quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DEPENDENTES DO EXCESSO

Estive ontem acompanhando um trabalho sobre consumo e tráfico de drogas. Ouvi algumas mães, alguns usuários, e dois traficantes que se dizem arrependidos e hoje dão palestras pelo Brasil afora.
Ouvindo cada um deles, por incrível que pareça, descobri que o problema das drogas, e de tantos outros desequilibrios, não está relacionado apenas à substância utilizada, mas a algo que hoje parece tão normal quanto tomar uma cerveja: O excesso!
Temos de tudo à mão hoje em dia. Celular que só falta comer em nosso lugar, computadores de mão, tv´s com uma qualidade incrível, carros cada vez mais velozes, uma internet que liga tudo e a todos em tempo real... E nem sabemos porque precisamos disso (ou nem notamos que, na verdade, "alguém" nos convenceu de que precisamos, e esse alguém hoje está milionário graças a nós).
Compulsivamente, ligamos a internet e entramos no orkut para ver se tem recados, quem pôs fotos novas, colocamos novas imagens nossas (às vezes mais repetidas que decoreba de tabuada)..abrimos álbuns, entramos em novas redes, carregamos nosso computador com "as últimas novidades", que nem sabemos se vamos usar...
Pergunto: Que diferença há entre nós e os usuários de drogas?
Talvez apenas uma: o que fazemos é "Legal", no sentido de estar dentro da Lei. No mais, perdemos tempo, dinheiro, saúde, nos tornamos "pessoas virtuais", que muita gente conhece mas nunca conseguiu tocar (e nem sabe se existe mesmo). Pior: temos os mesmos sintomas de abstinência, nos momentos em que a energia cai, quando a policia prende o carro, quando acabam os créditos, quando faltam sms´s...
Mas, o que nos leva a isso? O mesmo que leva jovens e adultos (e até crianças) ao abuso de entorpecentes: Por um lado, um vazio existencial terrível, que causa uma angústia extrema. De outro, o consumismo, a vontade de "ter", de "mostrar", que combate essa angústia, ainda que temporariamente, mas que exige doses cada vez maiores a cada dia. 
Diante das dificuldades e dos desafios que a vida nos impõe (graças a Deus, porque eles é que nos mantém alertas), poderíamos usar dos vários recursos que temos em nosso interior, mas preferimos fugir, nos esconder atrás de máquinas, da tecnologia, da comida, das compras ou... das drogas.
Não temos coragem de "SER". Não acreditamos em nós, não acreditamos no nosso potencial. Então colocamos nossa "Fé" no que está fora, nos objetos, no "conhecimento" atual (se você é do tipo que não fica mandando sms´s a toda hora, ou é "ultrapassado" ou não é "popular"). Nos baseamos em números: Quantos amigos você tem no orkut, quantos megabytes cabem no seu celular, quantos gigas cabem no seu computador, quantos watts tem os alto-falantes do seu carro, quantos vestidos novos a garota tem, quantas baladas foi no mês passado, com quantos ou quantas transou na semana passada... e assim como as drogas e a bebida, quanto mais você aguenta ou pode ter, melhor!
E assim, o mundo continua girando, as coisas mudam numa velocidade impressionante e nós somos atropelados, esmagados pelas novidades. Se não consumirmos, estamos mortos para o mundo atual.
Será?
As clinicas de psicologia e terapias comportamentais provam que essa questão precisa ser mudada. Já percebeu que há mais pessoas procurando o psicólogo ou o psiquiatra cada vez mais cedo por causa de problemas como timidez, medo, agorafobia e depressão que os que procuram tratamento por abuso de drogas? Quantos tratamentos para angustia, estresse, falta de um sentido na vida...Não são poucos.
Estamos, enfim, acordando para esta dura realidade que nos cerca, a realidade do excesso. Vemos pessoas querendo voltar á simplicidade de "SER", de viver, de amar.
Fomos feitos para o contato, para a convivência. Fomos feitos para o toque, para o amor. A tecnologia e as novidades da vida moderna (assim como os remédios, as vitaminas para o nosso corpo) vieram para auxiliar nesta busca, não para substituí-la.
SOMENTE NA SIMPLICIDADE CONSEGUIMOS VIVENCIAR UM PREENCHIMENTO EFETIVO DE NOSSAS VIDAS.
Uma mãe, durante a conversa, me perguntou se felicidade era algo que se conquistava ou algo que se ganhava. Era a deixa que eu estava esperando: "Já ouviu a frase "eu era feliz e não sabia"?", respondi. "A felicidade é algo que a gente VIVE! Só não é feliz quem está ligado no que ainda não tem, e tenta preencher o vazio de seu interior olhando para o futuro. Se a pessoa se ligar no que é e no que já conquistou, isso, sim, é felicidade. Quando GOSTAMOS do que somos, do que temos, do que já conquistamos, o caminho para que novas conquistas fica aberto, mas estas só serão realmente valorizadas quando já estiverem no nosso passado, ou seja, quando olharmos para trás e vermos que conseguimos o que queríamos, e que queremos o que já temos".
VOCÊ "QUER" O QUE VOCÊ "TEM"? Só quem consegue responder "SIM" a esta pergunta não precisa se exceder, porque está preenchido sempre!

