sexta-feira, 24 de abril de 2009

EM TEMPO: DICAS EM VIDEOS?

Estou pensando em postar, brevemente, alguns posts em vídeo. É fato que gosto mais de falar que escrever, e pode ser uma boa partir para esta lado.
O problema é que não me considero uma boa "carinha" para ser vista na internet (aliás, em nenhuma imagem). Isto pode assustar ao invés de ajudar...rsrsrsrs
Sei lá... talvez eu coloque um touca ou uma tarja para esconder a feiúra e arrisque uns posts neste estilo, quem sabe?
Aguardemos, para ver se levo adiante esta idéia.

ESPAÇO DE "DESCARREGO"


Hoje fui a uma consulta com o meu médico de confiança. Digo "médico de confiança" porque, como a maioria dos brasileiros, dependo do SUS para pelo menos ouvir algo técnico, vindo de profissional qualificado, sobre meus problemas. Nem sempre os que atendem por este sistema são assim, ou pelo menos não fazem questão de ser, mas tenho a sorte de ter amigos (ou pessoas que querem algo, pelo fato de ser jornalista, não sei...), e estes sempre me dão uma mãozinha e ajudam a encaminhar-me para este verdadeiro seguidor do Juramento de Hipócrates, um dos poucos que ainda são humanos neste mundo tão consumista.
Este médico é, para mim, especial, porque pensa como eu: que corpo e mente são indissolúveis, e se há algo no corpo, é porque na vida mental está havendo algum desequilibrio.
Ele me disse algo que já sabia, mas que faço questão de repetir aqui para todos, afinal nunca é demais dar uma nova chamada de atenção para determinados fatores.
As doenças do stress, que são males físicos e mentais, geralmente causadas pelas tensões da vida, estão aumentando cada vez mais. Basta ver as estatísticas e isso se comprova facilmente.
Destas doenças, algumas nos paralisam, e nos fazem procurar ajuda: problemas cardiovasculares, doenças do coração, asma, bronquite, indigestão, gastrite, enxaqueca (a famigerada), insônia... e por aí vai.
O que pouca gente sabe é que não adianta simplesmente tomar remédios para curar estes sintomas (sim, porque o que chamamos de doença, na verdade são sintomas de algo muito mais profundo: ferimentos na Alma). É preciso sempre analisar que momento você está vivendo: um novo emprego, a perda de um trabalho, um ente querido que se foi, uma namorada ou namorado que lhe meteu o pé na bunda, uma família que parece não ligar muito pra você... ou mesmo uma "pisada na bola" de sua parte com as pessoas que você ama....
Uma pessoa sadia tende a ter equilibrio no corpo e na mente. E este equilibrio não está relacionado à falta de problemas, mas à maneira como esta pessoa age (e não re-age) diante deles. Como esta pessoa sabe que a perturbação de uma parte afeta a outra, sabe que aquela tensão que está sentindo no pescoço, se não for cuidada, pode virar algo pior. Porém, primeiro ela vai saber em qual parte de sua vida esta tensão foi causada: sentimentos, emoções, etc...
Então, ela busca o equilibrio, trata de eliminar a tensão mental para acabar com a do pescoço, ou trata, conscientemente, a do pescoço, para melhor encarar a que vem da mente.
E quais são as dicas para que isso seja feito de maneira eficiente?
Para o corpo, exercícios físicos. Para a mente, uma tranquilização com respiração consciente e visualizações.
É fácil: Basta parar um momento, e simplesmente prestar atenção a sua respiração. Não precisa tentar controlar (como o velho "inspire com o nariz, expire pela boca) essa atividade. É só tomar consciência de como respira, e ela própria começa a se tranquilizar. O resultado sobre a mente é altamente eficaz, porque uma sensação de paz começa a tomar conta de você, e o corpo sente essa reação.
Quanto aos exercícios, nem precisa falar: uma bela caminhada pode ser um bom começo.
Ah, mas mesmo assim não resolveu?
Entao vai uma dica radical: GRITE!
Escolha um local onde possa se sentir à vontade (se não tiver, e não esquentar de alguém pensar que você é louco, como eu, faça onde quiser) e comece, sem julgar ou colocar as palavras em ordem, a botar para fora todas as suas frustrações, sua raiva, suas tristezas, em voz alta, como se estivesse dizendo a você mesmo(a): Acorde! Cuide-se! Ame-se! Deixe de ser ou estar sendo este b... (você sabe, é um palavrão), este m..., este fdp...
Depois respire fundo, agradeça a Deus, diga a si mesmo que se perdoa e que se ama, e volte às suas atividades.
Isso me fez lembrar um amigo que tinha uma mania interessante. O banheiro da redação onde trabalhávamos era à prova de som (uma idéia interessantissima do chefe, por causa dos barulhos que volta e meia provocavam risos ou mesmo nojo). Quando o chefe ou qualquer um de nós falava algo que o ofendia, ele dizia a todos: "Gente, com licença, que já volto". Como todos nos tinhamos extrema liberdade entre os colegas e o chefe, já sabiamos o que ele ia fazer: entrava no banheiro, gritava bem alto um bom "Vá para P. Q. P...!", respirava e voltava ao grupo. Então dizia ao chefe ou a nós que iria avaliar melhor o que tinha sido dito, e prometia agir de acordo com o que fosse melhor para todo o grupo. Se não concordasse, já dizia isso na volta, mas mesmo assim atuava em sintonia com o que era decidido.
Por conta disso, o chefe criou a "sala do grito" na redação. Adorávamos entrar lá para enviar bons palavrões até mesmo para a máquina de escrever (o computador ainda era um luxo).
Você pode criar este espaço. Eu criei o meu, e isso tem me ajudado muito.
Sempre vale a pena investir num bom "descarrego", não acham?

