam sua imaginação e dão uma melhor visão do todo. Comece no meio do papel com uma imagem colorida. Uma imagem vale por mil palavras, encoraja pensamentos criativos e aumenta a memória.

2- Faça ramificações e escreva nelas palavras-chave referentes ao assunto.

3- Evite escrever várias palavras na mesma ramificação. As palavras devem ser unidades, assim cada uma fica livre para você pendurar nela tantos outros conceitos quantos forem necessários.

4- Desenhe caixinhas para as coisas que considerar mais importantes. Lembre­-se que você está fazendo um desenho, e não escrevendo um texto. Desenhe setas para mostrar a relação entre as ramificações que ficam em partes diferentes do mapa.

5- Como sua mente gera idéias muito rapidamente, sem pausas, não se preocupe com a organização. Isto ficará para o final do exercício.

6- Depois de anotar tudo que vier à sua mente, faça a edição do seu Mapa Mental. Uma das formas é traçar círculos ou "nuvens" sobre as atividades afins, de preferência usando cores diferentes para cada área.

7- Acrescente números para dar a ordem de importância ou para indicar uma ordem adequada, uma seqüência nas suas anotações.

8- Faça tantas edições quantas forem necessárias para ter um Mapa Mental completo e que ajude você ao máximo a alcançar o seu objetivo.

Uma vez editado seu mapa, você terá uma representação reduzida com as informações mais relevantes e de forma mais abstrata. Será mais fácil a memorização daquele assunto mapeado. Agindo assim, aos poucos você aprende a enxergar a essência do assunto e a refinar conceitos. Achando idéias e conceitos-chave em tudo o que for estudar, seu estudo fluirá melhor.

Esta também é uma ótima estratégia na Clinica Psicopedagógica. Segue abaixo um modelo para orientá-los melhor.

Fonte: Revista do Psicopedagogo, ano 1, volume 1

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