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UMA CORRENTE PELA PAZ


A semana passada foi uma das mais tristes para muitas familias. Foi também a que mais chamou a atenção da Imprensa para uma forma de violência que assusta, mas parece aumentar a cada dia: os crimes por motivos fúteis, assassinatos por questões banais. Uma mulher foi morta porque chamou a atenção de uma criança por ela ter cuspido nos outros em um shopping. A tia não gostou e, com outras três, a espancaram. Um homem foi assassinado só porque seu carro atingiu o retrovisor de outro. Levou um tiro após reclamar por ter o filho baleado pelo assassino. Nem os apelos da familia impediram o ato insano do atirador.
Uma esposa traida perguntou a uma adolescente se ela sabia quem estava tendo um romance com o marido. A menina disse que não sabia, mas o simples ato de conversar com a mulher fez com que as amigas da suposta amante espancassem a garota. Ela morreu após agonizar por um mês.
Um marido deu três facadas na esposa simplesmente porque ela cortou o cabelo. Para ele, o ato foi uma forma de lhe mostrar que ela não o respeitava, pois achava que tudo foi feito apenas para chamar a atenção de outros homens.
Um menino tentou pegar uma pipa que havia caido no quintal de um vizinho. Foi preso dentro da casa do sujeito e enforcado durante uma sessão de espancamento.
Um rapaz quase esbarrou numa mulher grávida, quando corria para pegar o ônibus. Pediu desculpas, as desculpas foram aceitas, mas um homem que viu os fatos simplesmente telefonou para um assassino, que entrou no ônibus e atirou várias vezes contra o jovem, que tinha apenas 16 anos.
Muitas explicações são dadas para fatos como estes, e tantos outros que ocorrem no dia-a-dia do Brasil e do mundo. Jogam a culpa no estresse, na falta de recursos financeiros, na constante guerra pela sobrevivência... Muitos nem sequer se lembram que todas estas justificativas passam por apenas uma: Nós nos tornamos máquinas de ganhar (ou perder) dinheiro, e não aprendemos a ser simplesmente HUMANOS. Não buscamos nos entender (a si mesmos primeiro, porque senão não conseguimos entender ninguém), não procuramos fazer uma viagem interior para compreender e controlar nossas emoções... Vivemos em função do que pede a sociedade, que impõe suas regras e não se importa com a vida, com o amor, com as vivências de cada um.
Somos todos responsáveis por tudo que está acontecendo, mesmo que não aceitemos este fato.
O mundo é o que acontece nele é reflexo do que somos, do que pensamos, do que vivemos, do que acreditamos. Mesmo que inconscientemente, promovemos atos como os descritos acima e até piores, porque no fundo, no fundo, já achamos "normal" que insanidades assim aconteçam.
Por isso, é hora de assumir nossas responsabilidades!
Como? Vamos sair por aí protestando contra a violência com faixas e cartazes, pedindo providências às autoridades?
Não... mesmo porque não adianta pedir providências para os outros quando nossas mentes continuam a produzir o ambiente ideal para o aumento da violência.
As dicas que ofereço são apenas duas, e podem ser feitas na tranquilidade de sua casa, nos momentos em que você quiser.
A primeira delas é simplesmente se entender. Começar a prestar atenção em suas emoções, em como se deixa levar por elas, e passar a aceitá-las como parte de seu ser, mas com a certeza de que você é o unico (a unica) que tem controle sobre elas, e não elas sobre você. Quando você decide agir negativamente com base em uma emoção, o faz por decisão própria, e não por "uma força maior". Por mais violenta que seja uma emoção (que muitos advogados até apontam como justificativa para crimes), ela não tem o poder de interferir na sua capacidade de decidir o que é melhor para si e para os outros. Se você decide agredir, ferir, matar... é porque pensa que isso vai lhe trazer algo de bom (ou seja, é egoismo puro).
A segunda vem do Ho´oponopono, esta técnica havaiana maravilhosa que nos ensina a assumir a parte que nos cabe de responsabilidade pelo que acontece à nossa volta. Com base na oração básica do Ho´oponopono, resolvi iniciar uma corrente pela paz.
Cada vez que vejo, ouço ou acompanho um caso de violência (e como repórter isso é muito comum no meu dia-a-dia), digo para mim mesmo, olhando firme para as pessoas envolvidas na matéria ou para os que estão à minha frente no caso que vou registrar: "Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um, limpe em mim o que estiver contribuindo para este problema (a briga, o assassinato, o furto...). Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato".
Todos os dias, na hora em que acordo, ao meio-dia em ponto e na hora de dormir, a oração tem algumas mudanças nas palavras, mas o mesmo sentido. "Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um, limpe em mim o que estiver contribuindo para a violência em minha cidade, no Brasil e no Mundo. Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato". Repito esta oração por um minuto, e depois retomo as atividades ou me deito para descansar.
Como vê, não é nada dificil. Se um médico conseguiu curar praticamente um pavilhão inteiro de um hospital psiquiátrico onde só ficavam criminosos cruéis, porque nós não conseguiríamos mudar o mundo? Eu acredito, e peço que você também acredite: NÓS PODEMOS!
Faça esta oração todos os dias, junte-se a nós (outros amigos já aderiram à proposta) nesta batalha pela Paz, e vamos limpar em nós tudo que provoca tanta negatividade, para carregar o mundo de positividade.

"Minha querida alma, seja fonte de equilibrio. Minha querida alma, seja fonte de PAZ!".

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Comentários

  1. "Divino Criador, limpe em mim o que estiver contribuindo para a violência no Brasil e no Mundo. Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato..."
    Muito bom, Toninho!

    ResponderExcluir
  2. "Divino Criador, Pai, Mãe, Filho em Um, limpe em mim o que estiver contribuindo para a violência em minha cidade, no Brasil e no Mundo. Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato".

    Joaçara

    ResponderExcluir

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