Minha querida alma, raivas que vivi, ao longo do meu dia, acabaram
Minha querida alma, raivas que recebi, ao longo do meu dia, acabaram.

Paz, e muita luz!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

LIBERDADE PARA ESCOLHER NOVOS CAMINHOS

Dizem que as palavras ajudam, mas os exemplos é que promovem mesmo mudanças. Talvez por passar o dia todo pensando nesse ditado é que resolvi fazer, hoje, esse post.
É uma maneira de mostrar que mesmo os que procuram ajudar as pessoas com o pouco que conhece sobre comportamento humano (não, não sou expert, apenas alguém que gosta de gente), também passa por momentos complicados, e tem a chance de sentir na pele o que outras pessoas, alvos de seu trabalho, sentem.
Passo por um momento de intenso estresse, que acabou me causando sérios problemas físicos. Estou cansado, com a necessidade de me motivar, à procura de algo que possa, quem sabe, dar uma nova guinada na minha vida. Não se trata de buscar motivos para viver, ou algo parecido, mas algo que a faça diferente do que é no momento.
Tenho sentido que preciso abrir mão de muitas coisas, de muitas manias e, até, de algumas pessoas. É algo comum em alguém que tem, sim, muitos amigos, muitas responsabilidades, mas que precisa fazer uma certa "limpeza".
Optei por fazer esta escolha, e vou seguir nesta proposta.
Você também pode fazer o mesmo.
Se tem alguma dúvida sobre esta necessidade, dê uma olhada neste texto de Wilson Meiler, que encontrei por acaso na Net mas me serviu muito:

"Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo. Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário.
Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado. Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina conosco e nunca usamos. Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.
Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais. Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente. Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.
Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais. Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia. Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais. Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior". Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.
Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve. Liberdade de experimentar o desapego. Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem".

MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE LIBERDADE, LIBERDADE, LIBERDADE!"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

METÁFORA DO DIA: DOIS PESCADORES

O primeiro pescador:
Este pescador vai à pesca, leva uma rede e lança-a ao mar. Na altura certa, puxa a rede e o que vem nela? Peixes, algas, lixo do mar e outras coisas.

O que faz este pescador?

Ele só tira os peixes e deixa o resto na rede. São coisas pequenas, tão insignificantes!
Quando o pescador for lançar novamente a rede ao mar, ela ainda está toda suja, pegajosa, pesada e até cheira mal! Isso vai atrasar a pesca. A confusão é tanta que os próprios peixes quase nem entram na rede.

Na altura em que o pescador puxa a rede do mar para tirar o peixe, ele só vê muita confusão. Não vê peixe nenhum. Ele fica muito chateado, deixa a rede no mar e vai para casa sem peixe. A única solução para ele é comprar uma rede nova.

O segundo pescador:
Este pescador também vai à pesca, lança a rede ao mar, tal e qual como o outro pescador. Na altura de puxar, ele tem o mesmo tipo de peixe, de algas e de lixo.

Mas o que é que ele faz?

Ele tira os peixes e depois também limpa a rede, tirando também todas as algas e lixo. Por vezes, até são coisinhas pequenininhas, sem importância alguma, mas ele limpa a rede.
O que é que acontece?