"Minha querida alma, vazios que vivi e recebi no decorrer da minha vida, acabaram!"
"Minha querida alma, excessos que vivi e recebi no decorrer da minha vida, acabaram!"
"Minha querida alma, seja fonte de simplicidade e de valorização da minha caminhada"
"Minha querida alma, seja fonte da mais pura e simples FELICIDADE"

domingo, 20 de setembro de 2009

Ho'Oponopono - UM RESUMO ESPECIAL

Desde que encontrei este vídeo no YT, uso para meditar com tranquilidade o Ho´oponopono, esta bela técnica para a liberdade do eu através do perdão, amor e gratidão.
Al McAllister é quem recita as petições Divino Criador e Paz do Eu

(direitos reservados a Foundation of I.)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DEEPAK CHOPRA - AS 7 LEIS ESPIRITUAIS PARA O SUCESSO E A PROSPERIDADE

Encontrei esse resumo das Sete Leis Espirituais do Deepak, com uma bela narração de Mirna Grzich, por acaso, dando um passeio na net...
Como o que é bom é pra partilhar (pelo menos isso é no que eu acredito), aí está.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

APOSTILA DE ATPP - A PEDIDOS

Foi grande o número de e-mails que recebi solicitando que o endereço para a apostila com o resumo da ATPP (Abordagem, Transformação e Programação do Preconsciente) fosse novamente colocado no ar.
Fiz melhor. Postei a apostila completa no meu site (visionfals).
CLIQUE AQUI E BAIXE O DOCUMENTO (em word)

VOCÊ ACREDITA NO PODER DA PRECE?

Na metáfora da semana, entenda o quanto vale uma boa prece.

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e também que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
— Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...
Imediatamente ele respondeu que ela não tinha crédito e nem conta em sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele poderia dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, que ele assumiria a conta.
Então o comerciante falou, meio relutante, para a pobre mulher:
— Você tem uma lista de mantimentos?
— Sim, respondeu ela.
— Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar eu lhe darei em mantimentos.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
— Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido. Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras, e sim uma oração que dizia:
"Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos..."
No mais completo silêncio, o homem deu as mercadorias para a pobre mulher, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
— Valeu cada centavo...
Só mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado!
De fato, só Deus sabe o quanto pesa uma prece...

Autor desconhecido

MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE HUMILDADE E DE FÉ

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CONHECIMENTO LIMITANTE versus MESTRES DA INOVAÇÃO

