segunda-feira, 15 de junho de 2009

O AMOR É CEGO (TAMBÉM PARA A CIÊNCIA)

Vi essa matéria no Yahoo! e não resisti: tinha que postá-la aqui. Cientistas confirmam que o Amor - Paixão desativa o senso crítico do cérebro. Depois... só Deus sabe!

Não é de hoje que o ditado popular "o amor é cego" é defendido com unhas e dentes quando o assunto é relacionamento. A frase é muito utilizada principalmente quando se vê um casal formado por pessoas de mundos diferentes, de pensamentos diferentes, idades diferentes, e até mesmo personalidades diferentes (Como por exemplo a boa moça que se envolve com um sujeito nada indicado, mesmo com um monte de gente dizendo para ela não cair nessa...). Às vezes, ela vem carreada de preconceito (quando a cor é diferente, a religião, a altura, o peso, a "beleza"...).
No entanto, estudos recentes comprovam que essa idéia vai muito além de um ditado popular. O neurologista André Palmini, da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), afirma que quando o assunto é o efeito do amor no cérebro, a frase é comprovada cientificamente. Segundo ele, quando a pessoa está apaixonada por alguém, seu cérebro desativa estruturas responsáveis pelo julgamento crítico e por nos manter alerta contra ameaças do ambiente.
Os estudos ainda confirmam que os mecanismos cerebrais que identificam as atitudes dos outros de forma crítica são desativados. Dessa forma o apaixonado dificilmente consegue ver os defeitos e desconfiar da pessoa amada.
Hoje em dia, a Ciência dedica-se a entender o que motiva a mudança nas sinapses neuronais com o passar do tempo e o avanço da relação. Com a consolidação do sentimento, a pessoa passa a ver a outra pessoa amada de maneira muito parecida com a que vê as outras pessoas. O grande segredo a ser ainda descoberto pela neurociência é porque as pessoas continuam juntas, mesmo com as mudanças no comportamento cerebral.
Ou seja, enquanto a paixão está ativa, ainda dá pra explicar porque a pessoa ainda continua com o seu parceiro ou sua parceira, mas depois de um certo tempo, quando esta "Máscara" cai, os motivos que a fazem continuar ainda são desconhecidos, pois o "encanto" já passou.
Portanto, se você é daqueles ou daquelas que costumam criticar quem não vê os defeitos que todos nós vemos, saiba que a questão está no cérebro, e não nos olhos.
Por outro lado, quando me perguntam: "Como saber se eu estou realmente apaixonado(a) por aquela pessoa?", sempre respondo que é muito fácil: "Quando não existe mais nada entre você e ele(a), não tem nenhum empecilho, nenhuma condição, nenhuma qualidade ou defeito, mas apenas o "Eu e Você", aí você está apaixonado (a) de verdade".
Digo isso porque muita gente "procura" visualmente por uma paixão (a beleza, as qualidades, o poder aquisitivo, etc...). Ora! Se "o amor é cego", como posso "ver" por quem ou por qual tipo de pessoa irei me apaixonar?
Pois é... a Ciência mais uma vez comprova que "a voz do povo é a voz de Deus".
É por isso que acredito: para amar, para se apaixonar, tem que ter coragem, pois se trata, literalmente, de um passo (delicioso) no escuro! Felizes os que se arriscam nesta maravilhosa caminhada!

"MINHA QUERIDA ALMA, SEJA FONTE DE CORAGEM E DE LIBERDADE PARA AMAR"

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Maio (8)

2 comentários:

  1. Será q é assim msm? Ainda tnho dvidas... Como saber se o que sinto é amor mesmo ou apenas encanto por algo que a pssoa tem, como um rosto bonito,por exemplo?

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  2. ANTONIO CARLOS - VISION27 de junho de 2009 às 19:03

    Bem...seja lá quem for você, "anonimo", fica a pergunta: Pra que saber?
    Uma das coisas que causam o maior sofrimento nas pessoas é exatamente este desejo de "controle" de tudo e de todos (inclusive dos sentimentos). A gente não sabe o que vai no coração do outro, só o que estamos sentindo agora, em nosso próprio coração. Pra descobrir se é amor, ou não, acredito que só fazendo algo que os controladores têm pavor: ARRISCAR, DAR UM PASSO NO ESCURO!
    Certo?

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