Sempre que este pescador vai à pesca é fácil para ele. Ele só lança a rede e já está!

Ela está sempre pronta para ser usada. Ele chega a casa com o peixe para vender, tem muito lucro e supre as necessidades da sua família.

E a rede de sua vida? Tem sempre algo "insignificante" que você insiste em não limpar?

"Minha querida alma, raivas, medos, preocupações e tristezas que vivi, e recebi, acabaram"

"Minha querida alma, seja fonte de autoconsciência e coragem para encarar meus problemas"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

METAFORA DO DIA: TUDO PASSA!

Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:

- Não sei por que me sinto estranho e preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.

Os sábios resolveram dar um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:

Debaixo do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir o anel quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando TUDO estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais puder ser feito, aí o rei deve abrir o anel.

O rei seguiu o conselho. Um dia o país entrou em guerra e perdeu. Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que perdeu os companheiros e o cavalo.

Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. Os pés sangravam, mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiado, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:

- Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem...

Olha o abismo e vê leões lá embaixo, não tem mais jeito. Os inimigos estão muito próximos, e aí o rei abre o anel e lê a mensagem: "Isto também passará". De súbito, o rei relaxa. Isto também passará e, naturalmente, o inimigo mudou de direção. O rei volta e tempo depois reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem: "Isto também passará". Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.

Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldades, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos lembremos de que tudo é efêmero, de que tudo passará, de que é impossível perpetuarmos os momentos que vivemos, queiramos ou não, sejam eles escolhidos ou não.

A ansiedade, freqüentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível, mesmo. Mas, em muitos momentos, precipitamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre quase sempre.

A calma, conforme o ditado popular, pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós... Manter as emoções constantemente sob controle é pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos.

"Dar tempo ao tempo" não é sintoma de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos.

"Minha querida alma, seja fonte de tranquilidade e paz interior".

segunda-feira, 13 de abril de 2009

AS PENAS

Esta é para aprender a importância das palavras, boas e más.

Certa vez, uma jovem foi ter com o bom homem, São Filipe Neri, para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma de suas falhas: não que ela fosse má, mas costumava falar dos vizinhos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal – sem nenhum proveito para ninguém.
São Filipe lhe disse:
– Minha filha, você age mal falando dos outros; tenho que lhe passar uma penitência. Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.
Ela pensou com seus botões que era mesmo uma penitência muito singular! Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu caminhando e arrancando as penas, como ele lhe dissera. Depois, voltou e reportou a São Filipe.
– Minha filha – disse o Santo –, você completou a primeira parte da penitência. Agora vem o resto.
– Sim, o que é, padre?
– Você deverá voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.
– Mas, padre, é impossível! A esta hora, o vento já as espalhou em todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!
– É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las, se desejasse?
– Não, padre.
– Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus vizinhos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.

Texto extraido de:
O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral
William J. Bennet

'Minha querida alma, seja fonte de consciência e respeito pelo próximo".

sexta-feira, 10 de abril de 2009

CRISE? OUSADIA RESOLVE

Um lojista de Poço Fundo, preocupado com a "crise" que "assola" o Brasil (as aspas são uma boa indicação do que eu penso sobre isso), me perguntou o que eu achava sobre os problemas que tomaram conta do mundo.
Quando lhe disse que não me preocupava, e que o que viviamos na verdade era uma crise de falta de criatividade, ele a principio se mostrou ofendido. "Estou tendo prejuízo e terei até que mandar gente embora (um empregado pode morrer de fome, mas o patrão tem que manter o caviar, não é?), e você diz que isso é apenas falta de criatividade?
Para não entrar no mérito da questão, resolvi lhe contar um metáfora conhecida há muitos anos por quem trabalha com PNL.