Hoje falei com um amigo de longa data, e ele estava triste, deprimido mesmo. O motivo: um trabalho que fazia numa escola, baseado na Programação Neuro-Linguística, foi bruscamente interrompido, apesar de resultados impressionantemente ótimos na relação aluno - professor, na melhoria das notas dos que tinham mais dificuldades e até na busca por recursos para a instituição. A interrupção se deu por uma única razão: o psicólogo que prestava serviços para a prefeitura resolveu questionar a atividade dele simplesmente porque... Ele não era professor, não era psicólogo, não era psiquiatra, nem psicopedagogo... Ou seja, não importava o sucesso que o trabalho tinha:como não estava dentro das "regras", não podia ser mais realizado.
Meu amigo ficou deprimido, não só porque gostava do que fazia, mas principalmente porque os que eram considerados "aptos" pelo psicólogo não tinham a menor intenção de entrar numa ação para melhorar a vida dos pequenos alunos, ou não conseguiam sequer abrir negociação para conversar com eles, com suas teorias prontas, seus conhecimentos encapsulados. Mais triste ainda ele ficou porque os líderes da escola sequer questionaram a postura do psicólogo, e entenderam suas críticas como uma "ordem" para afastar o rapaz de seu voluntariado. E assim o fizeram.
E olha que a tal escola se diz uma "árdua defensora da inovação"....  e meu amigo era apenas um voluntário, que não recebia nenhum salário por seus serviços.
Pra falar a verdade, às vezes fico assustado ao ver como tantas instituições, sejam elas de educação, religiosas e até mesmo as que se intitulam "escolas de pensamento livre" insistem em sufocar os pensadores que elas mesmas formam. Como diria Augusto Cury, autor de "A inteligência multifocal" e grande escritor da área da psicologia atualmente, chega a ser um paradoxo. O conhecimento, que deveria gerar liberdade, produz limitações.
As pessoas aprendem uma determinada teoria, até se apaixonam por ela, mas não são incentivadas a questionar, criticar, pensar coisas novas. Muitas entidades tratam mesmo é de restringir a sua liberdade de pensar, de pesquisar, de buscar coisas novas, que melhorem, que complementem ou mesmo mudem radicalmente o que foi ensinado.
Teorias se tornam crenças imutáveis, sugestões de conduta ou de trabalho se tornam leis que jamais podem ser desobedecidas e, assim, o que seria um "meio" para se entender ou fazer algo se torna o fim. Você pode conseguir resultados ótimos, provar por A + B que uma nova forma de ver, pensar e agir diante de determinadas situações funciona muito melhor que as maneiras repetidamente tentadas, e muitas vezes fracassadas. "Você não fez o que manda a regra. Tá errado!". Surgem os defensores da "maneira certa de fazer as coisas", e estes não se importam com os resultados, ou com as pessoas envolvidas, apenas com a "regra".
Gente que pensa diferente, que pensa coisas novas, que não se prende a convenções ou crenças... incomodam! O próprio Cury lembra isso, ao citar os tantos pensadores que foram discriminados ao longo da história. Eles eram "rebeldes", "perturbadores da ordem".
Sócrates foi condenado a beber veneno, pelo incômodo que suas idéias causavam na época. Para ele, no entanto, foi mais digno aceitar a condenação que ser infiel às suas idéias e ter uma dívida impagável com sua própria consciência.
Giordano Bruno, filósofo italiano, passou por diversos países. Ele procurava uma universidade para expor suas idéias, e por isso experimentou vários tipos de perseguição e sofrimento, o que culminou na sua morte.
Baruch Spinoza, um dos pais da Filosofia moderna, foi banido dramaticamente pelos membros de sua sinagoga por causa das suas idéias. Eles chegaram a amaldiçoá-lo, com : "Que ele seja maldito durante o dia, e maldito durante a noite; que seja maldito deitado, e maldito ao se levantar; maldito ao sair, e maldito ao entrar...".
Immanuel Kant foi tratado como um cão pelo incômodo que suas idéias causavam no clero da época. Voltaire, devido às suas idéias humanistas, passou por perseguições na sua época.
A lista pode ser ainda mais extensa, se pararmos para pesquisar mais.
Lembram do médico Patch Adams, que inspirou a criação dos "doutores da alegria" e tantos outros grupos que ajudam, com o humor, a curar tantas pessoas pelo mundo afora? No que dependesse de seus professores, teria desistido, e talvez nem sequer tivesse se formado (sem falar nas vezes em que acontecimentos tristes quase o derrubaram).
