terça-feira, 7 de julho de 2009

A SAÍDA ESTÁ LOGO ACIMA

Estava conversando com um grande amigo, o Fernando, que há muito tempo está morando na Espanha. Ele está agora ministrando palestras de Programação Neuro-Linguistica e também sobre a Inteligência Multifocal (Teoria filosófica do Dr. Augusto Cury e que será alvo de alguns posts por aqui também). Como não poderia deixar de ocorrer, nosso papo, em pouco tempo, passou a girar sobre crenças, que era a nossa principal área de atuação quando trabalhávamos na Pastoral da Juventude.
Durante a conversa, lembrei-me das tantas vezes que pessoas nos procuravam para pedir ajuda porque não encontravam saídas para seus problemas, e quando estes problemas nos eram contados víamos que o que ocorria, de fato, era exemplos clássicos de como estar preso a crenças limitantes levavam ao desespero, mas muito dificilmente à resolução.
Eram pessoas que enfrentavam situações para as quais elas tinham soluções que não funcionavam, mas que insistiam em repetir as tentativas.
Gente que não conseguia sair de relacionamentos difíceis, simplesmente porque não conseguia enxergar outras alternativas que não se entregar ao sofrimento inútil e ao conformismo.
Gente que não conseguia pagar suas dividas porque insistiam em manter um estilo de vida que não combinava com as suas realidades.
Gente que tinha uma exigência quanto ao que os outros poderiam oferecer, mas não sabiam como retribuir e não entendiam porque as pessoas se afastavam.
Depois desta conversa, ele me mandou um e-mail com esta metáfora, sugerindo que eu a aplicasse nas minhas próximas palestras sobre resolução de problemas. Resolvi começar por aqui.

Confira:

"Se um falcão for colocado em um cercado com um metro quadrado inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua incrível habilidade de voar, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa um vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar, permanecerá prisioneiro pelo resto da vida nessa cadeia sem teto.

O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo que consegue fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se jogar.

Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair através dos lados próximos ao fundo. Procurará uma maneira onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tento se atirar contra o fundo do vidro.

Há pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo "acima."".

Pois é... você também faz isso? Então pare um pouco e olhe para outros ângulos, antes de tomar atitudes conhecidas, mas nem sempre eficientes.

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