"Um filósofo passeava por um bosque com o seu discípulo. O tema da conversa, naquela tarde, era sobre os encontros com que deparamos na nossa vida. Ensinava o filósofo que um encontro é sempre uma surpresa que nos mostra o novo, e o encanto das coisas que não conhecemos; dos caminhos que podemos descobrir.
Um encontro é sempre uma oportunidade para aprender, para crescer e para ensinar.
Num determinado momento, passavam em frente de um portal de aparência miserável, que contrastava com uma propriedade bem situada num parque de rara beleza.
"Olha este lugar, comentou o discípulo: é mesmo como o mestre diz: muita gente está no paraíso, sem se dar conta disso. Num belo sítio como este, vive-se miseravelmente."
Mas o mestre explicou: "não podemos julgar à primeira vista: precisamos verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas que o fazem mover".
Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e três filhos, com as roupas sujas e rotas.
"Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui perto", - disse o mestre ao pai da família. "Como é que vocês conseguem viver?"
'meu amigo, respondeu o homem, - nós temos uma vaquinha, que nos dá uns litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é necessário na cidade vizinha. Com uma outra parte fazemos queijo e manteiga para comermos. E assim vamos vivendo e Deus é servido."
O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a sua viagem. Um pouco mais adiante, passaram ao lado de um poço. Diz o filósofo ao aluno:
"Vai procurar a vaca daquele senhor e jogue-a no poço."
"Como assim, se ele só tem aquela vaca para a sua sobrevivência?"
Mas o filósofo não deu resposta e o aluno lá foi procurar a vaca e jogou-a no poço.
O discípulo nunca mais esqueceu aquela cena. Passados muitos anos, quando já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar, confessar àquela família o que tinha feito, pedir-lhe perdão e ajudá-la financeiramente.
Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela quinta, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquele humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver. Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
"Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?"
"Continua aqui, são eles os donos da quinta", foi a resposta.
Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por saber como é que ele tinha conseguido melhorar a quinta e mudar tudo.
"Bem, disse ele - nós tínhamos uma vaca com que nos sustentávamos. Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então para manter a família, tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levavam tempo para crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que replantar as plantas e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil; mas, quando a ceifa chegou, eu já estava vendendo legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha aqui.
Foi um sorte danada aquela vaca ter morrido!"


Não sei o que o meu amigo lojista apreendeu disso tudo, mesmo porque a história deve lhe render boas mudanças a partir do seu inconsciente (espero), mas depois que contei-lhe a metáfora simplesmente paguei a camisa que eu estava comprando e fui embora.
Espero sinceramente ter lhe ajudado.

Legrand
Livro: Códigos da Vida

"Minha querida alma, seja fonte de coragem e ousadia".

quinta-feira, 9 de abril de 2009

CRIATIVIDADE E DESAFIOS

Num belo dia, o diretor de uma grande empresa propôs um desafio para dois dos seus colaboradores de maior confiança, José e Paulo. "Amanhã pela manhã, Paulo e José, eu tenho um desafio para vocês. Estou passando 150 gramas de feijão cru e mais estas botas apertadas. Coloquem metade da porção de feijão em cada uma das botas. Vistam as botas e subam o nosso principal monte da cidade, com mais de 80 metros de altura. O prêmio será uma grande promoção", disse, e combinou que no dia seguinte os esperaria para a prova.

Paulo e José seguiram para casa. No dia seguinte encontraram o diretor e rumaram para o grande monte. Dada a largada, José logo assumiu a dianteira e chegou rapidamente ao cume do monte, enquanto Paulo ficava pelo caminho.

O chefe não acreditou no que viu. Atônito, seguiu na direção de José e perguntou.

"Como é que você conseguiu chegar ao cume do monte sem nenhuma dificuldade, já que a proposta do desafio era subir com as botas com 150 gramas de feijão dentro. Como estão seus pés?".

"Estão bem", respondeu José.

"Como assim? Não deveriam estar", disse o chefe.

- Simples meu caro diretor, levei o feijão para casa e cozinhei por muito tempo. Ai ficou muito mais fácil caminhar com as 150 gramas.

O diretor deu o cargo a José e usou seu exemplo para dar palestras a outros funcionários. "Seja criativo e escolha sempre a melhor estratégia para subir nos degraus da vida, rumo ao sucesso", era o lema dos encontros.

Autor desconhecido

"Minha querida alma, seja fonte, hoje e sempre, de muita criatividade em meus desafios"

terça-feira, 7 de abril de 2009

METÁFORAS DO DIA: O INCÊNDIO E AS BATATAS

Hoje passei por dois momentos distintos, mas igualmente fortes. O fato é que os dois foram bastante desagradáveis.
No primeiro deles, recebi uma notícia nada boa com relação a um bocado de textos e documentos importantes que tinha, inclusive um projeto de curso que tinha preparado com muito carinho: tudo se perdeu quando meu computador deu pane e tive que formatá-lo.
O segundo foi receber a informação de que um criminoso perigoso, alvo de reportagem feita por mim, havia sido libertado. Eu acompanhei todo o caso e fiquei revoltado.
Porém, ao ler as duas metáforas abaixo, foi como se cada molécula de negatividade simplesmente fosse levada pelo vento.
Confira, e deixe que elas também façam maravilhas com seu inconsciente.