E quantos "entendidos" de futebol insistem em discordar da presença de Dunga como técnico da seleção brasileira de futebol, por ele não ser "um técnico de renome, ou não ter dirigido nenhum time anteriormente". E não se rendem, mesmo com o Brasil se classificando para a Copa sem o sofrimento que "técnicos de renome" não conseguiram evitar em edições passadas. (Em tempo: Estes mesmos "entendidos" defenderam a escolha de Maradona para a seleção da Argentina...rsrsrs).
Como se vè, se você é alguém a quem afastam ou discriminam porque tenta passar idéias para as quais "não tem autorização, porque não é o que se ensina nas escolas, universidades ou igrejas", fique tranquilo... Você não está só.
Agora pense na idiotice desta postura. Já imaginou alguém morrer de fome, diante de um belo prato de comida, só porque quem o fez não é um cozinheiro formado (ou a mamãe)? Já pensou em alguém esteja prestes a cair num precipicio e se recusa a dar a mão para alguém que lhe oferece ajuda, porque esta pessoa não é do Corpo de Bombeiros? Ou se você respondesse a uma pergunta simples, como "quatro" à questão "quanto são dois mais dois?", e sua resposta fosse recusada porque você não é um matemático?
Parece loucura, mas as pessoas que passam a gravitar em torno de uma teoria, e até mesmo de uma prática, sem se abrir a questionamentos, têm atitudes semelhantes às descritas acima. Então pergunto: Quem é o ignorante nesta história?
Escolas, universidades, igrejas e outras entidades ligadas ao ensino para a vida tem, pelo menos em sua vocação principal, uma função humanística, sociopolítica e socioeducacional importantíssima na vida das pessoas. Porém essas funções não têm sido exercidas adequadamente. Isso acontece porque muitas destas instituições passaram a assumir o papel de "defensora de um determinado conhecimento", e não de um espaço de democratização das idéias, onde se formam pensadores. Pior do que isso, tentam sufocar os que surgem fora de suas paredes.
Augusto Cury afirma, e eu concordo plenamente com ele, que "é preciso fazer uma revolução contra as convenções do conhecimento e o sistema rígido de pesquisa, capaz de torná-los ousados na produção de um corpo teórico próprio, uma teoria inovadora, e nem sempre se submeterem às idéias de ninguém, seja ele Freud, Jung, Roger, Moreno, Erich Fromm, Viktor Frankl, Piaget ou de filósofos tais como Kant, Hegel, Marx, Husserl, Heidegger etc. Sem se adotar essa postura não se produzirão novos pensadores, novos cientistas, não haverá a produção de teorias e nem de práticas originais, inovadoras. Uma intentona teórica, alicerçada nos princípios da democracia das idéias, deveria ser feita com algumas das "artes" principais de Inteligência Multifocal: ousadia, criatividade, arte da observação, arte da formulação de perguntas, arte da dúvida, arte da crítica, análise multifocal, entre outros procedimentos, uma postura intelectual que não oferece resistência para reciclar e reorganizar continuamente todo o conhecimento produzido. Esses procedimentos são fundamentais para romper os paradigmas culturais, o continuísmo das idéias, a  mesmice do conhecimento e, conseqüentemente, para produzir grandes mudanças na vida das pessoas" (A.C).
Eu torço para que, para o bem das crianças da escola (que não cito aqui exatamente para não gerar discussões fora do âmbito ao qual estou propondo), que as lideranças desta instituição revejam a postura que adotaram, e que pensem no que querem de bom para seus alunos, não transformando o "meio" no "fim".
Enquanto isso, meu amigo, apesar da tristeza e da preocupação com seus pimpolhos, segue ensinando, segue passando adiante as suas idéias, democratizando as informações que têm buscado por todos os cantos que vai e em todos os cursos que faz. Minha dica para ele é: "Fique feliz por estar passando por isso (Sim, Feliz!), porque você está mostrando que está no mesmo patamar de grandes mestres (Nem o maior de todos os Mestres escapou desse tipo de ação, sabia? "Não é este o filho do carpinteiro?", diziam os "doutores da lei".)
Não importa se há os que preferem morrer na mesmice a viver as novidades que surgem no dia-a-dia. Eles tem um poder efêmero, que usam como uma espécie de "bala alojada", destas que se tirarem a pessoa morre. O que vale é permanecer, como Sócrates, fiel não a um conhecimento, mas no firme propósito de ser livre, de pensar por conta própria, sem abrir mão do que se conhece, mas pronto para incluir sempre novas idéias.

