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EXPECTATIVAS X FRUSTRAÇÕES: EU CONFIO EM MIM!

Incrível como boa parte das pessoas que me procuram quase sempre trazem alguma problema relacionado à frustração, à decepção com algo ou alguém nos quais foi depositada muita "confiança" ou de quem "se esperava mais do que foi oferecido". É um romance que não deu certo, um namorado que traiu, uma namorada que abandonou, um profissional que não rendeu o esperado, um trabalho que "não era aquilo tudo que se imaginava", um político que "não fez o que se achava que iria fazer". Algumas pessoas reclamam, choram, culpam as outras pelo sofrimento causado, mas quase sempre colocam em sua fala: "Porque eu fui tão burro(a)? Não devia ter acreditado tanto".
Aprendi, há muito tempo, que este é o grande problema de se colocar as minhas crenças, as minhas energias em algo que não esteja sob minha responsabilidade ou em alguém que não seja eu mesmo! Não há como evitar frustrações se insistimos em deixar que elementos fora de nosso controle sejam os responsáveis pelo sucesso esperado.
Muita gente confunde pensamento positivo com "expectativas externas". Por isso, se frustram com facilidade. Às vezes, estas expectativas são formadas com base nos que nos prometem. Em outras, apenas porque optamos por formá-las. Mas, em todas, a escolha em "acreditar" é somente nossa.
Posso querer uma cidade, um estado ou um país melhor, mas não posso jogar toda essa responsabilidade sobre o político de minha preferência. Eu preciso também fazer a minha parte, e estar atento para comprovar se as promessas feitas eram verdadeiras, ou se se tratavam de pura propaganda enganosa.
Posso me apaixonar, mas para tentar conquistar o alvo desta paixão só posso contar com os meus 50% de ações: Eu é que tenho que me aproximar, mostrar meu interesse, cuidar de mim (marketing pessoal...rsrs), descobrir se há possibilidade de um envolvimento... Mas não posso culpar quem eu desejo por ela querer estar com outra pessoa, por querer apenas "ser minha amiga" ou nem mesmo por sequer ter a vontade de me conhecer. Se o desejo for recíproco, no entanto, aí cada um faz a sua parte para os dois se encontrarem.
Para o meu trabalho ser um sucesso e eu ganhar o que espero, preciso me dedicar, procurar formação, melhorar cada vez mais, ser criativo... Não basta apenas escolher uma profissão e achar que a partir daí tudo vai fluir como um passe de mágica. Se o sucesso não vier, é sempre bom avaliar o que precisa ser mudado, e não atacar o trabalho, o "sistema" ou o mundo por conta disso.
Não estou dizendo que não devemos confiar nas pessoas ou em algum projeto do qual façamos parte, em suas capacidades, nas possibilidades que nos são oferecidas. Estou afirmando apenas que não podemos jogar todas as nossas fichas, e a consequente "felicidade" que queremos, em fatores que não estão ao nosso alcance.
Quando optamos por acreditar em algo, é preciso fazê-lo já sabendo que nem tudo é previsível. Assim, se as coisas não saírem como esperamos, podemos decidir entre procurar novas alternativas para mudar isso e enfim alcançar o sucesso, ou simplesmente abrir mão por um novo foco, sem culpa e sem cobranças.
Estejamos atentos às nossas escolhas. Confiemos nas pessoas, mas não joguemos nelas a responsabilidade pelo que queremos. Assumamos nós as nossas próprias responsabilidades, estando sempre abertos à novas possibilidades! Eu não posso mudar o comportamento de ninguém que não o deseje, mas posso mudar o meu, a fim de alcançar um objetivo. Não posso obrigar ninguém a fazer o que eu quero, mesmo que isso tenha sido prometido um dia (as pessoas mudam, graças a Deus), mas posso me programar para responder a qualquer desafio que me imponham.
Ter duas opções é sempre melhor do que ter apenas uma ou nenhuma, não é? Quando temos opções, a tendência é sempre escolher a melhor para nós, para nosso equilibrio.
Há muito tempo, eu escolhi viver sem expectativas no que se refere ao que está fora de mim. É a melhor maneira, na minha concepção, de se manter sempre flexível e, acima de tudo, não ficar sofrendo à toa por conta de frustrações.

"Minha querida alma, seja fonte de equilibrio, respeito ao limite dos outros e confiança em mim mesmo"

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