Thomas Edison e o incêndio

O laboratório de Thomas Edison foi totalmente destruído pelo fogo em dezembro de 1914. Os prejuizos passaram dos dois milhões de dólares, mas o prédio estava segurado em apenas 238 mil , porque era de concreto, que se imaginava à prova de fogo. Muito do trabalho de grande inventor se foi no sinistro.
No meio do fogo, o filho de Edison, Charles, um rapaz de vinte e quatro anos, procurava desesperadamente pelo pai em meio à fumaça e aos destroços. Finalmente o achou, calmamente observando a cena, com ar de reflexão, seu cabelo branco ao vento.
"Meu coração doeu por ele", contou Charles. Era um homem de sessenta e sete anos que via tudo o que possuía se consumir nas chamas.
Quando o avistou, Edison gritou: "Charles, onde está sua mãe? Chame-a depressa e traga-a aqui, porque ela nunca mais terá a oportunidade de ver algo assim".
Por fim, os dois foram para casa, e Thomas parecia calmo, o que chegou a preocupar o fiho. Porém, no dia seguinte, ao olhar os escombros, Edison disse, impassível: "Há um lado bom na desgraça: Todos os nossos erros são queimados. Graças a Deus, podemos recomeçar do zero."
Três semanas depois do incêndio, ele inventou o fonógrafo.


Jogue fora suas batatas

Um professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula. Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas.
Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, foi ficando cada vez mais forte e insuportável. Pior ainda era que ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
Alguns deles, então, simplesmente trataram de jogar fora as batatas. Preferiram enfrentar o professor com as exigências, explicando que não dava para suportar a tarefa.

O professor, assim que ficou sabendo disso, deu a grande notícia: todos os outros alunos poderiam então jogar fora as batatas que carregavam. O alivo foi geral!
Então ele explicou. Assim como estas batatas podres, vocês tem noção do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a negatividade. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria. Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma".
Portanto, amigos, joguem fora suas "batatas".

sábado, 4 de abril de 2009

O PODER DA MENTE E A DOR

Se você já experimentou (mesmo que forçado) ficar num corredor de hospital ou posto de saúde, já deve ter acompanhado também um fato interessante: Quantas vezes duas pessoas com o mesmo problema estão reagindo de maneira diferente à dor que sentem?
E daí vem a pergunta: Se ambos sofrem da mesma doença, porque um parece sentir mais dor que o outro? A resposta é simples. A intensidade com que sentimos nossas dores depende, mesmo, da maneira como pensamos sobre elas. Isso não é conversa das pessoas que alguns podem intitular “gente esquisita que vive no mundo da lua”. É Ciência pura!
Médicos e especialistas em dor garantem que a forma como encaramos os sintomas interferem diretamente na maneira como eles são percebidos. Se temos expectativas negativas, logicamente sofreremos mais. Tem gente que não pode nem pensar em injeção, por exemplo, pois para ela a agulhada parece pior que o sofrimento que já enfrenta. E quando vem a picada...(buáááá!). E aqueles que mesmo anestesiados sentem dor quando o motorzinho do dentista entra em funcionamento (e olha que muitas vezes o profissional nem começou a usar o aparelho ainda)?
O contrário é igualmente verdadeiro: Se você tem uma postura mais positiva, mais bem humorada e confiante, a dor não parece ter tanto efeito, e o mesmo vale para a causa dessa dor, que geralmente desaparece em menor tempo que no caso oposto.
Fazendo uma visita aos sites que tratam do assunto, encontrei, no Yahoo!, algumas informações interessantissimas sobre este tema. O neurologista Ricardo Teixeira, que é nada mais, nada menos que o diretor do ICB – Instituto do Cérebro de Brasilia, fala sobre alguns mitos que envolvem a percepção da dor, além de ensinar como sentir menos incômodo por conta dela. Quem segue suas dicas garante que não depende tanto de remédios como outras que preferem desvalorizar a força do pensamento.