"Minha querida Alma, seja fonte de ousadia e criatividade"
"Minha querida Alma, seja fonte de constantes transformações" 

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

VOCÊ É ESPECIAL

Pense por alguns minutos: o que você acha necessário para uma pessoa ser considerada "Especial"? Que tipo de ações ela precisa desenvolver, o que precisa falar,  que tipos de atitudes precisa ter?

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Pensou? Pois bem.
Encontro todos os dias pessoas que afirmam querer ser igual a fulano, parecido com ciclano, com outras que, para elas, são diferenciadas. O motivo: Claro! ELAS querem ser especiais, querem ser notadas.
O problema é que muitas vezes estas pessoas querem tanto ser diferenciadas, que nem percebem que, muitas vezes, já o são!
O Mestre Virgilio Vasconcelos fez um artigo que explica muito bem como funciona isto.
Confira:

Evidências de que você tem sido especial

"Pode ser que você de vez em quando queira se sentir especial, alguém assim diferente, que faz ou passa algo diferente para as pessoas. Gostamos disto, não? Pode ser também que você tenha chegado à conclusão de que não era tão assim especial. Ou não foi, já que a vida continua e o futuro pode ser diferente.
Por outro lado, pode ser que você tenha sido especial e não tenha percebido. O objetivo aqui é chamar sua atenção para algumas coisas em especial que você pode ter deixado passar: momentos em que você foi especial.
(Antes de prosseguir, quero fazer um pedido: por favor, suspenda o "Sim, mas...". Este é um momento de reconhecimento. Se preferir, pode deixar as objeções para depois.)
Por exemplo, considere seus amigos. Alguma vez você já ouviu o desabafo de um amigo? Já deu sugestões para um amigo lidar com algum problema? Coloque-se no lugar da outra pessoa por um momento, para perceber melhor a diferença que você fez.
Você já deu esmola para alguém? Já emprestou dinheiro para alguém que precisava? Novamente, pense na diferença que fez na vida daquela pessoa naquele momento.
Para as demais situações abaixo, gostaria que você também dedicasse alguns momentos a buscar na sua experiência algum fato relacionado:
- Já socorreu alguém ferido? Já emprestou dinheiro para quebrar o galho de alguém?
- Já teve filhos? Já acordou de noite para levar um filho no hospital?
- Já comprou algo em alguma loja, cujo vendedor era comissionado?
- Já elogiou um trabalho bem feito?
- Já deu um feedback para alguém e esse alguém pôde melhorar com seu comentário?
Em cada uma das situações, você realmente foi especial para a outra pessoa, não? Dedique mais um minutinho a pensar em mais momentos em que você fez diferença.
Considere agora as situações de grupo. Já bateu palmas para algo de que gostou? Na escola ou no trabalho, já executou uma atividade para a qual contribuiu de alguma maneira? Já jogou algum esporte coletivo?
Pense também nos desdobramentos das pequenas coisas que fez. Por exemplo, no que o amigo que consolou ou apenas ouviu poderia ter feito sem o seu apoio. Como na história do cachorro que mudou o mundo, pense como uma pequena diferença em uma pessoa pode gerar uma cadeia de pequenas mudanças que mudam o mundo anos depois.
Você já deve ter percebido que se não tivesse agido como agiu, a diferença que fez não teria acontecido. E mesmo que nada faça: quantas pessoas não se sentiram sós só porque você estava com elas? É, talvez a gente seja especial para alguém só por existir".


Viu? Então, que tal começar a pensar nos momentos em que cada uma destas coisas aconteceu com você?

Minha querida alma, seja fonte de valorização e auto-estima

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