Verdades, mentiras e dicas
Segundo o médico, há pessoas mais sensíveis à dor. Esse é um mito que se revela verdadeiro. Há maneiras de medir a dor, detectando a intensidade objetiva dela. Por isso é que é preciso fazer cálculos para a dose correta de anestesia para cada paciente, no caso de cirurgias. Mas a escala também leva em conta critérios subjetivos: a dor pode ser a mesma, mas a percepção dela varia de uma pessoa para outra.
Outro fator interessante é que seu cérebro reaprende a interpretar a dor. Quando você mentaliza que a dor não é assim tão forte, seu organismo sente-se estimulado a conduzir os impulsos por circuitos cerebrais que rendam resposta positiva, aliviando a dor. Segundo Ricardo, não dá para dizer que nenhuma dor será sentida, mas ela será mais sutil.
Pessoas bem-humoradas sentem menos dor, mas não porque o bom humor desvia a atenção (embora isso ajude). O bom humor deixa qualquer dor mais leve por uma questão fisiológica: As piadas, o riso e outros elementos dessa postura levam seu organismo a trabalhar com maiores doses de dopamina, um neurotransmissor que traz bem-estar e está associado ao sistema de recompensa. Imagine uma criança que é jogada para o alto, dá aquela risada e diz: “De novo!”. É exatamente assim que o cérebro age quando você ri de uma pidada.
Um outro mito é o de que qualquer tipo de pensamento positivo alivia a dor. Não bem assim. Para o pensamento positivo funcionar, você precisa encontrar algo que dê prazer ao seu organismo (como no caso do bom humor). Não adianta experimentar a receita do seu vizinho ou as dicas daquele livro maravilhoso que todo mundo está lendo. Cada um de nós tem um padrão de pensamento, uma forma de encarar o que é legal, o que é ruim, mas a intensidade com que isso faz efeito em nós é diferente. Isso significa que o que é positivo para mim e me dá prazer pode ser também positivo para outra pessoa, mas não gerar a mesma sensação. Enquanto uns se aliviam bastando pensar numa floresta, num pássaro, num oceano azul... outros podem não sentir o mesmo resultado. Porém, estes mesmos melhoram ao pensar na vitória do seu time, no rosto daquela gata, na voz do seu filhinho ou filhinha...
Outra nformação importante passada pelo neurologista é de que antecipar a dor prepara o organismo para lidar com ela (quando digo antecipar, não digo tremer de medo por que “acha” que a dor vai ser terrivel...).
É por conta desse fator que é importante buscar informações sobre um procedimento que você vai realizar (como por exemplo uma cirurgia). Se você trabalhar com a sua capacidade de relaxar, o sofrimento tende a ser menor. Tem gente que se prepara desta forma para um tratamento de canal, por exemplo, e na hora tudo ocorre de maneira tranquila (Minha dentista diz que eu sou o paciente mais tranquilo que ela já encontrou graças a essa dica)
O contrário também vale: a força do seu pensamento consegue transformar uma dor simples em algo no limite do insuportável (como aqueles que, na hora da injeção, parecem estar recebendo uma facada).

As dicas abaixo, com algumas adaptações, são de Virgilio Vasconcelos. Ele ensina como amenizar sensações que comumente nos incomodam (frio, calor, dor...).
A base da estratégia é o fato de termos uma interessante capacidade de generalizar sensações. "Você já viu alguém que se dormir com os pés descobertos "morre" de frio? Só os pés estão expostos, mas a pessoa sente frio no corpo todo. Ocorre que as sensações de frio ou calor não estão no corpo todo, apenas em algumas partes. O truque é você prestar atenção de uma forma mais segmentada, mais "fina"", diz Virgilio.
Verifique isso fazendo uma varredura pelo seu corpo, procurando notar onde está mais frio, onde está quente e onde está neutro. Você vai notar várias diferenças: o que está sob roupa está de um jeito, o que está de fora de outro, podendo também haver diferenças conforme a altura da parte.
Agora escolha uma área com sensações mais definidas e dirija sua atenção para ela. Pelo menos por alguns momentos, você vai reagir somente ao que está sentindo ali. Isso é a mesma coisa que fazemos com dores: segmentar a atenção, focar e ficar reagindo só ao que estamos conscientes (já viu alguém com dor de cabeça que fica o tempo todo apalpando o local de onde ela supostamente surge?). Para não ficar prestando atenção a uma só parte do corpo, você pode atentar para várias outras e reconstruir a percepção global do corpo, desta vez com mais fidelidade.

O caminho é o seguinte:
- Pista:
você percebe sensações de frio ou calor, e as considera desconfortáveis o bastante para interromper o que está fazendo e fazer alguma coisa para lidar com as sensações.
- Decisão: você tomará providências externas, perceptivas ou ambas. Entenda externas aqui como um tomar um remédio, fazer um exercício, etc...
Se optar apenas pelas perceptivas, vai ao próximo passo.
- Segmentação da atenção: com vagar, você varre seu corpo procurando pontos ou regiões onde a sensação de dor, calor ou frio é mais intensa. Depois busca por pontos onde não está sentindo a sensação.
Se tiver alguma dificuldade neste passo, exercite-se em situações de maior contraste, como entrando em um carro que ficou ao sol, chegando em um janela onde está batendo sol (no caso do frio) ou pondo algo frio ou gelado em algum local do corpo (no caso do calor), ou ainda um banho relaxante com aquela sensação de leveza (no caso da dor).
- Reconstrução da percepção: Preste atenção novamente ao corpo como um todo, já com as percepções parciais.
- Retomada: Volte ao que estava fazendo.

Um lado bom de tudo isso é que é um tipo de habilidade, e por isso, quanto mais experiência, mais ela se torna fácil e automática. Claro que em alguns casos há limites: Se você estiver no Pólo Norte, não basta pensar no calor, não é mesmo? Nas situações-limite, em geral ainda temos algum prazer, como apreciar o aconchego de um paletó ou coberta ou o prazer aumentado de beber uma água ou suco gelados.
Quanto à dor, se você tem uma hérnia de disco, uma sinusite ou outra causa bem evidente (leia-se: fisica), as técnicas vão aliviar e te ajudar a ficar mais positivos para a cura, mas não adianta apenas se livrar do incômodo: é preciso buscar o tratamento adequado para não mais sentí-lo, certo?

"Minha querida alma, seja fonte de relaxamento e tranquilidade. Minha querida alma, seja fonte de auto-controle e confiança".
"Minha querida alma, seja fonte de PRAZER!".

sexta-feira, 3 de abril de 2009

SINDROME DO INVENTOR (OU DO SONHADOR): "E SE...?"

Hoje eu acordei com a sindrome do "E se...?". Como os últimos dias têm sido de batalhas pela recuperação da minha saúde, não estava de fato com "aquela" vontade de me levantar. Meu corpo pedia para ficar na cama, mas minha mente me lembrava a todo instante que tenho um bocadinho de responsabilidades.
Foi então que me veio, como numa forma de desabafo brincalhão, o pensamento: "E se inventassem um instrumento, uma máquina, um comprimido, qualquer coisa que fizesse com que, pelo menos por alguns instantes, a gente pudesse se separar em dois: um faria o que "precisa" fazer, e o outro faria o que "quer" fazer. Depois os dois "eus"se encontrariam e, felizes por terem alcançado seus objetivos, se juntariam numa gostosa comemoração".
Coisa boba, não?
É, pode ser...
Mas e se existisse uma máquina para transformar coisas consideradas bobas em algo real e tangível? Hum.. já não seria tão boba assim.
E se a gente pudesse chegar numa farmácia e não comprar remédios, mas cápsulas de saúde? Ao invés de curar doenças, a gente poderia "recarregar" determinadas áreas que estivessem com o combustível em falta, e nunca mais ficar doentes.
E se existisse uma máquina que diagnosticasse não só a causa física de uma dor, mas também suas causas psicológicas e espirituais? E depois disso, se houvesse uma técnica que fizesse, no mesmo instante, a pessoa se livrar dessa dor e sair com um certificado de garantia para o não ressurgimento do problema?
E se descobrissemos um jeito de criar um "identificador de função positiva" para tudo que é útil, mas pode causar algo negativo também? Ex: Se houvesse um produto ou máquina que quando alguém riscasse um fósforo para acender um fogão, tudo bem, mas se esse mesmo fósforo fosse direcionado a alguma floresta ele simplesmente perdesse suas propriedades de combustão? Essa invenção poderia estar ligada, inclusive, ao pensamento das pessoas. Sempre que pensasse em provocar um incêndio criminoso, o fósforo não acenderia. O mesmo valeria para outros instrumentos úteis (faca que corta os legumes e a carne, mas não feriria ninguém; energia elétrica que acende a luz e fornece tantos benefícios não mataria pessoas por choque...).
Ah, e se os cientistas descobrissem os genes responsáveis por elementos essenciais a bons relacionamentos, como por exemplo o gene do respeito, o do amor, o da coragem, o da solidariedade, o da honestidade, o da simplicidade... e estes genes pudessem ser aplicados a quem não desenvolveu estas qualidades.
Hummm, já imaginou se tivéssemos o "comprimido da honestidade" e eles tivessem uma dose obrigatória a ser tomada por todos aqueles que pretendem ocupar cargos públicos? Poderiamos chamar estes comprimidos e "vergonhanacaralex"!
Sabe... são tantos "e se´s...", mas foi bom levantar, ir tomar banho, fazer meu café e começar o meu dia com essas idéias na cabeça!
Como fazer tudo isso funcionar? Sei lá! Minha proposta é gerar novidades. A forma de colocá-las em prática pode ser pensada depois ou, ainda, ser deixada para quem sabe organizar e juntar as peças dos quebra-cabeças da vida. É assim que funciona: um sonhador sonha, um organizador organiza, um prático executa, e um crítico analisa onde precisa de adaptações! ME RESERVO AO DIREITO DE SONHAR, E SONHAR ALTO!
E se eu pudesse criar um jeito de fazer todas as pessoas usarem "E se?" no dia-a-dia? Será que tem alguma invenção que possa ajudar nisso? Oba! Descobri que não precisa, porque você e todas as pessoas do mundo já possuem o que é necessário para usar este recurso!
O nome é conhecido: Chama-se IMAGINAÇÃO!

Minha querida Alma, seja fonte de imaginação e criatividade. Minha querida alma, faça de mim, hoje e sempre, um sonhador carregado de positividade.

ANTES DE DESANIMAR

Recebi alguns e-mails de pessoas que têm acompanhado este blog, com uma solicitação especial: a de que postasse alguns tópicos relacionados a Motivação.
Para falar a verdade, logo que li o primeiro deles fiquei pensando como nossa vida é uma roda. O tema pedido foi, durante muito tempo, o que eu mais buscava (porque precisava muuuuito disso). Aprendi um bocado, consegui muita coisa legal, e ensinei também.
Há poucos dias, no entanto, eu estava novamente sem energia. Surgiu um probleminha de saúde (que até agora não tem diagnostico, mas tem feito com que eu passe dias e noites com dores na região lombar) e, sinceramente, a negatividade tomou conta de minha mente.
Engraçado como nestes momentos a gente só consegue ver o que passou de triste, de negativo, e o que tem de errado em nossas vidas.
E o mais interessante é que tudo parece dar errado a partir daí. Claro! É uma lei de universo (o que quer acredite que vá acontecer, é o que acontecerá).
Porém, mais uma vez este mesmo Universo foi quem me levou à saída. Nos momentos em que olho meus arquivos para atualizar este blog (a única coisa que me anima a continuar, sempre, e sempre), sempre encontro algo que serve também para minha vida.
E o texto abaixo, que tem autoria desconhecida e sofreu algumas adaptações deste que vos fala, é um exemplo disso.
É apenas um dos tantos que conheci na minha carreira de ajudador e que acabaram me fazendo acordar também para o meu próprio poder.
Agora passo para vocês este achado. Encontrem-se, e VIVA!


Eis o texto:

"Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, mesmo diante dos sinais que possam levar ao desânimo.

Fred Astaire, do “Dançando na Chuva”, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava pouco.

O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou um dos cantores de ópera mais conhecidos e admirados do mundo.

Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Ele literalmente apanhou da vida, mas nunca desistiu. Chegou a dizer um dia: "Eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro". E não é que ele conseguiu? Sem falar que ele tambem ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial.

Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes.

Richard Bach teve recusada a sua história de dez mil palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota que planava. Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota. Conhece? A partir de sua insistência, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.

Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes. Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo. Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição. Contudo, em 1900, em Paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus. Ao morrer, o hotel em Paris, onde viveu seus últimos nove anos de vida, se transformou em museu Rodin, tendo ele legado suas obras ao estado.

Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados. Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense: Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas. Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar. Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.

Charles Darwin, conta sua biografia, era considerado por todos seus mestres e por seu próprio pai, um garoto comum e intelectualmente bem abaixo do padrão médio. Por que não se permitiu desanimar, se transformou no pai da teoria da evolução. Outro cientista, Einsten (nome que hoje é usado para descrever os “crânios” da escola e das ciências) era considerado um aluno mediocre! Adivinha quem é o autor da Teoria da Relatividade?

Pense nisso e tente outra vez. E outra mais. Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas. Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito".

“MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE PERSISTÊNCIA E DE FÉ NOS MEUS SONHOS”

Em tempo: Abraços para Marcos, Bárbara, Glauco e Marta. Vocês foram as indicações que o Universo me enviou. Em novos posts, falo mais sobre este tema.

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